“Una cometa en el aire”: narrativas sobre la orfandad por feminicidio
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.rp.e353922Palabras clave:
Feminicidio, orfandad, narrativas, violencia de género, dueloResumen
Según el Instituto de Investigaciones Económicas Aplicadas, 50.059 mujeres fueron asesinadas en Brasil entre 2009 y 2019. Este crimen afecta intensamente a los hijos supervivientes, que deben afrontar la pérdida. Este estudio de caso cualitativo, interroga la experiencia de orfandad por feminicidio, analizando la narrativa de una mujer adulta que experimentó la pérdida materna por feminicidio durante la adolescencia. La orfandad representa una ruptura subjetiva en la trayectoria de vida de Vitória, que profundiza la percepción de soledad construida a lo largo de años de relaciones abusivas y pérdidas afectivas. La orfandad está asociada a emociones como la ira y la indignación, dirigidas al Sistema de Justicia ante la impunidad del crimen. El desamparo y la inseguridad permean su subjetividad, condicionando sus vínculos afectivos, siempre amenazados por la posibilidad imaginada de abandono o ruptura.
Descargas
Citas
Álava, N. G. V., Vélez, C. K. Z., Mera, C. A. C. e Bravo, J. R. M. (2018). Descripción de las secuelas emocionales en familiares de las víctimas de femicidio en Manabí. Revista San Gregorio, (21), 148-159. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6591755#:~:text=Los%20afectados%20presentan%20problemas%20emocionales,agresi%C3%B3n%20y%20actitudes%20de%20aislamiento
Almeida, K. (2016). Orfandade por violência doméstica contra a mulher: uma pesquisa biográfica. Civitas: Revista de Ciências Sociais. 16(1), 20-35. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2016.1.23288 DOI: https://doi.org/10.15448/1984-7289.2016.1.23288
Apostólico, M. R., Nóbrega C. R., Guedes R. N., Fonseca, R. M. G. S. e Egry E. Y. (2012). Características da violência contra a criança em uma capital brasileira. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 20(2), 266-273. https://www.scielo.br/j/rlae/a/kSVBCFJmJ7bXBppbPzrfshS/?format=pdf&lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11692012000200008
Argemí, M. D i. e Rueda, L. I. (2002). La construcción social de la violencia. Athenea Digital (2), 1-10. http://atheneadigital.net/article/viewFile/n2-domenechiniguez/54-pdf-es DOI: https://doi.org/10.5565/rev/athenead/v1n2.54
Augusto, C. B. (2018). Feminicidio en el sistema penal brasileño. Revista de Pós-Graduação em Direito da UNAM, 1(9), 35-45. https://doi.org/10.22201/fder.26831783e.2018.9.91 DOI: https://doi.org/10.22201/fder.26831783e.2018.9.91
Beccheri-Cortez, M. e De Souza, L. (2013). Mulheres de classe média, relações de gênero e violência conjugal: um estudo exploratório. Revistas Javeriana,12(24),34-53. https://revistas.javeriana.edu.co/index.php/gerepolsal/article/view/6091
Brasil (2006). Lei 11340 de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340%20.htm
Brasil (2012). Resolução 466, de 12 de dezembro de 2012. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Brasil (2015). Lei 13104, de 9 de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídi. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13104.htm
Brasil (2016). Resolução 510, de 7 de abril de 2016. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf
Bueno, S., Martins, J., Pimental, A., Lagreca, J., Barros, B. e De Lima, R. S. (2021). Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil (7.a ed.). Fórum de Segurança Pública. https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/12/atlasviolencia-2021-v7.pdf
Bussinger, R. V., Da Silva, R. S. e Da Costa, B. A. (2020). (Des)naturalização das práticas punitivas a partir promulgação do Estatuo da Criança e do Adolescente e da Lei 13010/2014. Rev. Fac. Educ. 34(2), 243-263. https://doi.org/10.30681/21787476.2020.34.243263 DOI: https://doi.org/10.30681/21787476.2020.34.243263
Calheiros, M. M. e Monteiro, M. B. (2007). Relações familiares e práticas maternas de mau trato e de negligência. Avaliação Psicológica, 2(25). https://ciencia.iscteiul.pt/id/ci-pub-22576. DOI: https://doi.org/10.14417/ap.440
Cerqueira, D. e Bueno, S. (coord.) (2023). Atlas da violência 2023. Ipea. https://dx.doi.org/10.38116/riatlasdaviolencia2023
Chase, S. (2018). Narrative inquiry: toward theoretical and methodological maturity. Em: N. K. Denzin e Y. S. Lincoln (eds.), The SAGE Handbook of qualitative research (5.ª ed.), (pp. 946-970). https://doi.10.1080/03098260601071324
Cleto, M., Covolan, N. e Signorelli, M. C. (2019). Mulheres-mães em situação de violência doméstica e familiar no contexto do acolhimento institucional de seus(as) filhos(as): o paradoxo da proteção integral. Saúde E Sociedade, 28(3),157-170. https://doi.org/10.1590/S0104-12902019170922 DOI: https://doi.org/10.1590/s0104-12902019170922
De Azambuja, M. P. R. e Nogueira, C. (2008). Introdução à violência contra as mulheres como um problema de direitos humanos e de saúde pública. Saúde e Sociedade,17(3), 101-112. https://doi.org/10.1590/s0104-12902008000300011 DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902008000300011
De Campos, C. H. (2015). Feminicídio no Brasil: uma análise crítico-feminista. Sistema Penal & Violência, 7(1), 103-115. https://doi.org/10.15448/2177-6784.2015.1.20275 DOI: https://doi.org/10.15448/2177-6784.2015.1.20275
De Sousa, L. C. V. e Barbosa, V. R. A. (2024). Impactos psicossociais do feminicídio na vida dos filhos. Revista Foco, 17(4). https://doi.org/10.54751/revistafoco.v17n4-024 DOI: https://doi.org/10.54751/revistafoco.v17n4-024
De Sousa, T. S. (2013). Os filhos do silêncio: crianças e jovens expostos à violência conjugal – Um estudo de caso [dissertação de Mestrado]. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
De Sousa, T. T. L. (2016). Feminicídio: uma leitura a partir da perspectiva feminista. Revista Ex Aequo, 34, 13-29. https://doi.org/10.22355/exaequo.2016.34.02 DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2016.34.02
Díaz, O. H., Gómez, D. L., Carrión, M. A. M., Ramírez, M. Y. H. e Dirzo, M. A. (2021). Los niños huérfanos de feminicidio y sus repercusiones en la familia en Colombia. Pensamiento Jurídico, 1(54). https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=8252944
Domingos, B. e Maluf, M. R. (2003). Experiências de perda e de luto em escolares de 13 a DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-79722003000300016
anos. Psicologia Reflexão e Critica, 16(3), 577-589. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010279722003000300016&lng=pt&nrm=iso
Ferrara, P., Caporale, O., Cutrona, C., Sbordone, A., Amato, M., Spina, G., Ianniello, F., Fabrizio, G., Guadagno, C., Basile, M., Miconi, F., Perrone, G., Riccardi, R., Verrotti, A., Pettoello-Mantovani, M., Villani, A., Corsello, G. e Scambia, G. (2015). Femicide and murdered women’s children: which future for these children orphans of a living parent? Italian Journal of Pediatrics, 41(1), 1-6. https://doi.org/10.1186/s13052-015-0173-z DOI: https://doi.org/10.1186/s13052-015-0173-z
Ferrara, P., Ianniello, F., Semeraro, L., Franceschini, G., Lo Scalzo, L., Giardino, I. e Corsello, G. (2018). Murdered women’s children: a social emergency and gloomy reality. Signa Vitae, 14(1), 71-74. https://doi.org/10.22514/SV141.052018.12 DOI: https://doi.org/10.22514/SV141.052018.12
Gomes, I. S. (2018). Feminicídios: um longo debate. Rev. Estud. Fem, 26(2), 1-16. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2018v26n239651 DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2018v26n239651
Hardesty, J. L., Campbell, J. C., McFarlane, J. M. e Lewandowski, L. A. (2008). How children and their caregivers adjust after intimate partner femicide. Journal of Family Issues, 29(1), 100-124. https://doi.org/10.1177/0192513X07307845 DOI: https://doi.org/10.1177/0192513X07307845
Kapardis, A., Baldry, A. C. e Konstantinou, M. (2017). A qualitative study of intimate partner femicide and orphans in Cyprus. Qualitative Sociology Review, 13(3), 80-100. https://doi.org/10.18778/1733-8077.13.3.06 DOI: https://doi.org/10.18778/1733-8077.13.3.06
Lewandowski, L. A., McFarlane, J., Campbell, J. C., Gary, F. e Barenski, C. (2004). “He killed my mommy!”. Murder or attempted murder of a child’s mother. Journal of Family Violence, 19, 211-220. https://doi.org/10.1023/B:JOFV.0000032631.36582.23 DOI: https://doi.org/10.1023/B:JOFV.0000032631.36582.23
Machado, M. R. A. de (coord.) (2015). A violência doméstica fatal: o problema do feminicídio íntimo no Brasil. Centro de Estudos sobre o Sistema de Justiça. Cejus_FGV_feminicidiointimo2015.pdf (usp.br).
Moreira, L. de. M. (2020). Impunidade, descaso e injustiça refletem na alta do feminicídio na Amazônia Legal. Amazônia Real. https://amazoniareal.com.br/impunidade-descaso-e-injustica-refletem-na-alta-do-feminicidio-naamazonia-legal/
Murray, M. (2019). Psicologia narrativa. Em: Smith, J. A. Psicologia qualitativa: um guia prático para métodos de pesquisa (2.ª ed.). Editora Vozes.
Muylaert, C. J., Sarubbi Jr. V. S., Gallo, P. R., Rollim Neto, M. L. R. e Reis, A. O. A. (2014). Entrevistas narrativas: um importante recurso em pesquisa qualitativa. Rev Esc Enferm USP, 48(2), 193-199. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=361035360027 DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000800027
Neme, C., Santiago, D., Villa, E., Sobral, I., Zapater, M., Bueno, S. e Scarance, V. (2019). Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil (2.ª ed.). Fórum de Segurança Pública. https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2023/03/visiveleinvisivel-2023-relatorio.pdf
Paplowski, S. K. (2022). Como poderei viver sem a tua companhia? A criança órfã do feminicídio e o Sistema de Garantia dos Direitos. Revista Húmus, 12(35), 293- 315. https://doi.org/10.18764/2236-4358v12n35.2022.14 DOI: https://doi.org/10.18764/2236-4358v12n35.2022.14
Patias, N. D., Bossi, T. J. e Dell’Aglio, D. D. (2014). Repercussões da exposição à violência conjugal nas características emocionais dos filhos: revisão sistemática da literatura. Temas em Psicologia, 22(4). https://doi.org/10.9788/TP2014.4-17 DOI: https://doi.org/10.9788/TP2014.4-17
Piosiadlo, L. C. M., Fonseca, R. M. G. S. Da. e Gessner, R. (2014). Subalternidade de gênero: refletindo sobre a vulnerabilidade para violência doméstica contra a mulher. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 18(4), 728-733. https://www.redalyc.org/pdf/1277/1 27732789026.pdf
Rueda, L. I. (1999). Investigación y evaluación cualitativa: bases teóricas y conceptuales. Atención Primaria, 23(8), 496-502. http://www.unidaddocentemfyclaspalmas.org.es/resources/1+Aten+Primaria+1999.+IC+Bases+Teoricas+y+Conceptos.pdf
Scaramussa, R. e Patiño-Orozco, R. A. (2024). Dimensões política e pública da orfandade por feminicídio: uma revisão de literatura. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 22(1), 1-21. https://doi.org/10.11600/rlcsnj.22.1.5769 DOI: https://doi.org/10.11600/rlcsnj.22.1.5769
Scaramussa, R. e Patiño-Orozco, R. A. (2023). “Em busca de um mar calmo”- a dimensão emocional da orfandade por feminicídio narrada por uma sobrevivente. Contribuciones a las Ciencias Sociales, 16(10), 21737-21755. https://doi.org/10.55905/revconv.16n.10-181 DOI: https://doi.org/10.55905/revconv.16n.10-181
Schutze, F. (2010). Pesquisa biográfica e entrevista narrativa. Em: Weller, W. y Pfaff, N. (orgs.). Metodologia da pesquisa qualitativa na educação (pp. 210-222). Editora Vozes.
Sierra, V. M. e Mesquita, W. A. (2006). Vulnerabilidades e fatores de risco na vida de crianças e adolescentes. São Paulo em Perspectiva, 20(1), 148-155. http://produtos.seade.gov.br/produtos/spp/v20n01/v20n01_11.pdf
Silva, S. M. e Germano, M. S. (2022). Feminicídio no Brasil: os reflexos na vida dos filhos e da família. Em: Boechat, H., Arquette, A. e Robles-Lessa, M. (orgs.). Diálogos em Direito: a sociedade, as leis, os tribunais. (pp. 259-276). Opção Editora. https://www.opcaoeditora.com.br/di%C3%A1logos-em-direitos-volume-um DOI: https://doi.org/10.56372/oc.v1i1.30
Zafra-Aparici, E., Anleu Hernández, C. M., i Fernández, F. e Victòria, M. (2020). Consecuencias del feminicidio en violencia machista. Análisis de necesidades de hijos, hijas y familiares en Cataluña. Ciencia, Técnica y Mainstreaming Social, 4, 83-95. https://doi.org/10.4995/citecma.2020.13410 DOI: https://doi.org/10.4995/citecma.2020.13410
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista de Psicología Universidad de Antioquia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Los textos enviados para evaluación en la Revista de Psicología Universidad de Antioquia, no deben estar publicados previamente, ni aceptados para su publicación futura en otra revista.
Al aceptarse los envíos para la publicación en la Revista, el autor cederá parcialmente sus derechos, conservando su uso no-comercial y el derecho de circulación académica como archivo de acceso libre.
Excepto que se establezca de otra forma, el contenido de esta revista cuenta con una licencia Creative Commons "reconocimiento, no comercial-compartir igual" Colombia 4.0, que puede consultarse aquí.
Para más información revisar las Políticas editoriales.

