Quem fala no ouvido de Einstein? Arte indígena contemporânea no estado de Chiapas (México)

Autores

  • Luca D’Ascia Scuola Normale Superiore di Pisa

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.boan.6779

Palavras-chave:

Chiapas (México), Arte indígena, Arte contemporânea, Identidade "neo-indiana", Tradição e modernidade, Sincretismo

Resumo

Resumo. Este artigo analisa a produção artística atual dos povos indígenas de Chiapas, combinando um enfoque sociológico e uma perspectiva estética. O levante zapatista de 1994 transformou a estrutura urbanística e o tecido social de San Cristóbal de Las Casas de tal forma que, hoje, o mundo indígena idealizado para o turismo não se compara ao mundo indígena real dos bairros urbanos. Esse contexto social condiciona a produção dos "intelectuais criativos" (artistas plásticos, escritores, músicos não tradicionais),
músicos não tradicionais) que representam os diferentes grupos indígenas de Chiapas. Os artistas plásticos
encontram-se em uma posição de inferioridade devido à falta de público e à dependência da ajuda aleatória do Estado; mesmo assim, alguns expressam uma identidade "neoíndia" baseada na reinvenção de paradigmas étnicos que confronta a modernidade e renova elementos da arte contemporânea, apropriando-se de maneira não convencional dos espaços públicos. Esses artistas exemplificam um sincretismo consciente que nos obriga a
a reexaminar os critérios étnicos e a nos distanciar do purismo antropológico para reconhecer a vitalidade experimentada e a natureza aberta das culturas indígenas contemporâneas.

|Resumo
= 165 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 162 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luca D’Ascia, Scuola Normale Superiore di Pisa

Scuola Normale Superiore di Pisa
E-mail: ortonaamare@hotmail.com

Referências

Augé, Marc (1998). La guerra de los sueños. Ejercicios de etno-fi cción. Gedisa, Barcelona.

Carrithers, Michael (1995). ¿Por qué los humanostenemos culturas? Alianza, Madrid.

Clifford, James (1993). I frutti puri impazziscono. Bollati Boringhieri, Torino.

D’Ascia, Luca (2005). Esquirlas de Chiapas. Rooswel, Bogotá.

Errington, Shelly (1998). The Death of authentic primitive Art and other Tales of Progress. University of California Press, Berkeley-Los Angeles.

García Canclini, Néstor (2002). Culturas híbridas. Paidós, Madrid.

Price, Sally (1991). Primitive Art in Contemporary Places. University of Chicago Press, Chicago.

Ramírez Poloche, Nancy (2007). “La retórica de la selva. Dos pintores indígenas: Pablo Amaringo y Carlos Jacanamijoy Tisoy”. En: Revista de Antropología e Historia deColombia. En prensa.

Sántiz, Sebastián; Gallo, Xun; Kayum, Ma’ax; Kojtom, Antún y Chawuk, Juan (2004). Cinco pintores maya. Colores de luz. Consejo Estatal para la Cultura y las Artes de Chiapas, Tuxtla Gutiérrez.

Zepeda, Masha (comp.) (1999). Plástica contemporánea de Chiapas. Consejo Estatal para la Cultura y las Artes de Chiapas, Tuxtla Gutiérrez.

Publicado

2010-09-08

Como Citar

D’Ascia, L. (2010). Quem fala no ouvido de Einstein? Arte indígena contemporânea no estado de Chiapas (México). Boletim De Antropologia, 21(38), 11–40. https://doi.org/10.17533/udea.boan.6779

Edição

Seção

Etnología Latinoamericana