A designação de consequências probatórias às condutas das partes: Incumprimento de um ônus ou de um dever?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.esde.v77n170a04

Palavras-chave:

Confissão ficta, confissão presumida, indício grave, indício endoprocessual, dever de colaboração das partes na atividade probatória

Resumo

O legislador nas ordens processuais estabelece suposições nas quais designa consequências probatórias às condutas das partes, que são a confissão ficta ou presumida, a presunção de um fato e o indício grave; sua designação atende a uma razão de ser no marco da teoria geral do processo e da prova, decorrente da atuação imprópria das partes que impedem ou restringem a prática dos meios de prova, limitando o acesso à fonte de prova e assim impedindo que no processo se comprove ou não, a ocorrência de um determinado fato. Este é o tema abordado neste artigo, que tem como finalidade determinar se a consequência estabelecida dessa maneira, consistente em gerar um substituto de prova, é produto do incumprimento de um ônus sobre o qual cria uma desvantagem diante da afetação de seu interesse particular, ou trata-se do incumprimento de um dever que leva a uma sanção relacionada à violação de um interesse público. O método sob o qual foi desenvolvido atende a um enfoque de validade do direito, associado ao juspositivismo analisando a Constituição e o Código de Processo Civil.

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Biografia do Autor

José David Posada Botero, Universidad EAFIT

Abogado y Especialista en Derecho Procesal de la Universidad Pontificia Bolivariana, Maestro en Derecho Público de la Universidad EAFIT.Docentede la Escuela de Derecho de la UniversidadEAFIT, Colombia. Integrante del grupo de investigación Derechoy Poderde esta Universidad.

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Publicado

2020-06-11

Como Citar

Posada Botero, J. D. . (2020). A designação de consequências probatórias às condutas das partes: Incumprimento de um ônus ou de um dever?. Estudios De Derecho, 77(170), 95–116. https://doi.org/10.17533/udea.esde.v77n170a04

Edição

Seção

Sección temática: carga de la prueba