El Programa Salud de la Familia en el Brasil: de las conquistas a los desafíos
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.rfnsp.9679Palavras-chave:
desigualdad, acceso, servicios básicos de salud, salud de la familiaResumo
Este artículo presenta los resultados de un trabajo que analizó la implementación del Programa de Salud de la Familia (PSF) en el Brasil, en lo que se refiere al acceso a los servicios básicos de salud, en el ámbito del Sistema Único de Salud (SUS), de carácter público. El psf comenzó a funcionar en 1994, como una estrategia política de reorganización de la atención básica en los sistemas municipales de salud, mediante la formación de equipos multidisciplinarios que incluyen agentes comunitarios de salud. El estudio fue realizado en 12 municipios pioneros del programa, ubicados en diferentes regiones del país. Fue utilizada la técnica de análisis del discurso del sujeto colectivo, el cual se fundamentó en la hermenéutica dialéctica. Fueron entrevistados gerentes de los niveles federal, estatal y municipal de gobierno, profesionales de los equipos del PSF y usuarios del sistema. Resultados: El acceso es percibido desde una óptica basada en la enfermedad. Hay problemas de financiamiento, cobertura de la atención, sostenibilidad, capacitación de recursos humanos, definición de papeles en los equipos y de integración del psf con otros puntos del sistema (atención secundaria y terciaria). Se concluye que el PSF es una estrategia política con potencial para la disminución de las inequidades en salud desde que los gestores del sus y la sociedad asuman la responsabilidad de hacer de esa estrategia la base organizacional de la atención básica y de la construcción de un modelo de cuidado integral y familiar, orientado por los principios de la solidaridad, igualdad y justicia social.
Downloads
Referências
(1). Teixeira CF. A mudança do modelo de atenção à saúde no SUS: desatando nós, criando laços. Brasil. Saúde em Debate. 2003; 27(65): 257-277.
(2). Arouca AS. O dilema preventivista: contribuição para compreen-são e crítica da medicina preventiva [tesis]. Campinas (SP): Faculdade de Ciências Médicas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); 1975.
(3). Donnangello MC. Saúde e Sociedade. São Paulo: Duas cidades; 1976.
(4). paim Js. Medicina Preventiva e Social no Brasil: Modelos, Crises e Perspectivas. Saúde em Debate. 1981; 11(1): 57-59.
(5). Paim JS. A Reforma Sanitária e os modelos assistenciais. En: Rouquaryol MZ. Epidemiologia y Saúde, medsi. Rio de Janeiro; 1994: p. 455-466.
(6). Paim JS. Saúde da Família. En: Saúde, Política e Reforma Sanitá-ria. Espaço de reflexão e de práticas contra hegemônicas? Salva-dor: ceps/isc; 2002. p. 363.
(7). García JC. Pensamento social em saúde na América Latina. São Paulo: Cortez; 1989.
(8). Mendes RB. Medicina e História: as raízes sociais do trabalho médico. São Paulo: Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo; 1979.
(9). Teixeira cf. Políticas de Salud no Brasil: situação atual e desafios estratégicos. Saúde em Debate. 1991 Jul; 4-10.
(10). Teixeira cf. Um pouco de história...reconstruindo o debate sobre modelos de atenção à Saúde no Brasil. Promoção e Vigilância da Saúde. Salvador; 2002. p.11-22.
(11). Ministério da Saúde. Portaria nº 3.925 de 13 de Novembro de 1998: que aprova o Manual para Organização da Atenção Básica no Sistema Único de Saúde. Brasilia DF: Diário Oficial da União; 1998.
(12). Lefevre F, Lefevre, AM. Depoimentos e Discursos. Brasília DF: Liberlivro; 2005.
(13). Ministério da Saúde. Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB. Brasília DF: Ministério da Saúde; 2011.
(14). Sousa MF. Gestão da atenção básica: redefinindo contexto e pos-sibilidades. Divulgação em Saúde para Debate: Rio de Janeiro; 2000. p. 7-14.
(15). Sousa, MF. A coragem do PSF. São Paulo: Hucitec; 2001.
(16). Sobrinho EJ. O PSF nos grandes municípios: São Paulo, um investimento à parte! En: Sousa, MF. Os sinais vermelhos do PSF. São Paulo: Hucitec; 2002. p. 47-68.
(17). Sousa MF. Programa de saúde da família: estratégia de superação das desigualdades na saúde? [tesis]. Brasília DF: Faculdade de Ciências da Saúde na Universidade de Brasília; 2007.
(18). Sousa MF. Programa Saúde da Família no Brasil. Análise da desigualdade no acesso à Atenção Básica. Brasília DF: Editora do Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília; 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672008000200002
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Maria F. de Sousa, Edgar Merchán H., Ana V. Machado M.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
El autor o los autores conserva(n) los derechos morales y cede(n) los derechos patrimoniales que corresponderán a la Universidad de Antioquia, para publicarlo, distribuir copias electrónicas, incluirlas en servicios de indización, directorios o bases de datos nacionales e internacionales en Acceso Abierto, bajo la licencia Creative Commons Atribución-No Comercial-Compartir Igual 4.0 Internacional Comercial (CC BY-NC-SA) la cual permite a otros distribuir, remezclar, retocar y crear a partir de la obra de modo no comercial, siempre y cuando se dé crédito respectivo y licencien las nuevas creaciones bajo las mismas condiciones.