Considerações sobre a tradução brasileira de Die Idee des Guten zwischen Plato und Aristoteles de Hans-Georg Gadamer à luz de preceitos teóricos de Jiří Levý
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.mut.325055Palavras-chave:
tradução, filosofia, Hans-Georg Gadamer, Jiří LevýResumo
A tradução de textos filosóficos demanda diferentes estratégias tradutórias, tais como: a) notas do tradutor; b) explicações inseridas diretamente no corpo do texto; e c) certos malabarismos semânticos em diversas perspectivas linguístico-culturais. Na versão brasileira do livro Die Idee des Guten zwischen Plato und Aristoteles, de Hans-Georg Gadamer, o tradutor do livro recorreu a notas do tradutor para explicitar nuances próprias do alemão filosófico e também certas correspondências entre os idiomas alemão e grego, na forma como foram concebidas originalmente por Gadamer. O objetivo principal deste artigo é mostrar a utilidade de notas do tradutor na superação de alguns impasses de tradução dessa obra filosófica no vernáculo brasileiro, que nem sempre faz jus, da “mesma” maneira, à estreita relação existente entre o alemão e o grego. Em meio ao agón translatório imposto pelo texto de Gadamer, algumas noções caras a Jiří Levý podem clarear o caminho do tradutor, como p. ex.: a) valores semânticos e conteúdo ideo-estético do texto-fonte; b) funcionalidade do texto-alvo; c) condicionamento linguístico, forma linguística e conteúdo ideo-estético; d) minimização de dificuldades; e) reestilização do texto-fonte.
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