Activismo y memoria transnacional: la traducción de re-escrituras epistolares de la Guerra civíl española

Irene Rodríguez Arcos

doi:10.17533/udea.mut.v18n2a13

Autores

Irene Rodríguez Arcos Universidad de Salamanca https://orcid.org/0000-0003-0211-9331

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.mut.v18n2a13

Palavras-chave:

ativismo, memória, Guerra Civil espanhola, trauma, tradução colaborativa

Resumo

Há algumas décadas, o potencial da tradução como forma de ativismo, de resistência e de mecanismo desestabilizador contra certos discursos hegemónicos sobre a história tem sido de interesse para os estudos da tradução. Ao analisar um estudo de caso por meio de uma autorreflexão sobre um processo de tradução colaborativa, este artigo busca mostrar até que ponto esse exercício acadêmico pode se tornar uma ferramenta para combater o esquecimento. Tomando como original uma série de cartas escritas por Paul Wendorf, um membro das Brigadas Internacionais durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), temos pretendido destacar o valor historiográfico e documental do seu testemunho, com a intenção de contribuir para a criação de uma memória transnacional através da sua tradução para espanhol, e para que esta, por sua vez, sirva como forma de reparação para as vítimas e outras pessoas afetadas pelo conflito. A escrita íntima e a narração de eventos traumáticos tornam necessário, neste caso, adotar um referencial teórico que incorpore o componente emocional e afetivo, o qual permite, ao mesmo tempo, uma abordagem crítica de uma narrativa autobiográfica e parcial do país naquele período, descrito a partir de uma perspectiva estrangeira. Esta pesquisa não só aprofunda as definições teóricas da disciplina, mas também fornece quadros de análise e soluções de tradução para abordar a tradução de textos de temática e gênero semelhantes.

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Biografia do Autor

Irene Rodríguez Arcos, Universidad de Salamanca

Professora associada do Departamento de Tradução e Interpretação da Universidade de Salamanca (Espanha). Licenciada em Tradução e Interpretação, mestre em Tradução e Mediação Intercultural e doutora em Ciências Sociais (especializada em tradução e mediação intercultural) pela Universidade de Salamanca. Ministra cursos de tradução geral e especializada em nível de graduação e mestrado nas combinações linguísticas inglês-espanhol e francês-espanhol. É membro do grupo de pesquisa certificado “Tradução, Ideologia e Cultura” (TRADIC) e colabora como tradutora com o grupo “Os Internacionais e a Guerra Civil Espanhola: Literatura, Compromisso e Memória”. Sua pesquisa se concentra em estudos de tradução jornalística e publicitária, tradução e gênero, e tradução e história.

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