Formation d’interprètes par opposition au métier de traducteur public et d’interprète commercial au Brésil : une étude de cas dans l’État du Ceará

Auteurs-es

  • Ananda Badaró de Athayde Prata Université fédérale du Ceará.
  • Tito Lívio Cruz Romão Université fédérale du Ceará.

DOI :

https://doi.org/10.17533/udea.mut.v12n1a08

Mots-clés :

Études appliquées de traduction, traducteurs publics, interprètes commerciaux, formation professionnelle au Brésil

Résumé

Au Brésil, presque toutes les chambres de commerce d’État sélectionnent des traducteurs et des interprètes commerciaux publics (TPIC) dans le cadre d’appels d’offres publics. Il n’y a toutefois aucune exigence de formation
préalable en traduction/interprétation pour les candidats inscrits à des concours. Selon Wyler (2003), depuis la période coloniale au Brésil, la traduction/l’interprétation publique a toujours été présente dans le
pays. Ce n’est que dans les années 1950 que cette discipline a fait l’objet d’études en linguistique, puis en traduction. Pour classer cette activité, Mikkelson (1999), Pagura (2001) et Pöchhacker (2004) ont recours à des critères différents, en tenant compte des contextes dans lesquels l’interprétation est effectuée et du mode de travail des interprètes. Dans le but d’esquisser le profil de la formation des TPIC au Ceará, cet article retracera d’abord un bref historique du bureau des TPIC au Brésil et de la législation pertinente, puis les résultats d’une recherche avec 17 questions appliquées aux TPIC du Ceará sur leur formation et leur performance professionnelle seront commentés. Le résultat de l’enquête a montré un taux de réponse élevé : 62,26%. Selon les données, 81,8% des TPIC n’ont pas de formation en interprétation, bien que 75,8% travaillent comme interprètes. Dans l’ensemble, les résultats permettent de réfléchir aux mesures de formation professionnelle initiale et/ou continue qui pourraient être recommandées afin d’apporter des changements dans ce cadre.

|Résumé
= 332 veces | HTML (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 11 veces| | VISOR (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 5 veces| | PDF (PORTUGUÊS (BRASIL))
= 240 veces|

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Ananda Badaró de Athayde Prata, Université fédérale du Ceará.

Traducteur et interprète.

Tito Lívio Cruz Romão, Université fédérale du Ceará.

Docteur en études de traduction.

Références

Aubert, F. H. (1988). Tipologia e procedimentos da tradução juramentada. Teoria, legislação, modelos e exercícios práticos [Apostila de estudos]. São Paulo: CITRAT.

Campbell, A. de S. (1984). Tradutores Públicos e Traduções Juramentadas no Brasil. Em W. M. Portinho (Org.), A tradução técnica e seus problemas (pp. 107-146). São Paulo: Álamo.

Decreto-lei nº 1.608, de 18 de setembro de 1939. Código de Processo Civil (1939). (Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1937-1946/Del1608.htm; acesso: 05/04/2019)

Decreto nº 13.609, de 21 de outubro de 1943. Aprova o regulamento do ofício de Tradutor Público e Intérprete Comercial no território da República, Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo (1943) (Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/D13609.htm; acesso: 05/04/2019)

Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, Diário Oficial da República Federativa do Brasil (2005). (Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm; acesso: 05/04/20019)

Hurtado Albir, A. (2013). Traducción y traductología. Introducción a la traductología. Madri: Cátedra.

Kade, O. (1968). Zufall und Gesetzmäβigkeit in der Übersetzung. Leipzig: Verlag Enzyklopädie.

Lauterbach, S. (1996). Übersetzen und Dolmetschen in Lateinamerika: Studienführer, Bibliographie und Modellcurriculum/Traducción y Interpretación en América Latina/Tradução e Interpretação na América Latina. Munique: iudicium verlag GmbH.

Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil (1916). (Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1910-1919/lei-3071-1-janeiro-1916-397989-publicacaooriginal-1-pl.html; acesso: 05/04/2019)

Lei Presidencial nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências (2002). (Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10436.htm; acesso: 05/04/2019)

Mikkelson, H. (2009). Interpreting is interpreting – or is it? aiic.net. December 14, 2009. (Disponível em: https://aiic.net/page/3356/interpreting-is-interpreting-or-is-it/lang/1; acesso em 05/04/2019)

Oliveira, L. E. M. (2005). As origens da profissão de tradutor público e intérprete comercial no Brasil (1808-1943). Claritas. Revista do Departamento de Inglês da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 11 (2), 25-41. Disponível em: http://revistas.pucsp.br. Acesso em: 05/04/2019.

Oliveira, L. E. M. (2006). A instituição do ensino das Línguas Vivas no Brasil: o caso da Língua Inglesa (1809-1890) [Tese de Doutorado]. Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade, PUC de São Paulo. (Disponível em http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2255.Tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2255; acesso: 05/04/2019)

Pagura, R. (2001). Translation and interpretation – two sides of the same coin? Newsletter Braz-Tesol, (7), 10-13.

Pagura, R. J. (2010). A interpretação de conferências no Brasil: história de sua prática profissional e a formação de intérpretes brasileiros [Tese (Doutorado em Letras)]. Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos e Literários do Inglês, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Pagura, R. J. (2015). Tradução & interpretação. Em L. M. Amorim, C. C. Rodrigues e E. N. A. Stupiello (orgs.), Tradução & Interpretação: perspectivas teóricas e práticas (pp. 183-207). São Paulo: Cultura Acadêmica. (Disponível em: http://books.scielo.org/id/6vkk8/pdf/amorim-9788568334614-09.pdf; acesso: 05/04/2019)

Pöchhacker, F. (2004). Introducing Interpreting Studies (pp. 9-26). London, Routledge.

Reiss, K. e Vermeer, H. J. (1991). Grundlegung einer allgemeinen Translationstheorie. Tübingen: Niemeyer.

Romão, T. L. C. (2014). A tomada de notas em interpretação consecutiva: algumas considerações históricas. TRADTERM, 24, 281-300.

Romão, T. L. C. (2015) Formação de intérpretes de línguas orais. Em V. de O. Pontes et. al. (eds.), A tradução e suas interfaces: múltiplas perspectivas. Curitiba: Editora CRV, 185-198.

Wyler, L. (2003) A tradução oral no Brasil. Em Línguas, poetas e bacharéis: uma crônica da tradução no Brasil (pp. 29-49). Rio de Janeiro: Rocco.

Publié-e

2019-04-30

Comment citer

Badaró de Athayde Prata, A., & Cruz Romão, T. L. (2019). Formation d’interprètes par opposition au métier de traducteur public et d’interprète commercial au Brésil : une étude de cas dans l’État du Ceará. Mutatis Mutandis. Revista Latinoamericana De Traducción, 12(1), 209–229. https://doi.org/10.17533/udea.mut.v12n1a08