Courts of Accounts go to prison: administration of public resources in securing prisoners’ rights
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.esde.v78n171a08Keywords:
prisions, Prision policy, control agencies, BrazilAbstract
In the last decade, Brazil’s Federal Supreme Court has tried several cases that structurally affected Brazil’s prison system. The paradigmatic judgement is the declaration of an unconstitutional state of affairs in the face of the generalized and systemic violation of the fundamental rights of prisoners in 2015. The declaration triggered a variety of actions from different agencies and authorities to assess, intervene and call for accountability for the repeated inability to modify the conditions of prisons. This paper will deal with the recommendations from audit reports issued by financial and budget control agencies and aims to analyze how these conclusions are inserted in the process of declaring an “unconstitutional state of affairs” of Brazil’s prison system. This study concludes that control agencies have a relevant role in the creation of a standard to assess the rights of prisoners, through minimum indicators of efficiency and administration that allow for an assessment of progress and regression in securing these rights. This article contributes to the existing literature that analyzes the judicialization processes of penitentiary matters, to the debate on the minimum information needed to secure the human dignity of prisoners and to the reflection on integrated solutions among different stakeholders.
Downloads
References
Amazonas. (2017). Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCEAM). Secretaria Geral de Controle Externo, Auditoria operacional no sistema prisional do Estado do Amazonas. Manaus: TCEAM.
Ariza, L. J. & Iturralde, M. (2017). Indicadores de Derechos Humanos en el Sistema Penitenciario y Carcelario Primer informe. Bogotá: Ministerio de Justicia y del Derecho. Retrieved from https://grupodeprisiones.uniandes.edu.co/images/MediaPrisiones2018/Publicaciones/LineaBaseDDHHparaSPC2017-tomoI.pdf
Ariza, L. J. & Iturralde, M. (2017). Indicadores de Derechos Humanos en el Sistema Penitenciario y Carcelario Primer informe. Bogotá: Ministerio de Justicia y del Derecho. Retrieved from https://grupodeprisiones.uniandes.edu.co/images/MediaPrisiones2018/Publicaciones/LineaBaseDDHHparaSPC2017-tomoI.pdf
Ariza, L. J. & Torres, M. A. (2019). Constitución y Cárcel: La judicialización del mundo penitenciario en Colombia. Rev. Direito Práx., 10(1), 630-660.
Bleich, J. (1989). The Politics Of Prison Crowding. California Law Review , 77(5), 1125-1180.
Brasil. Planalto. (07 de dezembro de 1940). Decreto-Lei 2.848. Código Penal. Diário Oficial da União. Rio de Janeiro.
Brasil. Planalto. (11 de julho de 1984). Lei nº 7.210. Institui a Lei de Execução Penal, Brasília.
Brasil. (1988). Constituição Federal, Brasília.
Brasil. Planalto. (07 de janeiro de 1994). Lei Complementar nº. 79. Cria o Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília.
Brasil. Planalto. (14 de setembro de 2012). Lei nº 12.714. Dispõe sobre o sistema de acompanhamento da execução das penas, da prisão cautelar e da medida de segurança. Diário Oficial da União.
Brasil. Congresso Nacional. (2009). Câmara dos Deputados. Brasília: Comissão Parlamentar de Inquérito do Sistema Carcerário.
Brasil. Conselho Nacional de Justiça (CNJ). (2020a). Relatório Mensal do Cadastro Nacional de Inspeções nos Estabelecimentos Penais (Geopresídios). Brasília: Conselho Nacional de Justiça.
Brasil. Conselho Nacional de Justiça (CNJ). (2020b). Sistema Carcerário e Execução Penal. Brasília: CNJ.
Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública - Departamento Penitenciário Nacional (2019a). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) de dezembro de 2019. Brasília: DEPEN.
Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública - Departamento Penitenciário Nacional (2019b). Levantamento nacional de informações penitenciárias, atualização junho de 2017. Org. Marcos Vinícius Moura, Brasília.
Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional. (2019c). Nota Técnica n.o 27/2019/GAB-DEPEN/DEPEN/MJ.
Brasil. Supremo Tribunal Federal [STF]. (09/09 de 2015). Medida Cautelar na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n.º 347. Relator Min. Marco Aurélio, DJE 09.09.2015, Brasília.
Caldas, R. C. da S, G. & Lascane Neto, F. (2017). As condições das penitenciárias no brasil e o estado de coisas inconstitucional. Revista de Direito Penal, Processo Penal e Constituição, 2(2). 578-600. DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2526-0200/2016.v2i2.1441
Coelho, P. (2020). Um preso por vaga: estratégias políticas e judiciais de contenção da superlotação carcerária (Dissertação de mestrado). Escola de Direito de São Paulo, São Paulo, Brasil.
de Andrade, B. A. & Teixeira, M. C. (2016). O Estado de Coisas Inconstitucional - Uma Análise da ADPF 347. Revista do Curso de Direito da Faculdade de Humanidades e direito, 13, 85-121. DOI: https://doi.org/10.15603/2176-1094/rcd.v13n13p
de Carvalho, G. F., de Souza, F. & Santos, J. E. (2017). O estado de coisas inconstitucional: é possível sua efetivação no Brasil?. Revista Acadêmica Conecta FASF, 2(1), 307-332.
dos Santos, H. M. P., Vieira, J. R., Damasceno, L. R. D'. & das Chagas, T. T. (2015). Estado de coisas inconstitucional: um estudo sobre os casos colombiano e brasileiro. Quaestio Iuris, 8(4), 2.596-2.612.
Dantas, E. S. (2016). Ações estruturais, direitos fundamentais e o estado de coisas inconstitucional. Revista Constituição e Garantia de Direitos, 9(2), 155-176.
Duarte, J. K. & Duarte Neto, J. (2016). O estado de coisas inconstitucional (ECI): o remédio estrutural para a efetivação dos direitos fundamentais perante um diálogo entre os poderes da União. Revista da ESMAL, (1), 298-321.
Folha. (04 de 01 de 2017). Governador do AM diz que 'não tinha nenhum santo' entre presos mortos. Folha de São Paulo.
Garcia, L. S. (2014). Reflexões sobre o instituto da intervenção federal e a questão do sistema prisional brasileiro. Aracê: Direitos Humanos em Revista, 1, 4-207.
Godoy, A.S. (1995). Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, 35(3), 20-29. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0034-75901995000300004
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2012). Censo Brasileiro de 2010. Rio de Janeiro.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2019). Estimativa populacional para 201928 de agosto de 2019. Rio de Janeiro.
Jardim, N. C. (2018). Estado de coisas inconstitucional no sistema penitenciário brasileiro: um caminho adequado constitucionalmente na construção de direitos fundamentais (Dissertação de mestrado). Faculdade de Direito do Sul de Minas, Pouso Alegre, MG, Brasil.
Machado, M. R. (2020). Prisoners Rights. In C. H. Mendes & R. Gargarella (eds.), The Oxford Handbook of Constitutional Law in Latin America.UK: Oxford University Press. In press
Magalhães, B. (2019a). O Estado de Coisas Inconstitucional na ADPF 347 e a sedução do Direito: o impacto da medida cautelar e a resposta dos poderes políticos. Revista Direito GV, 15(2). DOI: https://dx.doi.org/10.1590/2317-6172201916
Magalhães, B. (2019b). A incrível doutrina de um caso só: análise do estado de coisas inconstitucional na ADPF 347. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, 14(3). DOI: https://doi.org/10.5902/1981369432760
Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT). (2016). Relatório de Visita a unidades prisionais de Manaus (Amazonas). Brasília.
Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT). (2020). Relatório de Inspeção ao Estado do Amazonas após Massacres Prisionais em 2019/ Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT): Bárbara Suelen Coloniese, Bruno Renato Nascimento Teixeira, Daniel Caldeira de Melo, Tarsila Flores. Brasília.
Meda, A. & Bernardi, R. (2016a). Da tripartição de poderes ao estado de coisas inconstitucional e o “compromisso significativo” A contemporânea atuação do Poder Judiciário na solução de conflitos que envolvem direitos sociais fundamentais. Revista Em Tempo, 15, 11-34. DOI:10.26729/et.v15i0.1654
Meda, A. & Bernardi, R. (2016b). Direito fundamental à moradia e a sentença t-025/2004 da corte constitucional da Colômbia: estado de coisas inconstitucional no Brasil. Revista de Direito Sociais e Políticas Públicas, 2(1), 280-299. DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9881/2016.v2i1.565
Orbage de Britto Taquary, E. & Costa Leão, W. S. (2019). O dialógo entre Colômbia e Brasil sobre o “estado de coisas inconstitucional”. Revista de la Secretaría del Tribunal Permanente de Revisión, 7(13), 193-212. DOI: https://dx.doi.org/10.16890/rstpr.a7.n13.p193
Penna, B. S. (2017). Mais do ativismo judicial à brasileira: análise do estado de coisas inconstitucional e da decisão na ADPF 347. Revista Pensamento Jurídico, 11(1), p. 9-19.
Pereira, L. M. (2017). O estado de coisas inconstitucional e a violação dos direitos humanos no sistema prisional brasileiro. Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos, 5(1), 167-190.
PortalG1. (04 de 01 de 2017). 'Não havia nenhum santo' entre os mortos em rebelião, diz governador. G1. Retrieved from http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2017/01/nao-havia-nenhum-santo-entre-os-mortos-em-rebeliao-diz-governador.html
Tribunal de Contas da União (TCU). (2010). Manual de auditoria operacional (3 ed.), Tribunal de Contas da União. Brasília: Secretaria de Fiscalização e Avaliação de Programas de Governo (Seprog). TCU.
Tribunal de Contas da União (TCU). (2017). Acórdão nº. 2643/2017. Plenário. Relatora: Ministra Ana Arraes. Sessão de 29/11/2017. Brasília: TCU.
Tribunal de Contas da União (TCU). (2018). Acórdão nº. 972/2018. Plenário. Relator Ministra Ana Arraes. Sessão de 02/05/2018. Brasília: TCU.
Tribunal de Contas da União (TCU). (2019a). Tribunal de Contas da União, Acórdão 1542-24/19. Plenário. Relatora: Ministra Ana Arraes. Sessão de 03/07/2019. Brasília: TCU.
Tribunal de Contas da União (TCU). (2019b). Secretaria de Controle Externo da Educação (SecexEducação), Orientações sobre auditorias coordenadas. Brasília: TCU.
Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCEPR). (2020). Auditorias Operacionais - AOPs. Fonte: Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Retrieved from https://www1.tce.pr.gov.br/conteudo/auditorias-operacionais-aops/43/area/47
Vitto, R. C. P. (2019). Potencial e limites das auditorias operacionais no TCU: O Caso da política penitenciária. Revista da Procuradoria Geral do Estado do Espírito Santo, 16, 297-311.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Carolina Cutrupi Ferreira
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Estudios de Derecho is governed by the following regulation: Political Constitution of Colombia, article 61; Law 23 of 1982, articles 1 and 2; Law 44 of 1993, chapter II, article 6 and chapter IV, article 51; Law 599 of 2000 through which the Penal Code is issued, articles 270, 271 and 272. In addition, the journal is governed by the guidelines of the National Copyright Directorate and the World Intellectual Property Organization (WIPO) for Colombia. Finally, it abides by Rectoral Resolution 21231 of 5 August, 2005, through which the Statute on Intellectual Property is issued.
Authors who publish in Estudios de Derecho continue to retain their rights, however, they should bear in mind that the contents of the journal are under a Creative Commons Attribution-Noncommercial-ShareAlike license. In this sense, The material created may be distributed, copied and exhibited by third parties if they credit it. No commercial benefit can be obtained.