Percepção de Grupos de Diagnósticos Homogêneos e cultura inovadora por profissionais de enfermagem

Autores

  • Iouri Gorbanev Pontifícia Universidade Javeriana
  • Sandra Agudelo-Londoño Universidade de Antioquia
  • Ariel Cortes Universidade Nacional da Colômbia
  • Francisco J. Yepes Universidade de Antioquia

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.rfnsp.v33n3a09

Palavras-chave:

difusão de inovações, inovação organizacional, cultura organizacional, gestão clínica, ajuste de risco

Resumo

Os profissionais de enfermagem desempenham um papel importante no Hospital no momento de implementar inovações. Desconhece-se a sua percepção diante dos Grupos de Diagnósticos Homogêneos como uma inovação. Objetivo: caracterizar a percepção dos profissionais do departamento de enfermagem sobre os Grupos de Diagnósticos Homogêneos como uma inovação, em um Hospital de alta complexidade na Colômbia. Metodologia: estudo de caso. A informação foi obtida por questionário e grupo focal. Calcularam-se estatísticos descritivos para as percepções da inovação; foram transcritos e analisados os dados do grupo focal. Resultados: a percepção da cultura inovadora foi positiva e se encontraram diferenças de acordo com a educação, posição hierárquica e sexo; as outras variáveis não foram significativas. Diante dos Grupos de Diagnósticos Homogêneos como inovação só 12,5% dos participantes os conheciam, predominando uma atitude positiva. O atributo que gerou menos entusiasmo e maior dispersão foi a complexidade dos GDH. Não houve diferenças na percepção diante dos cinco atributos por nenhuma variável demográfica. Conclusões: a homogeneidade da percepção sugere um ambiente favorável para implementar os Grupos de Diagnósticos Homogêneos.

|Resumo
= 320 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 113 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Iouri Gorbanev, Pontifícia Universidade Javeriana

Jornalista internacional do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscovo. Magíster em Economía, Pontifícia Universidade Javeriana, Colômbia.

Sandra Agudelo-Londoño, Universidade de Antioquia

Magíster em Epidemiologia, Profissional em Gestão de Sistemas de Informação em Saúde, Universidade de Antioquia. Pontifícia Universidade Javeriana, Bogotá, Colômbia.

Ariel Cortes, Universidade Nacional da Colômbia

Médico Cirurgião, Universidade Nacional da Colômbia. Administrador Público, Escola Superior de Administração Pública. Magíster em Economia, Pontifícia Universidade Javeriana. Mestrado em Administração e Direção de Serviços Sanitários. Universidade Pompeu Fabra. Aspirante a Doutorado em Epidemiologia e Saúde Pública, Universidade Rey Juan Carlos de Madrid, Espanha. Pontifícia Universidade Javeriana, Bogotá, Colômbia.

Francisco J. Yepes, Universidade de Antioquia

Médico, Magister em Saúde Pública, Universidade de Antioquia. Mestrado em Ciências em Administração de Serviços de Saúde e Doutor em Saúde Pública, Universidade de Harvard. Pontifícia Universidade Javeriana, Bogotá, Colômbia.

Referências

(1). Fetter R, Shin Y, Freeman J, Averill R, Thompson J. Case Mix De-finition by Diagnosis Related Groups. Med Care. 1980; 18(Suppl): p. 1-53.

(2). Barney J. Organizational culture: can it be source of sustained competitive advantage? Academy of Management Review. 1986; 11(3): p. 656-65. DOI: https://doi.org/10.5465/amr.1986.4306261

(3). Schein E. Organizational culture and leadership New York: Wiley; 2010.

(4). Greenhalgh T, Robert G, MacFarlane F, Bate P, Kyriakidou O. Diffusion of innovation in service organizations: Systematic re-view and recommendations. Milbank Quarterly. 2004; 82(4): p. 581–629. DOI: https://doi.org/10.1111/j.0887-378X.2004.00325.x

(5). Djellal F. Innovation in hospitals: a survey of the literature. Euro-pean Journal of Health Economics. 2007; 8: p. 181–193. DOI: https://doi.org/10.1007/s10198-006-0016-3

(6). McGinnis S, Pumphrey L, Trimmer K, Wiggins C. A case study in IT innovation in a small rural community hospital. Research in Healthcare Financial Management. 2004; 9: p. 9-20.

(7). Fleuren M, Wiefferink K, Paulussen T. Determinants of innova-tion within health care organizations. Literature review and Del-phi study, V.16, No. 2. International Journal for Quality in Health Care. 2004;: p. 107–123. DOI: https://doi.org/10.1093/intqhc/mzh030

(8). Rogers E. Diffusion of innovations New York: Free Press; 2003.

(9). Klein K, Sorra J. The challenge of innovation implementation. Academy ot Managernent Review. 1996; 21(4): p. pp. 1055-1080. DOI: https://doi.org/10.5465/amr.1996.9704071863

(10). Parker O, Debra R, Demiris G. An assessment of the readiness of hospice organizations to accept technological innovation. Journal of Telemedicine and Telecare. 2004; 10(3): p. 170 - 175. DOI: https://doi.org/10.1258/135763304323070832

(11). Veer A, Fleuren M, Bekkema N, Francke A. Successful imple-mentation of new technologies in nursing care: a questionnaire survey of nurse users. Medical Informatics and Decision Making. 2011; 11(1): p. 67 - 79. DOI: https://doi.org/10.1186/1472-6947-11-67

(12). Berwick D. Disseminating innovations in health care. JAMA. 2003; 289(15): p. 1969 - 75. DOI: https://doi.org/10.1001/jama.289.15.1969

(13). Cronley C. A cross - level analysis of the relationship between organizational culture and technology use among homeless - ser-vices providers. Cityscape: A Journal of Policy Development and Research. 2011; 13(1): p. 7-31. DOI: https://doi.org/10.2139/ssrn.1808948

(14). Su-Chao C, Ming-Shing L. The Effects of Organizational Culture and Knowledge Management on organizational innovation: em-pirical study in Taiwan. The Business Review. 2007; 7(1): p. 295 - 301.

(15). Hebenstreit J. Nurse Educator Perceptions of Structural Em-powerment and Innovative Behavior. Nursing Education Perspec-tives. 2012; 33(5): p. 297 - 301. DOI: https://doi.org/10.5480/1536-5026-33.5.297

(16). Shong-Iee I, Gammelgaard B, Yang S. Logistics innovation pro-cess revisited: insights from a hospital case study. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management. 2011; 41(6): p. 577-600. DOI: https://doi.org/10.1108/09600031111147826

(17). Richman B, Udayakumar K, Mitchell W, Schulman K. Lessons from India in organizational innovation: a tale of two heart hospi-tals. Health Affairs. 2008; 27(5): p. 1260-70. DOI: https://doi.org/10.1377/hlthaff.27.5.1260

(18). Folkmann L, Rankin J. Nurses’ medication work: what do nurses know? Journal of Clinical Nursing. 2010; 19: p. 3218–3226. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1365-2702.2010.03249.x

(19). Amo B. Employee innovation behaviour in health care: the in-fluence from management and colleagues. International Nursing Review. 2006; 53: p. 231–237. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1466-7657.2006.00455.x

(20). Weng R, Huang C, Huang J, Wang M. The cross-level impact of patient safety climate on nursing innovation: a cross-sectional questionnaire survey. Journal of Clinical Nursing. 2012; 21: p. 2262–2274. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1365-2702.2012.04170.x

(21). Herzog P. Open and closed innovation New York: Springer E-Books; 2008.

(22). Aiman-Smith L, Goodrich N, Roberts D, Scinta J. Assessing your organization ́s potential for value innovation. Research-Technolo-gy Management. 2005; 48(2): p. 35 – 42. DOI: https://doi.org/10.1080/08956308.2005.11657303

(23). DombrowskiI C, Kim J, Desouza K, Braganza A, Papagari S, Baloh P, et al. Elements of innovative cultures. Knowledge and Process Management. 2007; 14(3): p. 190–-202. DOI: https://doi.org/10.1002/kpm.279

(24). Apekey T, McSorley G, Tilling M, Siriwardena N. Leadership, innovation culture and uptake of quality improvement methods in general practice. Journal of Evaluation in Clinical Practice. 2011; 17(2): p. 311-318. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1365-2753.2010.01447.x

(25). Ekvall G. Organizational climate for creativity and innovation. European Journal of Work an Organizational Psychology (Ebsco). 1996; 5(1): p. 105 - 123. DOI: https://doi.org/10.1080/13594329608414845

(26). Armson G. How innovative is your culture?: Coaching for creativity in the workplace. Training and Development. 2008; 45(4): p. 20-23.

(27). Li J, Westbrook J, Callen J, Georgiou A. The role of ICT in suppor-ting disruptive innovation: a multi-site qualitative study of nurse practitioners in emergency departments. BMC Medical Informatics And Decision Making (Open Access). 2012; 12(1): p. 27 - 34. DOI: https://doi.org/10.1186/1472-6947-12-27

(28). Vedel I, Ghadi V, De Stampa M, Routelous C, Bergman H, Ankri J, et al. Diffusion of a collaborative care model in primary care: a longitudinal qualitative study. BMC Family Practice. 2013; 14(1): p. 1-9. DOI: https://doi.org/10.1186/1471-2296-14-3

(29). Roberts S, Demarco R, Griffin M. The effect of oppressed group behaviours on the culture of the nursing workplace: a review of the evidence and interventions for change. Journal of Nursing Ma-nagement. 2009; 17: p. 288–293. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1365-2834.2008.00959.x

(30). Scott S, Plotnikoff R, Karunamuni N, Bize R, Rodgers W. Factors influencing the adoption of an innovation: An examination of the uptake of the Canadian Heart Health Kit (HHK). Implementation Science. 2008; 3(41): p. 1 - 8. DOI: https://doi.org/10.1186/1748-5908-3-41

(31). Nasierowski W. Technology and quality improvements in Mexican companies. Journal of Quality Management. 2000; 5: p. 119 -137 DOI: https://doi.org/10.1016/S1084-8568(00)00016-X

Publicado

2015-10-05

Como Citar

1.
Gorbanev I, Agudelo-Londoño S, Cortes A, Yepes FJ. Percepção de Grupos de Diagnósticos Homogêneos e cultura inovadora por profissionais de enfermagem. Rev. Fac. Nac. Salud Pública [Internet]. 5º de outubro de 2015 [citado 31º de janeiro de 2025];33(3):397-405. Disponível em: https://revistas.udea.edu.co/index.php/fnsp/article/view/22469

Edição

Seção

Investigación