Metodologia para registrar marcadores de estresse musculoesquelético

Autores

  • Francis Paola Niño Universidade de Caldas

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.boan.6947

Palavras-chave:

Biomecânica, Locais de inserção muscular, Lei de Wolff, Marcadores de estresse

Resumo

Resumo. A antropologia física e a arqueologia têm se interessado pelo estudo de restos de esqueletos humanos para entender melhor as populações antigas. Juntamente com ciências como a biomecânica, há a oportunidade de analisar os restos de esqueletos de um ponto de vista mais amplo, fornecendo informações sobre as condições, os estilos de vida e as atividades diárias dos indivíduos de uma população específica. O osso, como tecido vivo, responde a estímulos externos, como doenças, traumas ou forças relacionadas à atividade física, modificando a estrutura óssea para redistribuir a força sem consequências prejudiciais para as funções do corpo, e essas modificações são conhecidas como marcadores de estresse musculoesquelético. Assim, com a contribuição da biomecânica e da antropologia física, é possível reconstruir os movimentos realizados durante a vida de um indivíduo e, juntamente com o registro arqueológico, reconstruir os padrões de comportamento de uma população. Este artigo tem como objetivo revisar o estado da arte da metodologia usada para registrar esses traços ósseos.

|Resumo
= 316 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 594 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francis Paola Niño, Universidade de Caldas

Professora da Universidade de Caldas
Endereço eletrônico: francis021@yahoo.com

Referências

Dutour, O. (1986). “Enthesopathies (Lesions of Muscular Insertions) as Indicators of the Activities of Neolithic Saharan Populations”. En: American Journal of Physical Anthropology, No. 71, pp. 221-224.

Hall, Susan (1999). Basic Biomechanics. McGraw-Hill, USA.

Hawkey, Diane y Merbs, Charles (1998). “Activity-induced Musculoskeletal Stress Markers (MSM) and Subsistence Strategy Changes among Ancient Hudson Bay Eskimos”. En: International Journal of Osteoarchaeology, No. 5, pp. 324-338.

Kennedy, Kenneth (1989). “Skeletal Markers of Occupational Stress”. En: Iscan, Mehmet y Kennedy, K. (eds.). Reconstruction of Life from the Skeleton. Wiley-Liss, Inc, Nueva York, pp. 129-160.

Knüsel, Chistopher (2000). “Bone adaptation and its relationship to physical activity in the past”. En: Cox, Margaret y May, Simon (eds.). Human Osteology In Archaeology and Forensic Science. Greenwich Medical Media, Londres.

Mays, Simon (1999). “A Biomechanical study of Activity Patterns in a Medieval Human Skeletal Assemblage”. En: International Journal of Osteoarchaeology, No. 9, pp. 68-73.____________ (1998). The Archaeology of Human Bones. Routledge, London.

Molnar, Gabriel (comp.) (s. f.). “Envejecimiento y ejercicio. El sistema músculo-esquelético y el envejecimiento”. En: Espacio, ciencia & movimiento. [En línea] http://www.chasque.net/ga-molnar/deporte%20y%20salud/salud.03.html.

Moreno, José William (1997). “Qué hace la biomecánica”. En: Ingeniería y Sociedad, Bogotá, No. 2, octubre, pp. 40-42.

Nordin, Margareta y Frankel, Victor (1989). Basic Biomechanics of the Musculoskeletal System. Williams & Wilkins, USA.

Norris, Christopher (1998). The complete guide to Stretching. A & C Black, Londres.

O ́Rahilly, Ronan (1986). Anatomía de Gardner. Interamericana McGraw-Hill, México.

Özkaya, Nihat y Nordin, Margareta (1991). Fundamentals of Biomechanics Equilibrium, Motion and Deformation. Van Nostrand Reinhold, USA.

Robb, John (1998). “The Interpretation of Skeletal Muscle Sites: A Statistical Approach”. En: Inter-national Journal of Osteoarchaeology, No. 8, pp. 363-377.

Roberts, Charlotte y Manchester, Keith (1995). The Archaeology of Disease. University of Bradford.

Steen, Susan y Lane, Robert (1998). “Evaluation of Habitual Activities among Two Alaskan Eskimo Populations Based on Musculoskeletal Stress Markers”. En: International Journal of Osteoarchaeology, No. 8, pp. 341-353.

Stirland, Ann (1998). “Musculoskeletal Evidence for Activity: Problems of Evaluation”. En: International Journal of Osteoarchaeology, No. 8, pp. 354-362.

Trew, Marion y Everett, Tony (2001). Human Movement. An Introductory Text. Churchill Livingstone, London.

Weiss, Elizabeth (2003). “Understanding muscle markers: Aggregation and construct validity”. En: American Journal of Physical Anthropology, No. 121, marzo, pp. 230-240.

White, Tim (2000). Human Osteology. Academic Press, USA.

Wilczak, Cynthia (1998). “Consideration of Sexual Dimorphism, Age, and Asymmetry in Quantitative Measurements of Muscle Insertion Sites”. En: International Journal of Osteoarchaeology, No. 8, pp. 311-325.

Publicado

2010-09-10

Como Citar

Niño, F. P. (2010). Metodologia para registrar marcadores de estresse musculoesquelético. Boletim De Antropologia, 19(36), 255–268. https://doi.org/10.17533/udea.boan.6947

Edição

Seção

Revisão do tópico