A pesquisa eticamente refletida

Autores

  • Samuel Arias-Valencia Universidade de Antioquia
  • Fernando Peñaranda Universidade de Antioquia

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.rfnsp.v33n3a15

Palavras-chave:

investigación, ética en investigación, justicia social, bioética

Resumo

Hoje em dia, o exercício da ética da pesquisa suporta-se na teoria principalista de Beauchamp & Childress. Eles propuseram a análise da reflexão ética a partir de quatro princípios Prima facie: autonomia, não-maleficência, beneficência e justiça. A sua instrumentalização tem facilitado a discussão e a argumentação ética nas ciências biomédicas e a pesquisa em saúde. No entanto, a avaliação e o acompanhamento ético da pesquisa tem se burocratizado. Tanto para o pesquisador quanto para os comitês de ética, o exercício consiste em um trâmite onde deve-se conferir o cumprimento de requisitos estabelecidos por umas listas de verificação, que é ao que ficaram reduzidos na prática os códigos de ética da pesquisa baseados na proposta principalista; onde se exclui geralmente a discussão da justiça social como prioridade da pesquisa em saúde. Por tal razão, os autores consideram necessário propor outros quadros para a abordagem da ética da pesquisa que não se restrinjam à aplicação de normas, mas que convidem a uma reflexão ética nos processos de pesquisa em saúde. Consideram que assumir a ética como reflexão sobre a justiça gera um quadro mais amplo para compreender a ética de pesquisa. Supera-se assim, uma perspectiva limitada a regras e normas externas para reconhecê-la como um assunto vital que envolve o pesquisador na sua qualidade de sujeito moral.

|Resumo
= 1433 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 754 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Samuel Arias-Valencia, Universidade de Antioquia

Médico, mestre em epidemiologia, candidato a Doutor em Saúde Pública. Faculdade Nacional de Saúde Pública, Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia.

Fernando Peñaranda, Universidade de Antioquia

PhD. em ciências sociais, infância e juventude, Universidade de Manizales, Magíster em saúde pública, Universidade de Antioquia, Magíster em desenvolvimento educativo e social, Centro Internacional de Educação e Desenvolvimento Humano. Faculdade Nacional de Saúde Pública, Universidade de Antioquia. Medellín, Colômbia.

Referências

(1). Potter VR. Bioethics: bridge to the future. Prentice-Hall; 1971. 230 p.

(2). Beauchamp TL, Childress JF. Principles of Biomedical Ethics. Oxford University Press; 2001. 470 p.

(3). Luna F, Salles A. La teoría de los Principios. Bioética : nuevas reflexiones sobre debates clásicos. 1st. ed. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica; 2008. p. 49–74.

(4). Garrafa V, de Azambuja LEO. Epistemología de la Bioética, enfoque latinoamericano. Revista colombiana de Bioética. 2009;4(1):2009.

(5). Tribunal Internacional de Núremberg. Código de Nuremberg [Internet]. Bioéticas. Guía internacional de la Bioética. 1947 [Acceso 2010 Nov 25]. Disponible en: http://www.bioeticas.org/bio.php?articulo265

(6). Asamblea Médica Mundial. Declaración de Helsinki. Principios éticos para las investigaciones médicas en seres humanos [Internet]. Fortaleza, Brasil; 2013. Disponible en: http://www.wma.net/es/30publications/10policies/b3/

(7). Beecher HK. Ethics and clinical research. New England journal of medicine. 1966;274(24):1354–60. DOI: https://doi.org/10.1056/NEJM196606162742405

(8). University of Virginia Health Sciences Library. Final Report of the Tuskegee Syphilis Study Legacy Committee [Internet]. www.hsl.virginia.edu. 1996 [Acceso 2012 Oct 3]. Disponible en: http://www.hsl.virginia.edu/historical/medical_history/bad_blood/report.cfm

(9). Reverby SM. “ Normal exposure” and inoculation syphilis: A PHS“ Tuskegee” doctor in Guatemala, 1946-1948. Journal of Policy History. 2011;23(1):6–28. DOI: https://doi.org/10.1017/S0898030610000291

(10). Comisión nacional para la protección de los sujetos humanos de investigación biomédica y del comportamiento. USA I. Informe Belmont. Principios y guías éticos para la protección de los sujetos humanos de investigación. Washington D.C.; 1976.

(11). U.S. Department of Health and Human Service - The Office of Research Integrity. Chapter 2 - Common Rule [Internet]. http://ori.hhs.gov/. 2006 [Acceso 2012 Oct 3]. Disponible en: http://ori.hhs.gov/education/products/ucla/chapter2/page04b.htm

(12). Consejo de Organizaciones Internacionales de las Ciencias Médicas (CIOMS)/Organización Mundial de la Salud (OMS). Pautas éticas internacionales para la investigación biomédica en seres humanos [Internet]. Ginebra: Organización Mundial de la Salud; 2002 [Acceso 2011 Apr 15]. Disponible en: http://www.paho.org/Spanish/BIO/CIOMS.pdf

(13). Organizacion Mundial de la Salud. Guías Operacionales Para Comités de Ética que Evalúan Investigación Biomédica [Internet]. Ginebra: TDR/PRD/ETHICS/2000.1; 2000 [Acceso 2011 Apr 1]. Disponible en: http://apps.who.int/tdr/svc/publications/training-guideline-publications/operational-guidelines-ethics-biomedical-research

(14). Organización Panamericana de la Salud. Buenas prácticas clínicas: documento de las Américas. IV Conferencia Panamericana para la Armonización de la Reglamentación Farmaceútica, República Dominicana: OPS; 2005.

(15). Shah S. Cazadores de cuerpos: La experimentación farmacéutica con los pobres del mundo. 451 Editores; 2009. 342 p.

(16). Macklin R. Ética de la investigación internacional: el problema de la justicia hacia los países menos desarrollados. Acta bioethica. 2004;10(1):27–37. DOI: https://doi.org/10.4067/S1726-569X2004000100004

(17). Global Forum for Health Research. Global Forum for Health Research » Achievements and History [Internet]. http://www.globalforumhealth.org/. 2011 [Acceso 2012 Oct 3]. Disponible en: http://www.globalforumhealth.org/acchievements-and-history/

(18). Achío-Tacsan M. Ética de la investigación en ciencias sociales: Repensando temas viejos. Cuadernos de Sociología. 2006;(6):25–38.

(19). Donders Y. The right to enjoy the benefits of scientific progress: in search of state obligations in relation to health. Med Health Care Philos. 2011 Nov;14(4):371–81. DOI: https://doi.org/10.1007/s11019-011-9327-y

(20). London AJ. Justice in the Application of Science: Beyond Fair Benefits. The American Journal of Bioethics. 2010;10(6):54–6. DOI: https://doi.org/10.1080/15265161.2010.483184

(21). Pratt B, Loff B. Linking international research to global health equity: the limited contribution of bioethics. Bioethics. 2013 May;27(4):208–14. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-8519.2011.01932.x

(22). Sandel M. Justice: What’s the Right Thing to Do? Penguin Books Limited; 2009. 358 p. DOI: https://doi.org/10.1037/e597132010-001

(23). Cortina A, Navarro EM. Ética. Ediciones AKAL; 2005.

(24). Pieper A. Etica y moral: Una introducción a la filosofía práctica. Crítica; 1991. 251 p.

(25). Tugendhat E. Lecciones de ética. Gedisa; 1997. 384 p.

(26). Berger PL, Luckmann T. La construcción social de la realidad. Amorrortu; 2006. 233 p.

(27). Bauman Z. Ética posmoderna. Siglo XXI de España Editores; 2009. 354 p.

(28). Fields AB. Human rights theory: Criteria, boudaries, and complexities. In: Denzin NK, Giardina MD, editors. Qualitative Inquiry and Human Rights. Left Coast Press; 2010.

(29). Gilligan C. La Moral y la Teoría: Psicología Del Desarrollo Femenino. Fondo de Cultura Económica; 1985. 291 p.

(30). Kohlberg L. Psicologia Del Desarrollo Moral. Desclée De Brouwer; 1992. 662 p.

(31). Hostetler K. What is “good” education research? Educational Researcher. 2005;34(6):16–21. DOI: https://doi.org/10.3102/0013189X034006016

(32). Hernández Álvarez M. La bioética y el pluralismo ético. Gerencia y Políticas de Salud. 2001;1(1).

(33). Rawls J. Teoría de la Justicia. Fondo de Cultura Económica; 2006. 549 p.

(34). Sahuí A. John Rawls: Del consenso entrecruzado al equilibrio reflexivo. Algunas consideraciones acerca del uso público de la razón. Signos filosóficos. 2001;(006):211–40.

(35). Lyotard J-F. La Condición Postmoderna: Informe Sobre el Saber. Cátedra; 1998. 124 p.

(36). Cheek J. Points of Hesitation. International Review of Qualitative Research. 2011;4(2):209–18. DOI: https://doi.org/10.1525/irqr.2011.4.2.209

(37). Stanfield II JH. The possible restorative justice functions of qualitative research. International Journal of Qualitative Studies in Education. 2006;19(6):723–7. DOI: https://doi.org/10.1080/09518390600975925

(38). Brinkmann S. Towards a theory of rights for qualitative researchers. International Review of Qualitative Research. 2011;4(2):189–208. DOI: https://doi.org/10.1525/irqr.2011.4.2.189

(39). Denzin NK, Lincoln YS, Giardina MD. Disciplining qualitative research 1. International Journal of Qualitative Studies in Educa-tion. 2006;19(6):769–82. DOI: https://doi.org/10.1080/09518390600975990

(40). Denzin NK, Giardina MD. Introduction: Qualitative inquiry and social justice: toward a politics hope. Left Coast Press; 2009. 321 p.

(41). Habermas J. Conocimiento e interés. Taurus; 1982.

Publicado

2015-10-05

Como Citar

1.
Arias-Valencia S, Peñaranda F. A pesquisa eticamente refletida. Rev. Fac. Nac. Salud Pública [Internet]. 5º de outubro de 2015 [citado 6º de dezembro de 2025];33(3):444-51. Disponível em: https://revistas.udea.edu.co/index.php/fnsp/article/view/22065

Edição

Seção

Opinión

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.