Avaliação de material educativo do programa “Menin@s em Movimento” para o tratamento do sobrepeso infantil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.rfnsp.v36n3a11

Palavras-chave:

saúde pública, educação em saúde, educação alimentaria e nutricional, programas de nutrição, obesidade pediátrica, Programa “Menin@s em Movimento”

Resumo

Objetivo: Avaliar, num âmbito colombiano, o conteúdo da primeira apostilha do programa “Menin@s em Movimento” (desenhada na Espanha), voltada aos pães ou cuidadores, e aos meninos que padecem sobrepeso ou obesidade, disponível na internet com ingresso libre. Metodologia: Investigação qualitativa. Trás o processo de escolha, participaram 14 meninos com sobrepeso e os seus pães ou cuidadores, da Escola Básica “Caminho de Paz” do Medellín. Para a classificação dos dados antropométricos se utilizou o programa da Organização Mundial da Saúde. Para a avaliação da apostilha se elaborou uma guia de perguntas e se realizaram grupos focais; se usaram os critérios de atratividade, entendimento, identificação, aceitação e indução pra ação. Os dados se analisaram mediante o software SPSS® versão 21.0, e um protocolo de análises de dados. Resultantes: Na seção “A importância do dejejum”, do material educativo, alguns pães ou cuidadores manifestaram que é quesito indicar o jeito mais pertinente na preparação dos alimentos, em que condições e qual quantidade devem servirlhes aos seus filhos, o qual não apresenta clareza na cartilha. Aludindo aos meninos, nas secções “Meus cafés da manhã” e “Classificação dos alimentos” se encontrou que as expressões técnicas dificultam a compreensão; além disso, ao mencionar a classificação dos alimentos, alguns nem os conhecem nem consumiram jamais. Na avaliação dos critérios por parte do pai ou cuidador, ou entendimento foi mal qualificado, porque não são simples alguns termos; os meninos também qualificaram negativamente este critério, pela dificuldade para compreender glossário desconhecido devido ao seu contexto estrangeiro. Conclusões: O dejejum, ainda que é um hábito estabelecido, pode melhorar; contudo, as dicas do caderno teriam que se customizar com a linguajem e as tradições alimentares locais, para que as recomendações melhorem a aplicabilidade de este recurso educativo.

|Resumo
= 1361 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 666 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alejandro Franco Aguilar, Universidade de Antioquia

MSc em Ciências, ênfase em Nutrição Pública; bacharel em Nutriologia. Departamento de Alimentos, Faculdade de Ciências Farmacêuticas e Alimentares, Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia.

Teresita Alzate Yepes, Universidade de Antioquia

Doutorado em Educação, ênfase em Ações Pedagógicas e Desenvolvimento Comunitário; nutricionista e professora titular Escola de Nutrição e Dietética, Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia.

Diana M. Granda Restrepo, Universidade de Antioquia

Doutorado em Ciências, ênfase em Embalagens para Alimentos; profissional em Ciência e Tecnologia de Alimentos. Departamento de Alimentos, Faculdade de Ciências Farmacêuticas e Alimentares, Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia.

Lina María Hincapié Herrera, Fundação Golondrinas

Nutricionista Dietista, Fundação Golondrinas, Medellín, Colômbia.

Luisa María Muñoz Ramírez, Universidade de Antioquia

Engenharia de alimentos. Faculdade de Ciências Farmacêuticas e Alimentares, Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia.

Referências

(1). Stefanc D, Mazgon J. Use of educational materials in Slovenian Secondary Technical Education: The perspectives of teachers and students. Procedia - Social and Behavioral Sciences 2012;64:437-6.

(2). Ziemendorff S, Krause A. Guía de validación de materiales educativos (con enfoque en materiales de educación sanitaria). La salud de las poblaciones indígenas. Convenio GTZ - OPS. Chiclayo Perú; 2003. pp. 1-85.

(3). Organización Panamericana de la Salud/Organización mundial de la Salud. Orientaciones técnicas para el diseño y validación de materiales educativos para la iniciativa regional escuelas promotoras de la salud [internet]. 2006 [citado julio 2016]. Disponible en: http://www.bvsde.paho.org/bvsdeescuelas/fulltext/materiales.pdf

(4). Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (UNICEF). Guía metodológica y video de validación de materiales IEC [internet]. 2003 [citado julio 2016]. Disponible en: https://www.unicef.org/peru/spanish/validacion_materiales.pdf

(5). Vio F, Salinas J, Montenegro E, González CG, Lera L. Efecto de una intervención educativa en alimentación saludable en profesores y niños preescolares y escolares de la región de Valparaíso, Chile. Nutr. Hosp. 2014;29(6):1298-304.

(6). Vio F, Lera L, Fuentes A, Salinas J. Método Delphi para identificar materiales educativos sobre alimentación saludable para educadores, escolares y sus padres. Arch Latinoam Nutr 2012;62(3):275-82.

(7). Salazar AA, Shamah T, Escalante EI, Jiménez A. Validación de material educativo: estrategia sobre alimentación y actividad física en escuelas mexicanas. Rev. Esp. Com. Sal. 2012;3(2):96-109.

(8). García NI, Gussinyer S, Carrascosa A. Niñ@s en Movimiento, un programa para el tratamiento de la obesidad infantil. Med Clin (Barc) 2007; 129(16):619-23.

(9). García NI, Gussinyer S, Gusinyer M, Carrascosa A. Programa de tratamiento integral para la obesidad infantil ¡Niñ@s en Movimiento! Libros para casa. Barcelona: Ediciones Ergon; 2005.

Programas en movimiento. Obesidad en la infancia y la adolescencia. Centros de aplicación del programa. [internet]. [citado agosto 2016]. Disponible en: http://programasenmovimento.com/modules.php?name=webstructure&idwebstructure=124

(11). Restrepo MT, Quintero D, Martínez MM, Gómez AM. Técnicas para la toma de medidas antropométricas En: Medellín: Centro de Atención Nutricional Ltda; 2006.

(12). Onis M, Habicht JP. Antrhopometric reference data for international use: Recomendations from a World Health Organization Expert Committee. Am J Clin Nutr 1996;64(4):650-8.

(13). World Health Organization. Growth referencie 5-19 years. Application Tools. WHO AnthroPlus software [Software para evaluar el crecimiento y desarrollo de los niños del mundo] [internet]. [citado agosto 2016]. Disponible en: http://www.who.int/growthref/tools/en/

(14). Alzate T. El grupo focal: factor de eficacia en educación nutricional. Persp Nut Hum 1999;1(1):23-35.

(15). Hamui A, Varela M. La técnica de grupos focales. Inv Ed Med 2013;2(5):55-60.

(16). Escobar J, Bonilla FI. Grupos focales: una guía conceptual y metodológica. Cuaderno. Hisp. Psico. 2009;9(1):51-67.

(17). Souza MC de, Deslandes S, Neto O, Gomes R. Investigación social: Teoría, método y creatividad. Buenos: Lugar Editorial; 2007.

(18). Ramada JM, Serra C, Delclós GL. Adaptación cultural y validación de cuestionarios de salud: revisión y recomendaciones metodológicas. Sal. Púb. Mex. 2013;55(1):57-66.

(19). Barrera LF, Manrique FG, Ospina JM. Propiedades psicométricas de instrumentos utilizados para evaluar material educativo en salud. Hacia Prom. Salud. 2011;16(1):13-26.

(20). Chiang MT, Torres MS, Maldonado M, González U. Propuesta de un programa de promoción sobre un estilo de vida saludable en preescolares mediante una intervención multidisciplinaria. Rev. Cubana Invest. Biomed. 2003;22(4):245-52.

(21). Olivares S, Morón C, Zacarías I, Andrade M, Vio F. Educación en nutrición en las escuelas básicas de Chile. Food Nutr. Agric. (FAO) 2003;33:64-69.

(22). Moura MF, Lima A, Venícios M, Leite T, Martins V. Validación de juego educativo para la enseñanza de la valoración cardiovascular. Inv. y Edu. Enf. 2010;28(1):83-91.

(23). Liévano M, García G, Leclercq M, Liévano G, Solano K. Validación del material lúdico de la estrategia educativa basada en juegos para la promoción de estilos de vida saludable en niños de cuatro a cinco años de edad. Univ. Sci. 2009;14(1):79-85.

(24). Arismedi LJ, Carmona IC, Rodríguez LN, Alzate T. Validación del juego reglado “Chefcitos”, para promover hábitos de vida saludable y el consumo de frutas y verduras en escolares mayores de siete años. Colombia, 2014. Persp. Nut. Hum. 2015;17(1):67-76.

(25). Díaz XM, Mena CP, Valdivia P, Rodríguez A, Cachón J. Eficacia de un programa de actividad física y alimentación saludable en escolares chilenos. Hacia Prom. Salud. 2015;20(1):83-95.

(26). Caro JC. Determinantes sociales y conductuales en salud nutricional: evidencia para Chile. Rev. Chil. Nutr. 2015;42(1):23-29.

(27). Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura (FAO). Buenas prácticas en programas de información, comunicación y educación en alimentación y nutrición (ICEAN). Informes sobre las características de los programas de ICEAN en Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Paraguay, Perú, Uruguay y Venezuela [internet]. 2013 [citado julio 2016]. Disponible en: http://www.fao.org/3/a-as503s.pdf

Lobos LL, Leyton B, Kain J, Vio F. Evaluación de una intervención educativa para la prevención de la obesidad infantil en escuelas básicas de Chile. Nutr. Hosp. 2013;28(4):1156-64.

(29). Silva C, Teresa RN. Creating and validating educational material for patients undergoing orthognathic surgery. Asian Nurs. Res. 2012;6(4):166-72.

(30). Marins B, Soare I. Materiales educativos de vigilancia sanitaria: perfil de producción y circulación en el tema de los alimentos. Trab. Educ. Saúd. 2016;14(1):137-54.

Publicado

2018-10-27

Como Citar

1.
Franco Aguilar A, Alzate Yepes T, Granda Restrepo DM, Hincapié Herrera LM, Muñoz Ramírez LM. Avaliação de material educativo do programa “Menin@s em Movimento” para o tratamento do sobrepeso infantil. Rev. Fac. Nac. Salud Pública [Internet]. 27º de outubro de 2018 [citado 31º de janeiro de 2025];36(3):110-2. Disponível em: https://revistas.udea.edu.co/index.php/fnsp/article/view/328120

Edição

Seção

Salud de los niños