La formation des traducteurs et des traductrices de langues orales (portugais/ anglais) au Brésil : une étude des différents conceptions curriculaires
DOI :
https://doi.org/10.17533/udea.mut.v12n1a02Mots-clés :
formation des traductrices et traducteurs au Brésil, histoire de la traduction, théorie curriculaire, conception curriculaireRésumé
Au Brésil, la formation des traductrices et traducteurs de langues orales à l’enseignement supérieur date de la fin des années 1960. À l’heure actuelle, il y a environ 30 cours consacrés à l’enseignement de la traduction au niveau universitaire. Ils s’étendent à l’ensemble du territoire brésilien, étant plus concentrés dans la province de São Paulo, dont la plupart sont offerts par des institutions privées (Costa, 2018). Le curriculum peut être compris comme un ensemble de connaissances considérées valables, résultant des traditions et de différentes conceptions sociales (Goodson, 2013). Ceci se révèle vrai au Brésil, étant donné les différentes conceptions curriculaires destinées à la formation des traductrices et traducteurs de langues orales dans le pair linguistique anglais/portugais à l’enseignement supérieur. Cet article a pour but de présenter une discussion relative à la conception curriculaire des programmes d’études supérieures qui visent à la formation des traductrices et traducteurs dans des institutions brésiliennes d’enseignement supérieur (ies) publiques et privées. Notre étude s’appuie sur l’analyse documentaire (Scott, 2006 ; Cohen ; Manion ; Morrison, 2007), soutenue par l’approche quali-quantitative (Lamoureux, 2003 ; Cohen ; Manion ; Morrison, 2007 ; Thouin, 2014). Nous avons pu vérifier
des différences par rapport aux conceptions curriculaires parmi les cours dans la formation du premier cycle (bacharelados) offerts par des institutions d’enseignement supérieur publiques et privées.
Téléchargements
Références
Bartrina, F. (2005). Theory and Translator Training. In M. Tennent (Ed.), Training for the New Millennium (pp. 177-189). Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company.
Briks, F. J. P. (no prelo). O ensino de inglês para tradutores em formação: proposta de plano de ensino e amostra de material didático [Dissertação em Estudos da Tradução]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.
Cardozo, M. M. (2008). Uma proposta de Bacharelado Acadêmico em Estudos da Tradução: o modelo UFPR. In XXIII Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa Em Letras e Linguística, 2008, Goiânia. Página eletrônica do GT de Tradução da Anpoll. UFMG, FALE: GTTRAD, (pp. 1-9). Disponível em: http://letra.letras.ufmg.br/gttrad/enanpoll/2008/10%20-%20Uma%20proposta%20de%20Bacharelado%20acad%C3%AAmico%20em%20Estudos%20da%20Tradu%C3%A7ao.pdf. Acesso em: fevereiro 2019.
Cardozo, M. M. (2013). A institucionalização da tradução na UFPR: 2001-2011, dez anos do Bacharelado Acadêmico em Estudos da Tradução. In A. Guerini, M. C. Torres e W.C. Costa (Orgs.), Os Estudos da Tradução no Brasil nos séculos XX e XXI (pp. 101-120). Tubarão, SC: Copiart; Florianópolis: PGET/UFSC.
CIUTI. Disponível em: http://www.ciuti.org/fr/qui-sommes-nous/histoire/ Acesso em: novembro 2018.
Cohen, L., Manion, L. e Morrison, K. (Eds.) (2007). Research Methods in Education (6ª. Ed). London: Routledge/Taylor & Francis Group.
Costa, P. R. (2018). A formação de tradutores em instituições de educação superior públicas brasileiras: uma análise documental [Tese de doutorado em Estudos da Tradução]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188094 Acesso em: fevereiro 2019.
Fiola, M. A. (2003). La notion de programme en didactique de la traduction professionnelle: le cas du Canada [Tese de doutorado em Tradutologia] Paris: Université Paris III – Sorbonne Nouvelle.
Frota, M. P. (2007). Um balanço dos Estudos da Tradução no Brasil. Cadernos de Tradução, 1 (19), 135-169. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/6996/6481 Acesso em: fevereiro 2019.
Frota, M. P., Britto, P. H. e Martins, M. A. P. (2012) Apresentação – Maria Candida Bordenave e a Tradução no Brasil. Tradução em Revista, 13(2), 1-6. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20913/20913.PDFXXvmi=. Acesso em: fevereiro 2019.
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa (4. ed). São Paulo: Atlas.
Gonçalves, José Luiz V. R. (2015). Repensando o desenvolvimento da competência tradutória e suas implicações para a formação do tradutor. Revista Graphos (UFPB), João Pessoa, v. 17, n. 1, p. 114-130. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/index.php/graphos/article/view/25053. Acesso em: fevereiro 2019.
Gonçalves, J. J. V. R. e Machado, I. T. N. (2006). Um panorama do ensino de Tradução e a busca da competência tradutória. Cadernos de Tradução, 1(17), 45-69. Disponível em: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/6856/6408. Acesso em: fevereiro 2019.
González-Davies, M. (2004) Undergraduate and postgraduate translation degrees. Aims and expectations. In K. Malmkjær (Ed.), Translation in Undergraduate Degree Programmes (pp. 67-81). Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company.
Goodson, I. F. (2013). Currículo: teoria e história. (A. Brunetta, trad. Revisão da tradução de H. Francischetti) (14. ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Hagel, I. C. de (1990). Introducción. Meta, 35(3), 467-469. Disponível em: https://www.erudit.org/fr/revues/meta/1990-v35-n3-meta329/002995ar/ Acesso em: fevereiro 2019.
Harris, B. (1997). Translation and Interpreting Schools. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins.
Kelly, D. (2005). A Handbook for Translator Trainers. Manchester: St. Jerome Publishing.
Kelly, D. e Martin, A. (2009). Training and Education. In M. Baker e G. Saldanha (Eds.). Routledge Encyclopedia of Translation Studies (2nd ed, pp. 294-300). London; New York: Routledge.
Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968. Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Brasília, Diário Oficial, 23 nov. 1968. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-5540-28-novembro-1968-359201-publicacaooriginal-1-pl.html Acesso em: fevereiro 2019.
Lamoureux, A. (2003). Recherche et méthodologie en Sciences Humaines (2e éd). Laval, Canadá: Éditions Études Vivantes.
Ministério da Educação e do Desporto (1997). Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE nº 776/97, Brasília, 03 de dezembro de 1997. Orienta para as diretrizes curriculares dos cursos de graduação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/PCNE776_97.pdf. Acesso em: fevereiro 2019.
Ministério da Educação (2015). Nota técnica nº 793/2015-CGLNRS/DPR/SERES/MEC. Disponível em: http://www.consultaesic.cgu.gov.br/busca/dados/Lists/Pedido/Attachments/513726/RESPOSTA_PEDIDO_NT_793_2015.pdf . Acesso em: novembro 2018.
Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação (2001). Parecer CNE/CES 492, de 03 de abril de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Diário Oficial. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0492.pdf. Acesso em: fevereiro 2019.
Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação (2002). Parecer CNE/CES 1363, de 12 de dezembro de 2001. Retificação do Parecer CNE/CES 492/2001, que trata da aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Diário Oficial, 29 jan. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2001/pces1363_01.pdf. Acesso em: fevereiro 2019.
Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação (2007). Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 24/09/2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/pces083_07.pdf Acesso em: fevereiro 2019.
Nord, C. (1991). Text Analysis in Translation: theory, methodology, and didactic application of a model of translation-oriented text analysis. (C. Nord e P. Sparrow, trads.). Amsterdam, Atlanta: Rodopi.
Nord, C. (2005a). All New on the European Front? What the Bologna Process Means for Translator Training in Germany. Meta, 50(1), 210-222. doi:10.7202/010669ar
Nord, C. (2005b). Training functional translators. In M. Tennent (ed.), Training for the New Millenium. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company.
Palma Filho, J.C. (2010). A educação brasileira no período 1960-2000: de JK a FHC. Caderno de formação: formação de professores-educação cultura e desenvolvimento-História da Educação. Disponível em: http://www.acervodigital.unesp.br/handle/123456789/108 Acesso em: fevereiro 2019.
Paschoal, S. (2007). Pressupostos para a formação e a atuação do tradutor. Fragmentos: Revista de Língua e Literatura Estrangeiras, 33, 215-228. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/fragmentos/article/view/8665/8006 Acesso em: fevereiro 2019.
Pym, A. (1998). Method in Translation History. Manchester, Reino Unido: St. Jerome Publishing.
Scott, J. (Ed.). (2006). Documentary ResearchK (vol. 1). London: Sage Publications.
Schäffner, C. e Adab, B. (Eds.) (2000). Developing translation competence. Amsterdam: John Benjamins.
Souza, J.V. de (2016). Educação Superior: evolução, organização e cenários. In M.Z.B. Rocha e N.M. Pimentel (Orgs.), Organização da Educação brasileira: marcos contemporâneos (pp. 349-388). Brasília: Editora UnB.
Thouin, M. (2014). Réaliser une recherche en didactique. Montréal, Canadá: Éditons MultiMondes.
UNESCO (1976). Recommandation sur la protection juridique des traducteurs et des traductions et sur les moyens pratiques d'améliorer la condition des traducteurs. Nairobi, Quênia. Disponível em http://portal.unesco.org/fr/ev.php-URL_ID=13089&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html Acesso em: fevereiro 2019.
Valentine, E. (1996). Traductologie, traduction et formation: vers une modélisation de la formation en traduction – l’expérience canadienne [Tese (Doutorado em Linguística)]. Montréal, Canadá: Université de Montréal.
Venuti, L. (2017). Introduction – Translation, Interpretation and the Humanities. In Teaching Translation – Programs, Courses, Pedagogies (pp. 1-14). New York: Routledge.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Mutatis Mutandis. Revista latinoamericana de traducción 2019
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- La revista es el titular de los derechos de autor de los artículos, los cuales estarán simultáneamente sujetos a la Licencia de reconocimiento no comercial sin obra derivada de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada.