La anaconda como serpiente-canoa: mito y chamanismo en la Amazonía Oriental, Brasil

Alexandre Guida Navarro

doi:10.17533//udea.boan.v36n61a10

Autores

Alexandre Guida Navarro Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.17533//udea.boan.v36n61a10

Palavras-chave:

serpente-canoa, xamanismo, anaconda, cerâmicas arqueológicas, palafitas da Amazônia oriental

Resumo

Mitos sobre a criação do mundo por uma anaconda são comuns entre os índios amazônicos. A história que contam é sobre uma anaconda que se movimentava através dos meandros do grande rio, povoando as aldeias em suas margens, dando origem ao mito conhecido como serpente-canoa. Os estudos arqueológicos têm identificado desenhos de serpentes em cerâmica arqueológica da Tradição Polícroma da Amazônia (TPA) com esta narrativa, provavelmente de natureza xamânica. Este artigo apresenta evidência de que os povoadores dos palafitas da Amazônia oriental também compartilharam este mito que estava representado basicamente no suporte cerâmico, evidenciando, assim, uma interpretação arqueológica à luz de mitos amazônicos contemporâneos.

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Biografia do Autor

Alexandre Guida Navarro, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em Antropologia pela Universidade Nacional Autônoma do México. Professor em tempo integral da Curso de História e pós-graduação em História Social, e coordenador do Laboratório de Arqueologia do Rio de Janeiro. Universidade Federal do Maranhão —UFMA— (Brasil); Bolsista de Produtividade do CNPq.

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