Custos de atendimento e reabilitação de pacientes com ferimentos por acidentes de transido no mundo

Autores

  • Deisy A. Velez Jaramillo Universidade de Antioquia, Clínica Las Américas
  • Luz H. Lugo Agudelo Universidade de Antioquia, Clínica Las Américas
  • Blanca C. Cano Restrepo Universidade de Antioquia
  • Paula A. Castro García Universidade de Antioquia
  • Hector I. García García Universidade de Antioquia

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.rfnsp.24631

Palavras-chave:

acidentes de trânsito, trauma, deficiência, custos da doença, carga da doença

Resumo

Objetivo: conhecer os custos diretos (CD) e indiretos (CI) do atendimento de pacientes com ferimentos por acidentes de trânsito (AT) no mundo. Metodologia: realizou-se uma revisão sistemática em PubMed, Embase, Centre for Reviews and Dissemination, Journal Storage e Storage de estudos de custos de atendimento de cítimas de AT com mais de 16 anos, entre 2 e 2013. A qualidade dos estudos foi avaliada com critérios extraídos de Drummond y col e do “Consolidated Health Economic Evaluation Reporting Standards statement (cheers)” e com outros definidos pelos autores. Avaliaram-se os DC, os CI. A carga da doença (CD) realizou-se com os Anos de Vida Ajustados por Deficiência (AVAD), e com Anos de Vida ajustados por Qualidade (AVAQ). Analisaram-se os custos gerados por Deficiência/reabilitação e Traumatismos cranioencefálicos (TCE). Os custos monetários em dólares americanos (USD) de 2010 ajustados por inflação. Resultados: analisaram-se 14 estudos, seis de boa qualidade. Encontraram-se estudos com 567.000 pacientes e 10 anos de duração, custos diretos de 48.082 e indiretos de 29.706 USD por paciente. Os custos indiretos foram superiores aos diretos. A carga da doença mostrou gandre variabilidade. Em um estudo, 60% dos pacientes com TCE sério e 20% moderado ficaram com deficiência de curto prazo e em outro, 4,6% ficou com Deficiência de longo prazo. Conclusões: existe grande heterogeneidade nos estudos, não há consenso para avaliar a qualidade destes estudos. Os custos indiretos de acidentes de trânsito são superiores os indiretos. Os custos derivados de Deficiência e de reabilitação são pouco avaliados.

|Resumo
= 635 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 242 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Deisy A. Velez Jaramillo, Universidade de Antioquia, Clínica Las Américas

Especialista em Medicina Física e Reabilitação, Médica. Clínica Las Américas. Grupo de Reabilitação em Saúde, Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia.

Luz H. Lugo Agudelo, Universidade de Antioquia, Clínica Las Américas

Médica. Magíster em Epidemiologia Clínica, Especialização em Medicina Física e Reabilitação Médica. Professora da Faculdade de Medicina, Grupo Acadêmico de Epidemiologia Clínica. Coordenadora do Grupo Reabilitação em Saúde, Faculdade de Medicina, Universidade de Antioquia. Coordenadora Medicina Física e Reabilitação. Clínica Las Américas Medellín, Colômbia.

Blanca C. Cano Restrepo, Universidade de Antioquia

Especialista em Medicina Física e Reabilitação, Especialista em Gerência de Saúde Ocupacional, Médica. Grupo de Reabilitação em Saúde, Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia.

Paula A. Castro García, Universidade de Antioquia

Mestrado em Economia da Saúde e do Medicamento, Economista. Professora da Faculdade de Medicina, Grupo Acadêmico de Epidemiologia Clínica-GRAEPIC, Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia.

Hector I. García García, Universidade de Antioquia

Magíster em Saúde Pública, Magíster em Epidemiologia Clínica, Médico. Professor da Faculdade de Medicina, Grupo Acadêmico de Epidemiologia Clínica-GRAEPIC, Grupo de Reabilitação em Saúde, Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia.

Referências

(1). Paho.org [Internet]. Washington: OMS – OPS; c2004. [Actualizado 7 abr de 2004; Citado 1 oct de 2013]. Disponible en http://www.paho.org/Spanish/DD/PIN/whd04_main.htm

(2). sigweb.cl [Internet]. Chile: Sigweb División Difusión y Comunicaciones; c2010. [Actualizado nov de 2010; Citado 1 oct de 2013]. Disponible en: http://www.sigweb.cl/biblioteca/ CostosSocialesAccidentesTransito.pdf

(3). García HI, Vera CY, Zuluaga LM, Gallego YA. Caracterización de personas lesionadas en accidentes de tránsito ocurridos en Medellín y atendidas en un hospital de tercer nivel, 1999-2008. Rev. Fac. Nac. Salud Pública 2010; 28 (2): 105-117.

(4). Sharma B. Road traffic injuries: A major global public health crisis. Public Health. 2008; 122: 1399-1406.

(5). Organización Panamericana de la Salud - Organización Mundial de la Salud. Informe mundial sobre prevención de los traumatismos causados por el tránsito, OPS – OMS. Ginebra: OPS – OMS; 2004.

(6). minsa.gob.pe [Internet]. Lima: Oficina General de Estadística e Informática del Instituto Nacional de Rehabilitación, integrantes de la ESNAT del Ministerio de Salud. c2010. [Citado 1 oct de 2013]. Disponible en: http://www.minsa.gob.pe/portada/ Especiales/2010/Transito2010/Cont_estadisticas.htm

(7). medicinalegal.gov.co [Internet]. Colombia: Instituto Nacional de Medicina legal y Ciencias Forenses - INMLCF / Grupo Centro de Referencia Nacional sobre Violencia – GCRNV. c2013. [Citado 26 abr de 2014]. Disponible en: http://www.medicinalegal.gov. co/index.php/oficina-de-prensa/684-accidentes-de-transito-encolombia-de-enero-a-septiembre-17-de-2013

(8). Hernández H. Estimadores de la magnitud e impacto de las lesiones de causa externa. Bogotá: Instituto Nacional de Medicina Legal y Ciencias Forenses - Subdirección de Servicios Forenses, diciembre de 2010.

(9). Escobar ML, Gallardo HM, Giraldo GP, Londoño JL, Rodríguez J. La carga de la enfermedad en Colombia. Bogotá D.C.: Ministerio de Salud de Bogotá, 1994.

(10). cdc.gov. [Internet]. Atlanta: Center for Disease Control and Prevention. C2014. [actualizado 27 de ene de 2014; Citado 26 de abr de 2014]. Disponible en: www.cdc.gov/injury/wisqars/index. html

(11). Drummond MF, Sculpher MJ, Torrance GW, O’Brien BJ, Stoddart GL. Methods for the economic evaluation of health care programme. Third edition. Oxford: Oxford University Press, 2005.

(12). Husereau D, Drummond M, Petrou S, Carshwell C, Moher D, Greenberg et al. Consolidated Health Economic Evaluation Reporting Standards (CHEERS) statement. BMJ 2013; 346 (f1049):1-6

(13). Murray CJL, López AD. The Global Burden of Disease and Injury Series WHO. World Bank and the Harvard School of Public Health. 1996

(14). Bureau of Labor Statistics. [Internet]. Washington: United States Department of Labor; c2014. [cited 9 de dic de 2013]. Available from: www.bls.gov/data/inflation calculator.htm

(15). Ditsuwan V, Veerman LJ, Barendregt JJ, Bertram M, Vos T. The national burden of road traffic injuries in Thailand. Population Health Metrics 2011; 9 (2): 1-9

(16). Hoang HT, Pham TL, Vo TT, Nguyen PK, Doran CM, Hill PS. The costs of traumatic brain injury due to motorcycle accidents in Hanoi, Vietnam. Cost Effectiveness and Resource Allocation 2008; 6: 1-7

(17). Prang KH, Ruseckaite R, Collie A. Healthcare and disability service utilization in the 5-year period following transport related traumatic brain injury. Brain Injury, December 2012; 26 (13–14): 1611–1620

(18). García A, Puig J. What Is the Social Cost of Injured People in Traffic Collisions? An Assessment for Catalonia. J Trauma. 2011; 70 (3): 744–750

(19). Pérez R, Híjar M, Heredia I, Jones S, Silveira EM. Economic impact of fatal and nonfatal road traffic injuries in Belize in 2007. Rev Panam Salud Pública. 2010; 28 (5): 326–36

(20). Reddy G, Negandhi H, Singh D, Singh AJ. Extent and determinants of cost of road traffic injuries in an Indian city. Indian J Med Sci 2009; 63: 549-556

(21). Rochette LM, Conner KA, Smith GA. The contribution of traumatic brain injury to the medical and economic outcomes of motor vehicle-related injuries in Ohio. Journal of Safety Research 2009; 40: 353–358

(22). Dhondt S, Macharis C, Terryn N, Van Malderen F, Putman K. Health burden of road traffic accidents, an analysis of clinical data on disability and mortality exposure rates in Flanders and Brussels. Accident Analysis and Prevention 2013; 50:659–666

(23). Juillard C, Labinjo M, Kobusingye O, Hyder AA. Socioeconomic impact of road traffic injuries in West Africa: exploratory data from Nigeria. Injury Prevention 2010; 16: 389-392.

(24). Helmkamp JC, Furbee PM, Coben JH, Tadros A. All-Terrain Vehicle–Related Hospitalizations in the United States, 2000– 2004. Am J Prev Med 2008; 34 (1): 39–45

(25). Kayani NA, Homan S, Yun S, Zhu BP. Health and Economic Burden of Traumatic Brain Injury: Missouri, 2001–2005. Public Health Reports. July - August 2009; 124: 551-560

(26). Naghavi M, Abolhassani F, Pourmalek F, Lakeh MM, Jafari N, Vaseghi S. The burden of disease and injury in Iran 2003. Population Health Metrics 2009; 7 (9): 1-21

(27). Holtslag HR, Van Beeck EF, Lichtveld RA, Leenen LP, Lindeman E, van den Werken C. Individual and population burdens of major trauma in the Netherlands. Bulletin of the World Health Organization 2008; 86: 111–117

(28). Cortez H, Gouveia M, dos Santos L, Costa J, Borges M, Vaz Carneiro A. The Burden of Disease and the Cost of Illness Attributable to Alcohol Drinking—Results of a National Study. Alcohol Clin Exp Res 2010; 34 (8):1442–1449

(29). Organización Mundial de la Salud - Organización Panamericana de la Salud. Informe mundial sobre prevención de los traumatismos causados por el tránsito. Washington: OMS – OPS; 2004.

(30). Meerding WJ, Mulder S, Van Beeck EF. Incidence and costs of injuries in The Netherlands. Eur J Public Health. 2006; 16: 271–7.

(31). Nguyen H, Q Ivers RQ, Jan S, Martiniuk A, Li Q, Pham C. The economic burden of road traffic injuries: evidence from a provincial general hospital in Vietnam. Injury Prevention 2013; 19: 79–84.

(32). Rezaei S, Arab M, Matin BK, Sari AA. Extent, consequences and economic burden of road traffic crashes in Iran. J Inj Violence Res. 2014; 6 (2): 57-63. Epub 2013 Sep 17.

(33). Mejía A, Lugo LH, Cano BC, Castro PA, Vélez DA. (2014). Determinantes de los costos de accidentes de tránsito para la ciudad de Medellín en el año 2009 – 2010. Investigación del Grupo Rehabilitación en Salud, Universidad de Antioquia. Medellín, Colombia.

(34). Lugo LH, García HI, Cano BC, Arango JC, Alcaraz OL. Multicentric study of epidemiological and clinical characteristics of persons injured in motor vehicle accidents in Medellin, Colombia, 2009-2010. Colomb. Med. 2013; 44 (2): 100-107.

(35). Dalal K, Lin Z, Gifford M, Svanström L. Economics of global burden of road traffic injuries and their relationship with health system variables. Int J Prev Med. 2013; 4 (12): 1442-1450.

(36). Kruse M. Costs of traffic injuries. Injury Prevention. Nov 2013; 0:1-6. [Epub ahead of print]

(37). Organización Mundial de la Salud. Informe Mundial sobre Discapacidad 2011. Ginebra: Organización Mundial de la Salud – Banco Mundial; 2011.

(38). Organización Mundial de la Salud. Informe sobre la situación mundial de la seguridad vial: es hora de pasar a la acción. Ginebra: Organización Mundial de la Salud; 2009. Disponible en: www. who.int/violence_injury_prevention/road_safety_status/2009.

Publicado

2016-05-21

Como Citar

1.
Velez Jaramillo DA, Lugo Agudelo LH, Cano Restrepo BC, Castro García PA, García García HI. Custos de atendimento e reabilitação de pacientes com ferimentos por acidentes de transido no mundo. Rev. Fac. Nac. Salud Pública [Internet]. 21º de maio de 2016 [citado 11º de abril de 2025];34(2):220-9. Disponível em: https://revistas.udea.edu.co/index.php/fnsp/article/view/24631

Edição

Seção

Revisión sistemática