Jakobson e as fases mentais da tradução
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.mut.1770Palavras-chave:
inner speech, peircean interpretant, interlingual translation, intersemiotic translation, translation process.Resumo
Roman Jakobson escreveu sobre tradução. Sua contribuição nesse campo se encontra em diferentes artigos. Alguns não tratam explicitamente de tradução, mas apresentam interesse para esse campo. Neste artigo, examina-se a noção de "discurso interior", utilizada em 1930 por Lev Vygotsky e por outros conhecidos acadêmicos na Europa Oriental, mas pouco no ocidente. A análise é levada a cabo sob a luz do intérprete peirceano. Nessa perspectiva, pode-se observar que o processo da chamada "tradução interlinguística" considerada como a tradução propriamente dita, na realidade consiste em mais de um processo de tradução intersemiótica. Por isso, na segunda parte deste artigo, a leitura e a escrita são apresentadas também como processos intersemióticos. O componente mental se soma e se subtrai ao prototexto. Por definição, o metatexto é diferente do prototexto, posto que no processo este último passa através da mente do tradutor antes de ser recodificado em termos verbais. Existe sempre ruído semiótico na tradução.
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Publicado
2009-07-23
Como Citar
Osimo, B. (2009). Jakobson e as fases mentais da tradução. Mutatis Mutandis. Revista Latinoamericana De Traducción, 2(1), 73–84. https://doi.org/10.17533/udea.mut.1770
Edição
Seção
Artículos de divulgación
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