El ocio en el pensamiento social brasileño
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.efyd.14402Palavras-chave:
Ocio, Historia, Brasil, Trabajo, Pensamiento socialResumo
La acción política en el tiempo libre es guiada por convicciones teóricas e ideológicas. En este sentido, la aparición histórica de una visión del mundo que ve el trabajo y el no-trabajo como dos dimensiones separadas de la vida es crucial para el surgimiento de una economía moral que valora el trabajo productivo, al mismo tiempo que condena la ociosidad improductiva. En Brasil, esos puntos de vista fueron una de las principales condiciones de posibilidad para guiar los esfuerzos en regular los modos de disfrutar el ocio y el tiempo libre de la población. Desde finales del siglo XVIII, parte de las elites letradas brasileñas, influidas por ideas europeas, se dedicó a tratar de convencer a las autoridades políticas sobre la necesidad y la importancia de la supresión de una serie de diversiones de la población, evaluadas como ilícitas. En paralelo, la misma elite se ocupó también en fomentar ideales del trabajo, considerados como necesarios. Con el tiempo, estas creencias se han extendido y han ganado el apoyo institucional, incluso de la burocracia estatal, que luego estaría empeñada en realizar y diseminar, de manera más o menos general, esta estructura de sentimiento. El objetivo de este estudio es reconstruir, de una manera panorámica, este proceso de desarrollo histórico en Brasil.
Downloads
Referências
Barrow, J. Voyage to Conchinchina in the years 1792 and 1793. (2008). London: T. Cadell and W. Davies, 1806, cap. IV, pp. 72-106. En França, J. M. C. Visões do Rio de Janeiro Colonial: antologia de textos (1531-1800). 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio.
Bluteau, R. (1789). Vocabulário portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, dogmatico, etc. autorizado com exemplos dos melhores escriptores portuguezes e latinos, e oferecido a el-rey de Portugal D. João. Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira.
Bosi, A. (1992). Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras.
Burke, P. (1995).The invention of leisure in early modern Europe. En Past and Present, 146, 136-150.
https://doi.org/10.1093/past/146.1.136
Carvalho F., M. S. de. (1976). As ideias estão em seu lugar. Cadernos de Debate,1, 61-64.
Carvalho, M. P. de. (2008). Uma ideia ilustrada de cidade: as transformações urbanas no Rio de Janeiro de D. João VI (1808-1821). Rio de Janeiro: Odisseia.
Couto, J. V. (1848). Memória sobre a capitania das Minas Gerais. Revista do Instituto Histórico e Geographico Brasileiro, 11, 289-320.
Couto, J. V. (1994). Memória sobre as minas da capitania de Minas Gerais, seu território, clima e produção metálicas. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro.
Chalhoub, S. (2001). Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da belle epoque. 2. ed. Campinas, SP: UNICAMP.
Chamberlain, H. (1943). Vistas e costumes da cidade e arredores do Rio de Janeiro em 1819-1820. Rio de Janeiro: kosmos Erich Eichner & CIA.
Debret, J. B. (1972a). Viagem pitoresca e histórica ao Brasil. Tomo 2, v. 3. São Paulo: Martins / EDUSP.
Debret, J. B. (1972b).Viagem pitoresca e histórica ao Brasil. Tomo 1, v. 2. São Paulo: Martins / EDUSP.
Del Priore, M. (2000). Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense.
Dias, C. (2009).Teorias do lazer e modernidade: problemas e definições. Licere, 12, (2).
Dias, C. (2010). História do lazer na natureza no Rio de Janeiro entre 1779 e 1838: um estudo de caso. Universidade Estadual de Campinas, Tese de Doutorado, Campinas.
Dumazedier, J. (1999). Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva; SESC.
Ebel, E. (1972). O Rio de Janeiro e seus arredores em 1824. São Paulo: Editora Nacional.
Flexor, M. H. O. (2007). Preguiça colonial. Revista de História da Biblioteca Nacional, 17.
Freyre, G. (2000). Ingleses no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Topbooks.
Goody, J. (2008). O roubo da história: como os europeus se apropriaram das idéias e invenções do Oriente. São Paulo: Contexto.
Harwick, J. (2008). Sex and the (seventeenthcentury) city: a research note towards a long history of leisure.Leisure Studies, 27, (4), 459-466.
https://doi.org/10.1080/02614360802456998
Holanda, S. B. de. (1983). A herança colonial - sua desagregação. En Holanda, S. B. de (Org.). História geral da civilização brasileira, 1.
Holmes, S. (2000). The journal of Mr. Samuel Holmes. En França, J.M.C. Outras visões do Rio de Janeiro Colonial: antologia de textos (1582-1808). Rio de Janeiro: José Olympio.
Lisboa, B. da S. (1786). Discurso histórico, político e econômico dos progressos e estado atual da filosofia natural portuguesa, acompanhada de algumas reflexões sobre o Estado do Brasil. Lisboa.
Marfany, J. L. (1997). Debate: The invention of leisure in early modern Europe. Past and Present, 156.
https://doi.org/10.1093/past/156.1.174
Melo, V. (2010). Esporte e lazer: conceitos. Rio de Janeiro: Apicuri.
Perez, L. (2009). Do lazer à festa: em questão o solo epistêmico da modernidade ocidental. Licere, 12(2), 1-15.
Schlichthorst, C. (2000). O Rio de Janeiro como é (1824-1826): uma vez e nunca mais. Brasília: Senado Federal.
Schwarcaz, L; Botelho, A. (2011). Pensamento social brasileiro, um campo vasto ganhando forma. Lua Nova, 82, 11-16.
Seider, C. (1951). Dez anos no Brasil. São Paulo: Martins.
Souza, A. M. de. (2000). Viagens e observações de um brasileiro. Salvador: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.
Tavolaro, S. (2005). Existe uma modernidade brasileira? Reflexões em torno de um dilema sociológico brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 20 (59), 5-22.
Vasconcellos de Souza, L. de. (1860). Relatório do vice-rei do estado do Brasil Luiz de Vasconcellos ao entregar o governo ao seu successor o conde de Resende. Revista do Instituto Histórico e GeographicoBrasileiro, Rio de Janeiro, tomo XXIII.
Vasconcelos, A. L. de B. A. (1931). Memórias sobre o estabelecimento do Império do Brasil ou novo Império Lusitano. Salvador, s/d. En Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, 43-44, 1-49.
Walsh, R. (1985). Noticias do Brasil (1828- 1829). Belo Horizonte / São Paulo: Ed. Itatiaia / Ed. da Universidade de São Paulo, 2v.
Wolf, E. R. (2009). A Europa e os povos sem história. São Paulo: EDUSP.