Padrões de prescrição de medicamento para a Diabetes Mellitus tipo 2 em cinco departamentos da Colômbia em 2014

Autores

  • Noël C. Barengo Organização para a Excelência da Saúde, Universidade Internacional da Flórida https://orcid.org/0000-0003-0660-3091
  • Sandra Camacho Organização para a Excelência da Saúde
  • Pilar Andrea López Organização para a Excelência da Saúde
  • Paul Anthony Camacho Fundação Oftalmológica de Santander
  • Ángel Alberto García Hospital Universitário San Ignacio, Pontifícia Universidade Javeriana
  • Jaime Alejandro Hincapié Clínica Integral de Diabetes
  • Alexander Maceneth Centro Médico Oftalmológico
  • Patricio López Jaramillo Fundação Oftalmológica de Santander

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.rfnsp.v36n2a08

Palavras-chave:

atendimento primário de saúde, diabetes mellitus tipo 2, prescrições de medicamentos, Colômbia

Resumo

Objetivo: descrever os padrões de prescrição dos medicamentos para a Diabetes Mellitus tipo 2 (dm2) e de comorbilidades de pacientes atendidos em cinco instituições de serviço de saúde da Colômbia. Metodologia: estudo descritivo transversal, no qual revisaram-se as histórias clínicas de 5098 pacientes com dm2, atendidos em centros de atendimento ambulatorial localizados em cinco cidades colombianas, entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2014. Cada paciente com dm2 tinha pelo menos duas consultas ambulatoriais registradas durante o período do estudo. A informação coletou-se através de inquérito eletrônico. Para a categorização dos medicamentos, utilizaram-se os guias nacionais e internacionais para o tratamento da diabete. A análise dos dados realizou-se utilizando o programa spss® 21. Resultados: os medicamentos de prescrição mais frequente foram biguanidas (59%) e as sulfoniluréias (28%). A prescrição de inibidores da dipeptidil peptidase IV foi 7% e a frequência de prescrição de agonista do receptor do péptido similar ao glucagão tipo 1 (ar glp-1) foi de 2%. O medicamento com mais frequência de prescrição como monoterapia foi as biguanidas (22%). A combinação mais frequente foi biguanida e sulfoniluréias (21%). A segunda combinação mais frequente foi biguanida com insulina (10%), e outras combinações. 27% dos pacientes com dm2 não recebeu tratamento farmacológico nenhum para a diabetes. Respeito dos medicamentos para comorbilidades, 52% dos pacientes utiliza pelo menos um tipo de anti-hipertensivo, 39% utiliza pelo menos um tipo de hipolipemiante e 35% utiliza ácido acetilsalicílico. Conclusões: as biguanidas foram o medicamento com mais frequência de prescrição, e depois as sulfoniluréias. Um de quatro pacientes não rinha registro de prescrição de medicamentos. O uso de ácido acetilsalicílico como prevenção do risco cardiovascular foi menor do que se esperava.

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Biografia do Autor

Noël C. Barengo, Organização para a Excelência da Saúde, Universidade Internacional da Flórida

Organização para a Excelência da Saúde, Bogotá, Colômbia. Faculdade de Medicina Herbert Wertheim, Universidade Internacional da Flórida, EUA.

Sandra Camacho, Organização para a Excelência da Saúde

Organização para a Excelência da Saúde, Bogotá, Colômbia.

Pilar Andrea López, Organização para a Excelência da Saúde

Organização para a Excelência da Saúde, Bogotá, Colômbia.

Paul Anthony Camacho, Fundação Oftalmológica de Santander

Fundação Oftalmológica de Santander, Bucaramanga, Colômbia.

Ángel Alberto García, Hospital Universitário San Ignacio, Pontifícia Universidade Javeriana

Hospital Universitário San Ignacio, Pontifícia Universidade Javeriana. Bogotá, Colômbia.

Jaime Alejandro Hincapié, Clínica Integral de Diabetes

Clínica Integral de Diabetes, Medellín, Colômbia.

Alexander Maceneth, Centro Médico Oftalmológico

Centro Médico Oftalmológico, Ibagué, Colômbia.

Patricio López Jaramillo, Fundação Oftalmológica de Santander

Fundação Oftalmológica de Santander, Bucaramanga, Colômbia.

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Publicado

2018-06-08

Como Citar

1.
Barengo NC, Camacho S, López PA, Camacho PA, García Ángel A, Hincapié JA, Maceneth A, López Jaramillo P. Padrões de prescrição de medicamento para a Diabetes Mellitus tipo 2 em cinco departamentos da Colômbia em 2014. Rev. Fac. Nac. Salud Pública [Internet]. 8º de junho de 2018 [citado 23º de fevereiro de 2025];36(2):58-65. Disponível em: https://revistas.udea.edu.co/index.php/fnsp/article/view/327719

Edição

Seção

Servicios de salud

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