Brasil-Europa. Por uma antropologia pós-nacional em tempos de transferência.
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.boan.6888Palavras-chave:
Antropologia brasileira, Antropologia pós-nacional, Pesquisa antropológica, Viagens à Amazônia, Migração científica.Resumo
Resumo. O Brasil, um país de migrantes e de fusão de culturas, incorporou influências da antropologia norte-americana e européia, mesmo que as influências da antropologia brasileira na direção oposta, ou seja, na direção da metrópole, não tenham sido conscientes. Este artigo se refere a movimentos em ambas as direções, nos quais se cruzam os nomes de vários pioneiros da antropologia brasileira. Não se trata de uma longa enumeração de personagens, teorias e motivos na forma de um mapa histórico-cultural de migrações, nem de um panfleto comemorativo ao gosto do setor cultural de uma embaixada; trata-se, sim, de tornar visível a capacidade de absorção do estrangeiro no Brasil, conhecida por Oswald de Andrade como antropofagia. Alguns exemplos ilustrarão a assimilação de antropólogos de origem não brasileira, a fim de destacar tanto suas raízes europeias quanto seu pertencimento à história da antropologia nesse país latino-americano.
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