Aprender o ofício de pesquisar qualitativamente: formar-se um self-indagador
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.rfnsp.v33s1a03Palavras-chave:
aprendizado, educação, pesquisa qualitativaResumo
A pesquisa qualitativa é um trabalho que transcende as técnicas e os procedimentos. Na área da saúde ela é reconhecida como um campo especializado com componentes emocionais e éticos. A formação implica tanto um trabalho intelectual quanto a tarefa de formar um caráter, isto é: de ser de uma maneira. Na pesquisa, a questão é do ser e do fazer. Este artigo convida a refletir sobre a formação dos pesquisadores e das pesquisadoras qualitativas. O aprendizado da pesquisa qualitativa é uma prática social, situada e reflexiva na qual deve-se adquirir um conhecimento formal e um conhecimento tácito. Entre as condições que favorecem o seu aprendizado estão o tempo -que deve ser constante-, os fracassos, a relação com outros em um entorno colaborativo e um mestre agindo de intermediário entre o conhecimento tácito e o explícito. Ao redor da execução de um projeto de pesquisa surgem estas condições. Há três dificuldades que enfrentam os formadores e estudantes de pesquisa qualitativa. Uma é o contexto da formação, outra as ideias preconcebidas e, por último, a necessidade de sustentar no tempo o desejo de saber. Quem é o indivíduo quando está aprendendo o ofício é decisivo na formação; os métodos são o que nós fizermos com eles. Pesquisar é um trabalho encarnado.
Downloads
Referências
(1). Bourdieu P. El oficio de científico. Barcelona: Anagrama; 2003.
(2). Denzin NK, Lincoln IS. Introduction. The discipline and practice of qualitative research. En: Denzin NK, Lincoln IS (eds.). Handbook of qualitative research. 3.a ed. Thousand Oaks (California): Sage; 2005; 1-32.
(3). Morse J, Richards L. Read me first. Thousand Oaks (California): Sage; 2002.
(4). Sennett R. El artesano. Barcelona: Anagrama; 2009; 181.
(5). Stuart L, Roth WM. Becoming and belonging: learning qualitative research through legitimate peripheral participation. Forum: Qualitative Social Research [revista en internet]. 2003: 4(2) 35. [Acceso: 20 julio 2014]. Disponible en: http://nbn-resolving.de/urn:nbn:de:0114-fqs0302355.
(6). Eisenhart M. y Jurow A. S. Teaching Qualitative Research. En: Denzin N. K. y Lincoln I.S. (eds) Handbook of Qualitative Research 4rd Edición.Thousand Oaks: SAGE, 2011. Págs. 699- 718.
(7). Wolcott H. Ethnography a way of seeing. Altamira: Walnut Creek; 1999.
(8). Wolcott H. The art of fieldwork. 2nd Edition. Altamira: Walnut Creek; 2005.
(9). Strauss A. L. Qualitative analysis for social scientists. Cambridge; Cambridge University Press; 1987. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511557842
(10). Van Maanem M. Reseraching lived experience. London, Ontario, Canadá: State University of New, York Press; 1990.
(11). Hese-Biber S N. y Leavy P.The Practice of Qualitative Research. SAGE: Thousand Oaks: SAGE; 2006.
(12). Mills, C. W. La imaginación sociológica. México: Fondo de cultura económica; 1959/1993. p. 212.
(13). Janesick V.J. “Stretching” Exercises for qualitative researchers. 2nd Ed. SAGE, Thousand Oaks: SAGE; 2004.
(14). Morse J. Qualitative Health Research-Creating a new discipline. Walnut Creek, California: Left Coast Press; 2012.
(15). Sandelowski M. Reading, writing and systematic review. Journal of Advanced Nursing 2008; 64 (1): 104-110. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2008.04813.x
(16). De la Cuesta Benjumea C. La reflexividad: un asunto crítico en la investigación cualitativa. Enfermería Clínica 2011; 21 (3): 163- 167. DOI: https://doi.org/10.1016/j.enfcli.2011.02.005
(17). Guber R. La etnografía. Método, campo y reflexividad. Bogotá: Norma; 2001. p.30
(18). LegewieLegewie, Heiner & Schervier-Legewie, Barbara. La investigación es trabajo duro, siempre está unida a cierta dosis de sufrimiento. De ahí que por otro lado, deba ser entretenida, divertida. Anselm Strauss en conversación con Heiner Legewie y Barbara Schervier-Legewie. Forum: Qualitative Social Research [revista en internet] 2004 Diciembre [Acceso 04 Julio 2014] 5 (3), Art. 22. Disponible en: http://www.qualitative-research.net/fqs-texte/3-04/04-3-22-s.htm P. 18, P. 44-46
(19). Sennett R. Juntos. Rituales, placeres y política de cooperación. Barcelona: Anagrama; 2012. p. 284
(20). Li S. y Seale C. Learning to do qualitative data analysis: An observational study of doctoral work. Qualitative Health Research 2007; 17 (10): 1442-1452. DOI: https://doi.org/10.1177/1049732307306924
(21). Clark, A.M. y Thompson D. R. Successful failure: good for the self and the science. Editorial. Journal of Advanced Nursing 2013; 69 (10): 2145-2147 DOI: https://doi.org/10.1111/jan.12125
(22). Becker H. Trucos del oficio. Buenos Aires: Siglo XXI; 2009.
(23). Guinea Martín D. (Ed). Trucos del oficio de investigador: Casos prácticos de investigación social. Madrid: Gedisa; 2012.
(24). Lofland J. y Lofland L. Analyzing Social Settings. Belmont: Wadsworth; 1984.
(25). González de Oleaga M. (D)escribir las prácticas o el secreto de los toldos rojos de Bolonia. En: Guinea Martín D. (Ed) 2012. Trucos del oficio de investigador: Casos prácticos de investigación social. Madrid: Gedisa; 2012. p. 30-39; p. 31
(26). Reig, R. En: Cruz J. Desmontando a Faulkner, Vida & Artes, El País, sábado 30 Noviembre 2013; Págs. 34-35.
(27). Czarniawska B. A narrative approach to organization studies. Qualitative Research Methos Series, nº 43. Thousand Oaks: SAGE; 1998. p. vi
(28). Roth J. A. Timetables: structuring the passage of time in hospital treatment and other careers, Indianapolis: Bobbs-Merrill; 1963.
(29). Kaler A. y Beres M. Essentials of field relationships. Walnut Creek, California: Left Coast Press; 2010. p. 35.
(30). Schatzman L. y Strauss A. L. Field research. Strategies for a natural sociology. Englewood Cliffs, New Jersey, Prentice-Hall; 1973. p. 65.
(31). Breuer F. y Schreier M. Issues in Learning About and Teaching Qualitative Research Methods and Methodology in the Social Sciences. Forum: Qualitative Social Research, [revista en internet] 2007 [Acceso 04 Julio 2014] 8(1), Art. 30, http://nbnresolving.de/urn:nbn:de:0114-fqs0701307.
(32). Durand J. El Oficio del Investigador En: Ariza M. y Velasco L. (Coordinadoras). Métodos cualitativos y su aplicación empírica. Por los caminos de la investigación sobre migración internacional. México: IIS- UNAM, COLFRON; 2012.Págs. 47-75.
(33). Charmaz K. Ethics, participant involvement and analytic methodology. En: Wertz F. J., Charmaz K., McMullen L., Josselson R., Anderson R. y McSpadden E. (eds). Five ways of doing qualitative analysis. New York: The Guilford Press; 2011.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Facultad Nacional de Salud Pública
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
El autor o los autores conserva(n) los derechos morales y cede(n) los derechos patrimoniales que corresponderán a la Universidad de Antioquia, para publicarlo, distribuir copias electrónicas, incluirlas en servicios de indización, directorios o bases de datos nacionales e internacionales en Acceso Abierto, bajo la licencia Creative Commons Atribución-No Comercial-Compartir Igual 4.0 Internacional Comercial (CC BY-NC-SA) la cual permite a otros distribuir, remezclar, retocar y crear a partir de la obra de modo no comercial, siempre y cuando se dé crédito respectivo y licencien las nuevas creaciones bajo las mismas condiciones.