La traducción de Zora Neale Hurston al canon antropológico: prácticas de extensión universitaria desde una perspectiva feminista e interseccional
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.mut.v13n2a02Palabras clave:
Zora Hurston, traducción, extensión, interseccionalidad, antropologíaResumen
En nuestra práctica de investigación, enseñanza y extensión interrelacionada, nos valemos de los procesos de traducción como herramienta para ampliar los lugares de enunciación. En este artículo se analizan los procesos de lectura y traducción de algunos textos elegidos escritos por Zora Neale Hurston, antropóloga, activista y artista afro-norteamericana de la década de 1930, que inspiró a una generación de pensadores y escritores negres en materia de derechos humanos mediante la redacción de compilaciones folklóricas, ensayos autobiográficos, ficciones etnográficas, cuentos, relatos y novelas. Orientada por Franz Boas en la Universidad de Columbia y colega de figuras antropológicas clave como Ruth Benedict y Margaret Mead, el camino de Hurston fue diferente: a pesar de ser una autora prolífica, crítica y muy original, la antropóloga murió en la pobreza y en el olvido de sus pares. Nuestro trabajo tiene como objetivo contribuir la demanda por el lugar de Hurston en las memorias de la antropología y la cultura. Para explicitar el proceso de traducción se utilizan las herramientas teórico-metodológicas de la interseccionalidad y la descolonialidad, cuestionando la solidez del canon antropológico a través de la traducción cultural de voces subalternizadas en el diálogo entre espacios Sur-Sur.
Descargas
Citas
Akotirene, C. (2018). O que é interseccionalidade? Letramento.
Anzaldúa, G. ([1987] 2012) Borderlands, La Frontera: The new Mestiza. Aunt Lute Books.
Appiah, K. A. (2000). Thick translation. Em L. Venuti (Ed.), The Translation Studies Reader ( pp. 417-429). Routledge.
Asad, T. (1996) A comment on translation, critique, and subversion. Em A. Dingwaney & C. Maier (Eds.), Between languages and culture: Translation and cross cultural texts (pp. 325-31). University of Pittsburgh Press.
Assunção da Silva, L., & Fernandes de Souza, E. (2017). A epistemologia do barraco:uma breve história do movimento lgbt em geral. Inter-Legere, 1(21), 106-121.
Bhabha, H. (1994). The location of culture. Routledge.
Bloom, H. (1995). O cânone ocidental. Objetiva. Bourdieu, P. (1986). L’illusion biographique. Actes de la Recherche en Sciences sociales, 62-63, 69-72.
Benjamin, W. (1999[1923]). The task of the translator. Em L. Venuti (Ed.), The translation studies reader (pp. 15-25). Routledge.
Branco, L.; Souza Bezerra, C; Flores, E.; Rodrigues Bezerra; T. dos Reis, I., Echazú
Böschemeier, A.; Cabanillas, N. (junio, 2018). A escrita feminina nos “clássicos” antropológicos do Sul: Uma reflexão anticânone. Epistemologias do Sul, 2(1), 66-100. https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/ article/view/867
Butler, J. (2018). Corpos em aliança e a política das ruas: Notas para uma teoria performativa da assembleia. Civilização Brasileira.
Carneiro. A. S. (2005). A construção do outro como não-ser como fundamento do ser (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, sp, Brasil. https://negrasoulblog. files.wordpress.com/2016/04/a-construc3a7c3a3o-
do-outro-como-nc3a3o-ser-como-fundamento-do-ser-sueli-carneiro-tese1. pdf.
Carvalho, J. (2018). Encontro de Saberes: por uma refundação étnica, racial e epistêmica das universidades brasileiras. Em J. Bernardino-Costa, N. Maldonado-Torres e R. Grosfogel (Orgs.), Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Autêntica.
Clifford, J., & Marcus, G. (Eds.). (1986). Writing culture: the poetics and politics of ethnography. University of California Press.
Connell, R. (2012). O Império e a criação de uma ciência social. Contemporânea, 2(2), 309-336. http://www.contemporanea. ufscar.br/index.php/contemporanea/article/ view/85/50
Connell, R. (2019). Cannons and colonies: the global trajectory of sociology. Estudos Históricos, 32(67), 349-367. https://doi. org/10.1590/s2178-14942019000200002
Crenshaw, K. (1991). Mapping the margins: intersectionality, identity politics, and violence against women of color. Stanford Law Review, 43(6), 1241-1299. https:// doi.org/10.2307/1229039.
Cotera, M. E. (2008). Lying Up a Nation: Zora Neale Hurston and the Literary Uses of Folk. Em M. E. Cotera, Native Speakers: Ella Cara Deloria, Zora Neale Hurston, Jovita Gonzalez and the poetics of culture. University of Texas Press
Das, V. (2011). O ato de testemunhar: violência, gênero e subjetividade. Cadernos Pagu, (37), Julho-Dezembro (pp. 9-41). Campinas.
Davis, H., & Todd, Z. (2017). On the importance of a date, or decolonizing the Anthropocene. acme: An International Journal for Critical Geographies, 16(4), 761-780. https://www.acme-journal.org/index. php/acme/article/view/1539.
Domingues, P. (Nov. 2017). O moisés dos pre¬tos: Marcus Garvey no Brasil. Novo Estudo - Cebrap, 36(3), 129-150.
Echazú Böschemeier, A. G., Reis, I., Cabanillas, N., Rodríguez Sierra, O., Vilas Boas, M. J., & Greco, L. (2017). Feminizing the canon: Classics in anthropology from the perspective of female authors. Teaching Anthropology – A Journal of the Royal Anthropological Association. https://www.tea-chinganthropology.org/resources/
Echazú Böschemeier, A. G. (2019). Crítica ao Cânone na Antropologia. [Arquivo de vídeo] https://www.youtube.com/watch?¬v=BX_JSz0hm1c
El Guindi, F. (2015). Visual anthropology. In R. Bernard, & C. Gavlee, Handbook of Methods in Cultural Anthropology (pp. 439- 463). Roman & Littlefield.
Eriksen, T., & Nielsen, F. (2001). A history of Anthropology. Pluto Press.
Evaristo, C. (2006). Becos da Memória. Mazza.
Fernandes dos Santos, M. C., Silva, J. F., Silva, R. P., Tavares, G. C., & Marinho de Melo A. I. (2019, Novembro 20). Narra¬tiva de Seus olhos viam Deus, de Zora Neale Hurston. [Arquivo de vídeo] ://www.you¬tube.com/watch?v=jDoRg1JZujI
Foucault, M. (2006). O que é um autor? (6a ed.). Vega.
Freire, P. (1996). Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra.
Geertz, C. (1988 [2005]). Obras e vidas: o antro¬pólogo como autor. edufrj.
Ginzburg, J. (2004). Cânone e valor estético em uma teoria autoritária da literatura. Revista de letras, 44(1), 97-111.
Gomes, N. L. (2017). O movimento negro edu¬cador: Saberes construídos na luta por eman-cipação: Vozes.
Gonzales, L. (1980, outubro). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-gra¬duação e Pesquisa em Ciências Sociais, Rio de Janeiro, rj, Brasil, 4.
Hill Collins, P. (2015). Em direção a uma nova visão: raça, classe e gênero como categorias de análise e conexão. In R. Moreno (org.), Reflexões e práticas de transformação feminista (pp. 13-42). sof.
hooks, b. (2019). Erguer a voz: pensar como femi¬nista, pensar como negra. Elefante.
Hurston, Z. N. (2002). Seus olhos viam Deus (M. Santarrita, Trad.). Record.
Hurston, Z. N. (2019). O que os editores bran¬cos não publicarão (M. Basques, Trad.). Ayé: Revista de Antropologia, 1(1), 102-111. Recuperado de http://www.revistas.uni-lab.edu.br/index.php/Antropologia/arti¬cle/view/288
Hurston, Z. N. (2019, Novembro 21). Pesquisa de campo de Zora Neale Hurston - 1928. [Arquivo de vídeo] https://www.youtube. com/watch?v=ajXo8IvEBDM
Hurston, Z. N. (2019, Setembro 7): Zora Hurs¬ton canta “A Canção do Corvo” (Crow Dance). [Arquivo de vídeo] https://www.you¬tube.com/watch?v=Kil-dt-Dhb4
Hurston, Z. N. (1995 [1924]). Drenched in Light. In Z. N. Hurston, Novels and stories (pp. 940-948). The Library Of America.
Hurston, Z. N. (1995). How It Feels To Be Colored Me. Em Z. N. Hurston, Folklore, memoirs, and other writings (pp. 826-829). New York: The Library Of America.
Hurston, Z. N. (1943) The ‘Pet Negro’ Sys¬tem. American Mercury, 56, 593-600.
Hurston, Z. N. (1935). Prescriptions of Root Doctors. Em Z. N. Hurston, Mules and men (pp. 281-285). Harper & Collins Ebooks.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anixio Teixeira (inep). (2018). Censo da Educação Superior. Notas Estatísticas. Brasília.
Kilomba, G. (2019) Memórias da plantação - Episódios de racismo cotidiano (J. Oliveira, Trad.). Cobogó.
Laist, R. (2009). The self-deconstructing ca¬non: teaching the survey course without perpetuating hegemony. Currents in Tea¬ching and Learning, 1(2), 50-57.
Mahmood, S. (2006). Teoria feminista, agên¬cia e sujeito: algumas considerações sobre o revivalismo islâmico em Egipto. Etno¬gráfica, X(1), 121-158.
Malinowski, B. (1989 [1967]). A Diary in the strict sense of the term. Stanford University Press.
Merriam Webster News. (2020). Me¬rriam-Webster’s words of the year 2019: They, plus quid pro quo, crawdad, exculpate, and 7 more of our top lookups of 2019. https:// www.merriam-webster.com/words-at-play/word-of-the-year
Mendoza, B. (2019). La colonialidad del gé¬nero y del poder. De la poscolonialidad a la decolonialidad. Em K. Ochoa (coord.), Miradas en torno del problema colonial. Pensamento anticolonial e feminismos descolonia¬les en los sures globales (pp. 35-71). Akal.
Mignolo, W. (1991). Canon and cross-cultural boundaries. Or, whose canon are we talking about? Poetics Today, 12(1), 1-28.
Mohanty, C. T. (1984). Under Western eyes: Feminist scholarship and colonial discourses. Boundary 2, 12(3), 333-358. ht¬tps://do.org/10.2307/302821
Mudimbe, V. Y. (2013 [1988]). A invenção de Áfri¬ca. Gnose, filosofia e a ordem do conhecimento. Ramada & Luanda: Edições Pedago.
Mukherjee, A. (2010) What is a classic? In¬ternational literary criticism and the classic question. pmla, 125(4), (pp. 1026-1042). https://doi.org/10.1632/ pmla.2010.125.4.1026
Organização das Nações Unidas —onu— (2009 [1948]). Declaração Universal dos Direitos Humanos. https://nacoesunidas. org/wp-content/uploads/2018/10/ DUDH.pdf
Pinheiro, V. R. (2019). Entre Áfricas e Ocidente: A formação cânone literário em Moçambique. Alcance Editores.
Projeto RECânone (2019). Zora Neale Hurston: Leituras da América do Sul / Readings from South America. Compilação no prelo.
Quintero, P. (2019). Yo, tú, elle, nosotres, vosotres, elles. El lenguaje inclusivo: ¿tiene algo que ofrecer? https://www.psyciencia.com/len¬guaje-inclusivo-investigaciones/
Reis, R. (1992) O que é o cânon. Em J. L. Jobim (Org), Palavras da crítica. Imago. (pp. 1-17). https://social.stoa.usp.br/arti¬cles/0037/3007/C_NON_-_roberto_reis. pdf
Rivera Cusicanqui, S. (2010). Ch’ixinakax utxi¬wa. Una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Tinta Limón.
Ribeiro, D. (2019). Lugar de fala. Pólen.
Silva, J. Costa e V. Melo (1ro fev. 2018). A Unilab e o desmonte da educação pública. Le Monde diplomatique, Edição 127 Brasil. https://diplomatique.org.br/uni¬lab-e-o-desmonte-da-educacao/
Sousa Santos, B. (2010). Para além do pensa¬mento abissal: das linhas globais a uma ecologia dos saberes. Em B. Sousa Santos & M. P. Meneses (Eds.), Epistemologias do Sul (pp. 31-83). Cortez.
Spivak, G. (2000). The politics of translation. In L. Venuti (Ed.), The translation studies reader (pp. 397-416). Routledge.
Spivak, G. (2010). Pode o subalterno falar? Editora da ufmg.
Sun Park, E. (2020). Why I left Academia: philosophy’s homogeneity needs rethinking. http://read.hipporeads.com/ why-i-left-academia-philosophys-homogeneity-needs-rethinking/
Walker, A. (1975). In search of Zora Neale Hurston. Ms. Magazine.
Wasserman, B. D., & Weseley, A. J. (2009). Qué? Quoi? Do languages with grammatical gender promote sexist attitudes?, Sex Roles, 61, 634-643. https://doi.org/10.1007/s11199-009-9696-3
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Mutatis Mutandis. Revista Latinoamericana de Traducción

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- La revista es el titular de los derechos de autor de los artículos, los cuales estarán simultáneamente sujetos a la Licencia de reconocimiento no comercial sin obra derivada de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada.