A memória e a comunidade na experiência da vulnerabilidade. O mural de Santo Domingo Sávio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.espo.n49a05

Palavras-chave:

Memória, Comum, Comunidade, Identidade, Reconhecimento, Medellín

Resumo

Este artigo aborda a criação de uma iniciativa de memória em Medellín, Colômbia: um mural com os nomes das pessoas assassinadas no bairro Santo Domingo Sávio. Analisa-se a relação entre as concepções de memória, comum e comunidade a partir de várias perguntas: o que acontece quando se decide lembrar dos assassinos no mesmo espaço das vítimas? Por que o reconhecimento é central na discussão pública sobre a memória? Há lutos legítimos e outros ilegítimos? Quais são as vidas que contam? Trata-se de uma análise feita a partir dos resultados de duas pesquisas de doutorado com ênfase nos conceitos de comunidade, memória e identidade. Conclui-se que para o caso do mural em Santo Domingo Sávio o comum para esse coletivo é a perda e a vulnerabilidade perante a violência, o que vincula os seus habitantes é menos uma identidade positiva que o reconhecimento da falta, a vulnerabilidade e enfrentar-se com a finitude que afeta a todos.

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Biografia do Autor

Sandra Patricia Arenas Grisales, Universidade de Antioquia

Bibliotecária. Mestre em Ciencia Política. Doutora em Memória Social. Professora Escola Interamericana de Biblioteconomia, Universidade de Antioquia Calle 70 No. 52-21, Medellín, Colombia

José César Coimbra, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Psicólogo. Mestre em Teoria Psicanalítica. Especialista em Psicologia Jurídica e em Psicanálise. Doutor em Memória Social. Professor do curso de Especialização em Psicologia Jurídica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

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Publicado

2016-07-21

Como Citar

Arenas Grisales, S. P., & Coimbra, J. C. (2016). A memória e a comunidade na experiência da vulnerabilidade. O mural de Santo Domingo Sávio. Estudios Políticos, (49), 95–111. https://doi.org/10.17533/udea.espo.n49a05

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