Metodologia para registrar marcadores de estresse musculoesquelético
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.boan.6947Palavras-chave:
Biomecânica, Locais de inserção muscular, Lei de Wolff, Marcadores de estresseResumo
Resumo. A antropologia física e a arqueologia têm se interessado pelo estudo de restos de esqueletos humanos para entender melhor as populações antigas. Juntamente com ciências como a biomecânica, há a oportunidade de analisar os restos de esqueletos de um ponto de vista mais amplo, fornecendo informações sobre as condições, os estilos de vida e as atividades diárias dos indivíduos de uma população específica. O osso, como tecido vivo, responde a estímulos externos, como doenças, traumas ou forças relacionadas à atividade física, modificando a estrutura óssea para redistribuir a força sem consequências prejudiciais para as funções do corpo, e essas modificações são conhecidas como marcadores de estresse musculoesquelético. Assim, com a contribuição da biomecânica e da antropologia física, é possível reconstruir os movimentos realizados durante a vida de um indivíduo e, juntamente com o registro arqueológico, reconstruir os padrões de comportamento de uma população. Este artigo tem como objetivo revisar o estado da arte da metodologia usada para registrar esses traços ósseos.
Downloads
Referências
Dutour, O. (1986). “Enthesopathies (Lesions of Muscular Insertions) as Indicators of the Activities of Neolithic Saharan Populations”. En: American Journal of Physical Anthropology, No. 71, pp. 221-224.
Hall, Susan (1999). Basic Biomechanics. McGraw-Hill, USA.
Hawkey, Diane y Merbs, Charles (1998). “Activity-induced Musculoskeletal Stress Markers (MSM) and Subsistence Strategy Changes among Ancient Hudson Bay Eskimos”. En: International Journal of Osteoarchaeology, No. 5, pp. 324-338.
Kennedy, Kenneth (1989). “Skeletal Markers of Occupational Stress”. En: Iscan, Mehmet y Kennedy, K. (eds.). Reconstruction of Life from the Skeleton. Wiley-Liss, Inc, Nueva York, pp. 129-160.
Knüsel, Chistopher (2000). “Bone adaptation and its relationship to physical activity in the past”. En: Cox, Margaret y May, Simon (eds.). Human Osteology In Archaeology and Forensic Science. Greenwich Medical Media, Londres.
Mays, Simon (1999). “A Biomechanical study of Activity Patterns in a Medieval Human Skeletal Assemblage”. En: International Journal of Osteoarchaeology, No. 9, pp. 68-73.____________ (1998). The Archaeology of Human Bones. Routledge, London.
Molnar, Gabriel (comp.) (s. f.). “Envejecimiento y ejercicio. El sistema músculo-esquelético y el envejecimiento”. En: Espacio, ciencia & movimiento. [En línea] http://www.chasque.net/ga-molnar/deporte%20y%20salud/salud.03.html.
Moreno, José William (1997). “Qué hace la biomecánica”. En: Ingeniería y Sociedad, Bogotá, No. 2, octubre, pp. 40-42.
Nordin, Margareta y Frankel, Victor (1989). Basic Biomechanics of the Musculoskeletal System. Williams & Wilkins, USA.
Norris, Christopher (1998). The complete guide to Stretching. A & C Black, Londres.
O ́Rahilly, Ronan (1986). Anatomía de Gardner. Interamericana McGraw-Hill, México.
Özkaya, Nihat y Nordin, Margareta (1991). Fundamentals of Biomechanics Equilibrium, Motion and Deformation. Van Nostrand Reinhold, USA.
Robb, John (1998). “The Interpretation of Skeletal Muscle Sites: A Statistical Approach”. En: Inter-national Journal of Osteoarchaeology, No. 8, pp. 363-377.
Roberts, Charlotte y Manchester, Keith (1995). The Archaeology of Disease. University of Bradford.
Steen, Susan y Lane, Robert (1998). “Evaluation of Habitual Activities among Two Alaskan Eskimo Populations Based on Musculoskeletal Stress Markers”. En: International Journal of Osteoarchaeology, No. 8, pp. 341-353.
Stirland, Ann (1998). “Musculoskeletal Evidence for Activity: Problems of Evaluation”. En: International Journal of Osteoarchaeology, No. 8, pp. 354-362.
Trew, Marion y Everett, Tony (2001). Human Movement. An Introductory Text. Churchill Livingstone, London.
Weiss, Elizabeth (2003). “Understanding muscle markers: Aggregation and construct validity”. En: American Journal of Physical Anthropology, No. 121, marzo, pp. 230-240.
White, Tim (2000). Human Osteology. Academic Press, USA.
Wilczak, Cynthia (1998). “Consideration of Sexual Dimorphism, Age, and Asymmetry in Quantitative Measurements of Muscle Insertion Sites”. En: International Journal of Osteoarchaeology, No. 8, pp. 311-325.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2010 Francis Paola Niño

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores que publiquem no “Boletim de Antropologia” aceitam as seguintes condições:
- Os autores conservam os direitos autorais e cedem à revista o direito da primeira publicação, com o trabalho cadastrado com a licença de atribuição de Creative-Commons, que permite a terceiros utilizar o publicado contanto que mencionem a autoria do trabalho e à primeira publicação nesta revista.
- Os autores podem realizar outros acordos contratuais independentes e adicionais para a distribuição não exclusiva da versão do artigo publicado nesta revista (por exemplo, incluí-lo em um repositório institucional ou publicá-lo em um livro) contanto que mencionem explicitamente que o trabalho foi publicado por primeira vez nesta revista.