Mobilização política dos migrantes subsaarianos em Marrocos: da invisibilidade à criação de um sujeito político

Autores

  • Francesco Madrisotti Universidade de Paris West Nanterre

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.boan.v31n51a07

Palavras-chave:

migração, mobilização coletiva, Marrocos

Resumo

Até a década de 2000, Marrocos tinha sido visto como um país de emigração. A chegada de uma população estrangeira completamente heterogênea enquanto a sua origem, interesse, condição legal, entre outros, tem transformado à sociedade marroquina e tem revelado uma ausência total de políticas de imigração. A problemática da imigração tem sido abordada desde a perspectiva da segurança e a repressão dirigida unicamente para a população subsaariana. Esta população tem sido a mais estigmatizada e marginalizada, objeto da rejeição e a violência institucional. Este artigo analisa as maneiras através das quais os migrantes subsaarianos se organizam para se tornar em sujeitos políticos e reclamar sua presença no território marroquino. Dividido em duas partes, este artigo vai abordar, em primeiro lugar, o nascimento da mobilização coletiva dos migrantes subsaarianos. A segunda parte se encarregará da materialização desta mobilização na vida cotidiana, e como se insere na continuidade de outras mobilizações mais antigas que estruturam o panorama político marroquino a partir de os anos noventa do século passado.
|Resumo
= 190 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 70 veces| | HTML (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 135 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francesco Madrisotti, Universidade de Paris West Nanterre

Professor catedrático.

Referências

Alaoui, Rachid (2013). “Hommes et Migrations, Diasporas marocaines”. En: Musée de l’histoire de l’immigration N.° 1303, París.

Alioua, Mehdi (2011). L’étape marocaine des transmigrants subsahariens en route vers l’Europe : l’épreuve de la construction des réseaux et de leurs territoires. Tesis de doctorado. Université de Toulouse le Mirail.

Belguendouz, Abdelkrim (2003). “Le Maroc, vaste zone d’attente ?”. En: Plein droit, N.° 57, pp. 35-40.

Belguendouz, Abdelkrim (2005). “Expansion et sous-traitance des logiques d’enfermement de l’Union européenne : l’exemple du Maroc”. En: Cultures & Conflits, N.° 57. [En línea:] http://conflits.revues.org/1754. (Consultado el 5 de julio de 2013).

Bensaâd, Agadez (2003). “Carrefour migratoire sahélomaghrébin”. En: Revue européenne des migrations internationales, vol. 19, N.° 1.

Bensaâd, Agadez (2009). Le Maghreb à l’épreuve des migrations subsahariennes. Immigration sur émigration. Éditions Karthala, París.

Elmadmad, Khadija (2004). La nouvelle loi marocaine du 11 novembre 2003 relative à l’entrée et au séjour des étrangers au Maroc, et à l’émigration et l’immigration irrégulières. Notes d’analyse et de synthèse- module juridique, Institut universitaire européen, RSCAS.

Escoffier, Claire (2006). Communautés d’itinérance et savoir–circuler des transmigrant-e-s au Maghreb. Tesis doctoral. Toulouse, Université Toulouse II.

Gadem (2009). El cuadro jurídico relativo a la condición de los extranjeros frente a la aplicación del poder ejecutivo y de la interpretación del juez. [En línea:] http://www.gadem-asso.org/IMG/pdf/ETUDE-GADEM-janv2009.pdf. (Consultada el 3 de diciembre de 2015).

Glick Schiller, Nina (2009). A Global perspective on Transnational Migration: Theorizing Migration without Methodological Nationalism. Centre on Migration, Policy and Society, University of Oxford, Oxford.

Goldsmith, Elie (2002). “Migrants congolais en route vers l’Europe”. En: Les Temps modernes, N.os 620/621, pp. 208-239.

Laacher, Smaïn (2010). De la violence à la persécution. Femmes migrantes sur la route de l’exil. La Dispute, París.

Leroux, Ernest (1886). Mission Scientifique du Maroc. Archives Marocaines, Volume xviii, París.

Migreurop (2007). Guerre aux migrants, le livre noir de Ceuta et Melilla. Editions Syllepse, París.

Peraldi, Michel (2010). “Economies criminelles et mondes d’affaire à Tanger”. En: Cultures Et Conflits. [En línea:] http://conflits.revues.org/index5973.html. (Consultado el 9 de junio de 2016).

Hemerografía

El Mundo (2005). “Cinco muertos en un asalto en la frontera de Ceuta; Zapatero moviliza a 480 soldados”. [En línea:] http://www.elmundo.es/elmundo/2005/09/29/sociedad/1127968660.html. (Consultado el 10 de junio de 2016).

Le Monde (2005). “L’assaut d’immigrants sur l’enclave espagnole de Ceuta a fait cinq morts”. [En línea:] http://www.lemonde.fr/international/article/2005/09/29/l-assaut-d-immigrants-sur-lenclave-espagnole-de-ceuta-a-fait-cinq-morts_694052_3210.html#EeRE6XfPLSTgr0y4.99. (Consultado el 10 de junio de 2016).

Publicado

2016-07-11

Como Citar

Madrisotti, F. (2016). Mobilização política dos migrantes subsaarianos em Marrocos: da invisibilidade à criação de um sujeito político. Boletim De Antropologia, 31(51), 133–152. https://doi.org/10.17533/udea.boan.v31n51a07

Edição

Seção

Misceláneo