Quo vadis? A ética psicanalítica para além de Roma

Autores

  • João Ezequiel Grecco Centro Universitário Anhanguera de Santo André
  • Mariana Rodrigues Festucci Ferreira Prefeitura Municipal de Mauá

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.affs.18307

Palavras-chave:

Antígona, tragédia, ética psicanalítica, contemporaneidade

Resumo

Este texto aborda algumas nuanças da tragédia vivida por Antígona, contrapondo-a ao aniquilamento do sujeito contemporâneo operado pelo discurso capitalista, situando assim, para além da Ética que visa um bem segundo um imperativo kantiano, a ética psicanalítica —ética regida pela dialética do desejo, única possível de pautar o analista em sua práxis. Para tanto, se partirá do conceito de Ética exposto por Aristóteles, para então sublinhar o que está em jogo na leitura que Lacan faz da peça sofocliana, destacando no que consiste o caráter trágico da ética psicanalítica, e como esta é relevante para resgatar o sujeito contemporâneo do seu apagamento.

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Biografia do Autor

João Ezequiel Grecco, Centro Universitário Anhanguera de Santo André

Psicanalista, Doutor em Psicologia Social pela PUC-SP (Brasil), Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP, Membro do Fórum Lacaniano de São Paulo, Brasil e Internacional. Professor do Centro Universitário Anhanguera de Santo André, São Paulo (Brasil).

Mariana Rodrigues Festucci Ferreira, Prefeitura Municipal de Mauá

Psicanalista Especialista em Psicologia Clínica pela PUC-SP (Brasil). Funcionário da Prefeitura Municipal de Mauá, no estado de São Paulo (Brasil).

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Publicado

2014-01-31

Como Citar

Grecco, J. E., & Rodrigues Festucci Ferreira, M. (2014). Quo vadis? A ética psicanalítica para além de Roma. Affectio Societatis, 11(20), 1–11. https://doi.org/10.17533/udea.affs.18307

Edição

Seção

Artículos de Investigación