Automóveis franceses no Brasil, como dois mundos diferentes (a indústria e os Estudos da Tradução) (ainda não) estão ligados.
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.mut.26164Palavras-chave:
Estudos da Tradução, indústria, organizaçõesResumo
Encontros temáticos discutindo a aproximação da academia do “mundo real”, como é o caso da conferência TRIG (Translation Research for Industry and Gouvernance), representam uma ótima oportunidade de nos questionarmos sobre o rumo e os métodos de pesquisa dos Estudos da Tradução. A partir do caso do setor automotivo brasileiro, procuramos levantar algumas problemáticas ligadas à questão das línguas e da tradução na indústria globalizada. Frisamos inicialmente a dificuldade de construir parcerias com “instituições não acadêmicas”, em razão de agendas divergentes entre os Estudos da Tradução, a Universidade e a Indústria. Analisamos a seguir exemplos bem sucedidos de parcerias entre outras disciplinas e alguns setores industriais. Propomos então que os Estudos da Tradução se reposicionem a um nível mais estratégico perante os seus parceiros potenciais. Por fim, descrevemos situações e métodos que poderiam ser utilizados pelos Estudos da Tradução como ponto de partida para novas pesquisas sobre “instituições não acadêmicas”. A posição e o papel exato dos tradutores (ou dos que desempenham essa função) variam em função da organização das línguas e da comunicação efetivamente adotada pelas empresas. Como esses tradutores deveriam ser formados? A resposta a essa pergunta está direitamente ligada à pesquisa sobre o “mundo real”.
Downloads
Referências
Bartlett, C. A.; Ghoshal, S. (1989). Managing Across Borders. The Transnational Solution. Boston, Massachusetts: Harvard Business School Press.
Bassnett, S. (2012). Translations Studies at a cross-roads. Target, 24(1), 15-25.
Boyden, M. (2008). Is translation studies too much about translation? A reply to Jan Blommaert. Target, 20(1), 149-157.
CILT. (2006). ELAN: Effects on the European Economy of Shortages of Foreign Language Skills in Enterprise.
Costa, W. C.; Torres, M. H. C.; Piucco, N.; Goellner, L. (Orgs.). (2013). Estudos da tradução e dialogo interdisciplinar: caderno de resumos: XI Congresso Internacional da Abrapt e V Congresso Internacional de Tradutores. Florianópolis : UFSC.
Dyer, J.; Kale, P.; Singh, H. (2004) When to Ally and When to Acquire, Harvard Buiness Review, 82(7-8), 108-15.
European Commission. (2011). Report on Language Management Strategies and Best Practice in European SMEs: the PIMLICO Project.
FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina). (2014). Análise do comércio internacional catarinense. Florianópolis: FIESC.
Harzing, A.-W.; Pudelko, M. (2013). Language competencies, policies and practices in multinational corporations:A comprehensive review and comparison of Anglophone, Asian, Continental European and Nordic MNCs. Journal of World Business, 48, 87–97.
Hofstede, G. (1991). Cultures and Organizations: Software of the Mind. Maidenhead, UK: McGraw-Hill.
Janssens, M. (1992). Internationale overplaatsingen: Interculturele aanpassings en loopbaanproblemen. Gedrag en Organisatie. December, Themanummer: Loopbaanontwikkeling en begeleiding, 403-416.
Janssens, M.; Lambert, J.; Steyaert, C. (2004). Developing language strategies for international companies: The contribution of translation studies. Journal of World Business, 39(4), 414–430.
Lambert, J. (2005). Is Translation Study too literary? Génesis, Revista científica do ISAI, Tradução e Interpretação, 5, 7-20.
Lambert, J.; Iliescu Gheorghiu, C. (Eds.). (2014). UNIVERSE-Cities as Problematic Villages. Continuities and Shifts in our Academic Worlds. Tubarão, SC, Brazil: Copiart.
Marschan, R.; Welch, D.; Welch, L. (1997). Language: The forgotten factor in multinational management. European Management Journal, 15(5), 591-598.
Marschan-Piekkari, R.; Welch, D.; Welch, L. (1999a). Adopting a common corporate language: IHRM implications. International Journal of Human Resource Management, 10(3), 377–390.
Marschan-Piekkari, R.; Welch, D.; Welch, L. (1999b). In the shadow: The impact of language on structure, power and communication in the multinational. International Business Review, 8, 421–440.
Meylaerts, R. (2010) Translation and multilinguism. En Gambier, Y.; van Doorslaer, L. (eds.) Handbook of Translation Studies, vol.1, (pp.227-230). Amsterdam and Philadelphia: John Benjamins.
Neeley, T.; Hinds, P.; Cramton, C. (2009). Walking Through Jelly: Language Proficiency, Emotions, and Disrupted Collaboration in Global Work. HBS Working Paper, n. 09-138.
Pagano, A.; Vasconcellos, M. L. (2003). Estudos da Tradução no Brasil: reflexões sobre teses e dissertações elaboradas por pesquisadores brasileiros nas décadas de 1980 e 1990. D.E.L.T.A., 19(n. especial), 1-25.
Piekkari, R.; Vaara, E.; Tienari, J.; Säntti, R. (2005). Integration or disintegration: Human resource implications of a common corporate language decision in acrossborder merger. International Journal of Human Resource Management, 16, 330–344.
Piekkari, R.; Welch, D.; Welch, L.; Peltonen, J.-P.; Vesa, T. (2013). Translation Behaviour: An exploratory Study within a Service Multinational. International Business Review, 22, 771-783.
Pym, A. (2014). Localization, Training, and Instrumentalization. 3a. version. Recuperado de http://usuaris.tinet.cat/apym/on-line/training/training.html.
Pym, A. (2014). Translation Studies in Europe – Reasons for it and problems to work on. Target, 26(2), 185-205.
PSA Peugeot Citroën (2014) Registration document 2013. AMF (Autorité des Marchés Financiers) N. D.14-0269. Recuperado de http://www.psa-peugeot-citroen.com/en/finance/financial-publications/253/2013
Steyaert, C.; Janssens, M. (1997). Language and translation in an international business context: Beyond an instrumental approach. Target, 9(1), 131–154.
Toury, G. (2012). Descriptive Translation Studies – and beyond. 2. ed. Amsterdam: John Benjamins.
Vaara, E.; Tienari, J.; Piekkari, R.; Säntti, R. (2005) Language and the circuits of power in a merging multinational corporation. Journal of Management Studies, 42(3), 595-623.
Wenger, E. (1998). Communities of practice: learning, meaning, and identity. New York: Cambridge University Press.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- La revista es el titular de los derechos de autor de los artículos, los cuales estarán simultáneamente sujetos a la Licencia de reconocimiento no comercial sin obra derivada de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada.