Representatividad de las mujeres en Brasil y Argentina: de excluidas del ámbito político a electas sin paridad de participación
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.esde.v79n174a04Palabras clave:
Políticas públicas, Representatividad, Feminismos, Paridad de participación, Cuotas de géneroResumen
El artículo analiza la representación de la mujer en la política brasileña, a partir de la metodología crítica feminista, con el fin de verificar la lógica que sustenta las injusticias relacionadas con la participación y representación política. La investigación se guía por la teoría de la justicia de género de Nancy Fraser, ya que problematiza la paridad de participación, categoría central de este artículo. Para tanto, realiza una revisión bibliográfica de los contextos históricos de la conquista de los derechos políticos de las mujeres en Brasil, para exponer cómo un feminismo liberal de buen comportamiento dejó marcas limitantes en el proceso de reconocimiento de los derechos políticos y en la representatividad. Posteriormente, realiza un análisis comparativo de las políticas públicas en Argentina y Brasil para la representación política de las mujeres, con el fin de señalar sus limitaciones. El análisis comparativo se justifica por el contexto del capitalismo periférico en ambos países y porque Argentina ha logrado una representatividad cuantitativa. A la luz de la teoría de Fraser, se concluye que, si bien la representación cuantitativa es un instrumento importante para la inclusión de las mujeres en los espacios de decisiones, es insuficiente para garantizar la representatividad, pues es necesario su reconocimiento como pares y que ellas mismas actúen según pautas feministas.
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