Prevalência de anticorpos anti-Leptospira spp. em pessoas com exposição laboral no Departamento do Tolima

Autores

  • Blanca L. Guzmán Barragán Instituto Nacional de Saúde
  • Sandra M. Peña Perdomo Laboratório Departamental de Saúde Pública, Secretaria de Saúde do Tolima
  • Roy F. Flórez Rojas Universidade do Tolima
  • Diego F. Amado Gómez Universidade do Tolima, Secretaria de Saúde do Tolima
  • Elkin M. Rodríguez Ruíz Universidade do Tolima, Secretaria de Saúde do Tolima
  • Noel Verjan García Universidade do Tolima

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.rfnsp.v34n2a04

Palavras-chave:

leptospira, vigilância em saúde pública, planos e programas de saúde, avaliação de saúde

Resumo

Objetivo: estimam a prevalência de anticorpos IgM contra Leptospira spp., por ensaio de ensaio de imunossorvente ligado a enzima (elisa) na população de risco ocupacional de 8 municípios de Tolima. Metodologia: Coletaram-se amostras de sangue de 261 empregados, e analisaram-se com a técnica de elisa para detectar anticorpos IgM anti-Leptospira spp., seguido de mat e de serotipificação. Resultados: estimou-se uma seroprevalência de 25,29%, com seroatividade superior nos trabalhadores dos matadouros (34,2%), da recolecção de lixo sólido (27,1%), e nos trabalhadores dos esgotos (14,8%). A atividade nos matadouros foi identificada como fator de risco de Leptospira spp. (OR=1,86). Os serovares identificados foram L. Bratislava (16), Ballum K(5), Tarassovi K(3), Hebdomadis (2), Sejroe (2) e Icterhemorragiae (1). O município de Libano apresentou a percentagem mais alta de positividade (36,96%), seguido por Espinal e por Guamo, com 28,57 cada um. Discussão a avaliação do sistema de vigilância revelou deficiência de recursos e fraquezas dos profissionais da saúde, porque desconhecem os procedimentos, a investigação, o diagnóstico e a notificação da doença. Conclusão: a leptospirosis está nas populações de risco laboral no Departamento do Tolima, o que faz necessário acometer este problema na população de outros municípios e nos animais transmissores da doença.

|Resumo
= 420 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 178 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Blanca L. Guzmán Barragán, Instituto Nacional de Saúde

Doutorado, Mestrado em ciências, Médica Veterinária Zootecnista, Instituto Nacional de Saúde. Bogotá, D.C., Colômbia.

Sandra M. Peña Perdomo, Laboratório Departamental de Saúde Pública, Secretaria de Saúde do Tolima

Bacteriologista, Laboratório Departamental de Saúde Pública, Secretaria de Saúde de Tolima. Ibagué, Colômbia.

Roy F. Flórez Rojas, Universidade do Tolima

Estudante de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade do Tolima, Ibagué, Colômbia.

Diego F. Amado Gómez, Universidade do Tolima, Secretaria de Saúde do Tolima

Estudante de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade do Tolima. Estagiário do Programa Zoonoses, Secretaria de Saúde do Tolima, Governo do Tolima, Ibagué, Tolima. Colômbia.

Elkin M. Rodríguez Ruíz, Universidade do Tolima, Secretaria de Saúde do Tolima

Médico Veterinário Zootecnista, Universidade do Tolima. Programa de Zoonoses, Secretaria de Saúde do Tolima, Governo do Tolima, Ibagué, Tolima. Colômbia.

Noel Verjan García, Universidade do Tolima

Mestrado em ciências, Doutorado, Médico Veterinário Zootecnista, Universidade do Tolima, Ibagué, Colômbia.

Referências

(1). Picardeau M. Diagnosis and epidemiology of leptospirosis. Med Mal Infect 2013; 43 (1): 1-9.

(2). Bharti AR, Nally J, Ricaldi JN, Mathias M, Díaz MM, Lovett MA. Leptospirosis: a zoonotic disease of global importance. Lancet Infect Dis 2003; 3 (12): 757-71.

(3). Hartskeerl RAM, Collares-Pereira, Ellis WA. Emergence, control and re-emerging leptospirosis: dynamics of infection in the changing world. Clin Microbiol Infect 2011; 17(4): 494-501.

(4). Ullmann LS, Langoni H. Interactions between environment, wild animals and human leptospirosis. J Venom Anim Toxins incl Trop Dis 2011; 17 (2): 119-129.

(5). Pappas G, Papadimitriou P, Siozopoulou V, Christou L, Akritidis N. The globalization of leptospirosis: worldwide incidence trends. Int J Infect Dis 2008; 12 (4): 351-357.

(6). Ferro BE, Rodríguez AL, Pérez M, Travi BL. Seroprevalencia de infección por Leptospira en habitantes de barrios periféricos de Cali. Biomédica 2006; 26 (2): 250-257.

(7). Cann KF, Thomas DR, Salmon RL, Wyn-Jones AP, Kay D. Systematic Review. Extreme water-related weather events and waterborne disease. Epidemiol Infect 2013; 141 (4): 671-686.

(8). Arroyave E, Londoño AF, Quintero JC, Agudelo-Flórez P, Arboleda M, Díaz FJ, Rodas JD. Etiología y caracterización epidemiológica del síndrome febril no palúdico en tres municipios del Urabá antioqueño, Colombia. Biomédica 2013; 33 (1) 99-107.

(9). Jaramillo L, Arboleda M, García V, Agudelo-Flórez, P. Coinfección brucelosis-leptospirosis, Urabá, Colombia. Reporte de caso. Infectio 2014; 18 (2): 72-76.

(10). Agudelo PF, Restrepo BNJ, Arboleda MN. Situación de la Leptospirosis en el Urabá antioqueño colombiano: estudio seroepidemiológico y factores de riesgo en población general urbana. Cad de Saúde Pública 2007; 23 (9): 2094-2102.

(11). Góngora A, Parra J, Aponte LH, Gómez LA. Seroprevalencia de Leptospira spp. en grupos de población de Villavicencio, Colombia. Rev Salud Pública 2008; 10 (2): 269-278.

(12). Escobar DF, García WF, Sandoval LA, Tibaquira LE, Grisales H. Epidemiología de la leptospirosis en el departamento del Tolima, Colombia, 2009-2011. Rev Fac Nac Salud Pública 2013; 31 (1): 48-57.

(13). Abela Ridder B, Sikkema R, Hartskeerl RA. Estimating the burden of human leptospirosis. International Journal Antimicrobial Agents 2010; 36 (1): S5-S7.

(14). Costa F, Martínez-Silveira MS, Hagan JE, Hartskeerl RA, Reis MGD, Ko AI. Surveillance for leptospirosis in the Americas, 1996-2005: a review of data from ministries of health. Rev Panam Salud Pública 2012; 32 (3): 169-177.

(15). Bello S. Rodríguez M, Rodríguez F, Paredes A, Realpe M, Mendivelso F. Comportamiento de la vigilancia epidemiológica de la leptospirosis humana en Colombia, 2007-2011. Biomédica 2013; 33 (1): 153-60.

(16). Agudelo-Flórez P, Restrepo M, Lotero MA. Evaluación de la prueba de inmunofluorescencia indirecta para el diagnóstico de leptospirosis humana. Biomédica 2006; 26 (2), 216-23.

(17). World Health Organization. Human leptospirosis: guidance for diagnosis, surveillance and control. Geneva: World Health Organization. 2008.

(18). Champagne F, Hartz Z, Brousselle A, Contandriopoulo|as AP. A apresiacao normativa. En Avaliação: conceitos e métodos. Brousselle A, Champagne F, Contandriopoulos AP, Hartz Z. Avaliação: conceitos e métodos. Fiocruz. Rio Janeiro: Editora Fiocruz, 2011, pp. 29-48.

(19). Donabedian A. Una aproximación a la monitorización de la calidad asistencial (primera parte). Rev Calid Asist 1991; 6 (1): 1-6.

(20). Instituto Nacional de Salud. Protocolo de Vigilancia en Salud Pública para leptospirosis. Bogotá: Instituto Nacional de Salud, 2010.

(21). Bardin, L. Análisis de contenido. Madrid: Ediciones Akal, 1991.

(22). Vasconcelos LM, Cisalpino EO, Vieira MNR, Koury MC. Pesquisa de aglutininas antileptospira em diferentes grupos profissionais na cidade de Londrina, Paraná. Rev Soc Bras Med Trop 1992; 25 (4): 251-255.

(23). López F, Samudio M, de Assis DM, Cabello Á. Seroprevalencia de leptospirosis y factores asociados en trabajadores del servicio de aseo urbano de la Municipalidad de Asunción, Paraguay. Rev Chil Infect 2015; 32 (6): 628-633.

(24). Rodríguez-Parra ME, Bocanegra-Alonso A, Casar-Solares A, Acosta-González RI, Cruz-Hernández NI, Flores-Gutiérrez GH. Epidemiological patterns of Leptospira interrogans among slaughterhouse workers from the Eastern United States-Mexico border region. Afric J Microbiol Res 2012; 6 (7): 1584-1590.

(25). Gonçalves DD, Teles PS, Reis CRD, Lopes FMR, Freire RL, Navarro IT, Freitas JCD. Seroepidemiology and occupational and environmental variables for leptospirosis, brucellosis and toxoplasmosis in slaughterhouse workers in the Paraná State, Brazil. Rev Inst Med Trop Sao Paulo 2006; 48 (3): 135-140.

(26). Pedraza MA, Salamanca EE, Ramírez YR, Ospina MJ, Pulido OM. Seroprevalencia de anticuerpos anti-Leptospira en trabajadores de plantas de sacrificio animal en Boyacá, Colombia. Infectio 2012; 16 (1): 30-36.

(27). Calderón A, Rodríguez V, Máttar S, Arrieta, G. Leptospirosis in pigs, dogs, rodents, humans, and water in an area of the Colombian tropics. Trop Anim Health Prod 2014; 46 (2): 427-432.

(28). Orrego AU, Giraldo G, Ríos BA. Valencia PAP. Leptospirosis en personas de riesgo de quince explotaciones porcinas y de la Central de Sacrificio de Manizales, Colombia. Arch. Med. Vet 2003; 35 (2): 205-213

(29). Niloofa R, Fernando N, de Silva NL, Karunanayake L. Wickramasinghe H, Dikmadugoda N, et al. Diagnosis of leptospirosis: comparison between microscopic agglutination test, IgM-ELISA and IgM rapid immunochromatography test. PloS one 2015; 10 (6): e0129236.

(30). Bajan MD, Ashford DA, Bragg SL, Woods CW, Aye T, Spiegel RA, et al. Evaluation of four commercially available rapid serologic tests for diagnosis of leptospirosis. J Med Microbiol 2003; 41 (2): 803-9.

(31). Romero-Vivas CM, Thiry D, Rodríguez V, Calderón A, Arrieta G, Máttar S, et al. Molecular serovar characterization of Leptospira isolates from animals and water in Colombia. Biomédica 2013; 33 (1): 179-184.

(32). Romero-Vivas CM, Cuello-Pérez M, Agudelo-Flórez P, Thiry D, Levett PN, Falconar AK. Cross-sectional study of Leptospira seroprevalence in humans, rats, mice, and dogs in a main tropical sea-port city. Am J Trop Med Hyg 2013; 88 (1): 178-183.

(33). Agudelo-Flórez P, Arango JC, Merizalde E, Londoño AF, Quiroz VH, Rodas JD. Evidencia serológica de circulación de Leptospira spp en Rattus norvegicus naturalmente expuestos en una zona urbana colombiana. Rev Salud Pública 2010; 12 (6): 990-999.

(34). World Health Organization. Guidelines for drinking water quality. 4th ed. Geneva: World Health Organization, 2011.

(35). Ochoa JE, Sánchez A, Ruíz I. Epidemiología de la leptospirosis en una zona andina de producción pecuaria. Rev Panam Salud Pública 2000; 7 (5): 325-331.

(36). Romero MH, Sánchez JA, Hayek LC. Prevalencia de anticuerpos contra Leptospira en población urbana humana y canina del Departamento del Tolima. Rev Salud Pública 2010; (12 )2: 268-275.

(37). Almenteros C, Arrieta G, Máttar S, Barguil A, Tamayo L, Padilla T, et al. Seroprevalencia de leptospirosis porcina en el departamento de Córdoba. Rev Colomb Cienc Pecu 2004; 17 (2): 141-147.

(38). Giraldo GL, Orrego AU, Betancurth AM. Los roedores como reservorios de Leptospiras en planteles porcinos de la zona central cafetera de Colombia. Arc Med Vet 202; 34 (1): 69-78.

(39). Cristancho-Torres DS, Benítez-Cabrera KA, Góngora-Orjuela A. Conocimientos sobre leptospirosis en estudiantes de veterinaria y seropositividad, Villavicencio, 2011. Orinoquia 2012; 16 (2): 118-124.

(40). López YL, González C, Gallego BN, Moreno AL. Rectoría de la vigilancia en salud pública en el sistema de seguridad social en salud de Colombia: estudio de casos. Biomédica 2009; 29 (4):567-581.

Publicado

2016-05-21

Como Citar

1.
Guzmán Barragán BL, Peña Perdomo SM, Flórez Rojas RF, Amado Gómez DF, Rodríguez Ruíz EM, Verjan García N. Prevalência de anticorpos anti-Leptospira spp. em pessoas com exposição laboral no Departamento do Tolima . Rev. Fac. Nac. Salud Pública [Internet]. 21º de maio de 2016 [citado 5º de fevereiro de 2025];34(2):156-6. Disponível em: https://revistas.udea.edu.co/index.php/fnsp/article/view/22372

Edição

Seção

Investigación