The De-Centering of Identities and the Other: Postmodern Reflections on the Inevitable Translation
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.mut.26079Keywords:
translation, identity, differenceAbstract
In modern tradition, the hegemonic pole sets a normal pattern, dictates a hierarchical mode. As part of this privileged group, texts deemed as original and their authors receive a positive value, while non-mediation and transparency are required for translation, as the other. Postmodern reflections on the representation of the other in translated texts influenced movements that have questioned such process of polarization. In this work, we highlight the ideas of Derrida (1973, 1978 e 1995) on the absence of transcendental meaning; the discussion by Berman (2012) of the relationship between identity and translation; and Von Flotow’s Queerying translational proposal (2013), in which translation, with its performative power, may act on behalf of feminist movements. Relating and contrasting points of view, the current article considers difference as an inherent aspect of translation, and discusses the ideological power that is exerted by the translation act in the construction of identities and/or consolidation of differences in postmodern thought. In addition, the paper analyzes the proposal of double translation, into Portuguese, made by Maurício Mendonça Cardozo, of the German novel Der Shimmelreiter (1888), by Theodor Storm, and the way it relates to the issue regarding the identity of translation and its relationship with difference.
Downloads
References
Agamben, G. (2007). Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental. Trad. Selvino José Assmann. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Amorim, L. M. (2014). Tradução como diáspora: as vozes da poesia afro-americana no Brasil. In: Esteves, L.; Veras, V. (Org.) Vozes da tradução: éticas do traduzir (pp. 149-176). São Paulo: Humanitas.
Amorim, L. M. (2005). Tradução e adaptação: encruzilhadas da textualidade em Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, e em Kim, de Rudyard Kipling. São Paulo: Editora da Unesp.
Arrojo, R. (1996). “Os estudos da tradução na pós-modernidade, o reconhecimento da diferença e a perda da inocência”. Cadernos de Tradução (1), pp. 53-69
Berman, A. (2012). A tradução e a letra ou o albergue do longínquo. 2ª ed. Trad. Marie-Hélène Torres, Mauri Furlan e Andréia Guerini. Tubarão: Copiart/UFSC.
Berman, A. (1995). Por une critique des traductions: John Donne. Paris: Gallimard.
Britto, P. H. (2012). A tradução literária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Carrol, L. (1997) Alice no país das maravilhas. Trad. Ana Maria Machado. São Paulo: Ática.
Derrida, J. (1995). A escritura e a diferença. 2.ed. Trad. Maria Beatriz Marques Nizza da Silva. São Paulo: Perspectiva.
Derrida, J. (1978). Cogito and the History of Madness. In: Writing and Difference. Trad. Alan Bass. London: Routledge. 36-76.
Derrida, J. (1973). Gramatologia. Trad. Miriam e Renato Janini Ribeiro. São Paulo: Perspectiva.
Ettinger, B. L. (1993). Matrix Halal (a) – lapsus: Notes on Paiting. Trad. Josh Simas. Oxford: Museum of Modern Art.
Ettinger, B. (1994). The Becoming Threshold of Matrixial Borderlines. In: Robertson, G.; Mash, M.; Tickner, L. et al (Ed.) Traveller’s Tales: Narratives of Home and Displacement (pp. 38-62). London, Routledge.
Foucault, M. (1992). O que é um autor? Trad. Antonio F. Cascais e Edmundo Cordeiro. Lisboa: Vega.
Freud, S. (2010). Obras completas (Vol. 12): introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916). Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras.
Giddens, A. (1990). The Consequences of Modernity. Cambridge: Polity Press.
Hall, S. (2001). A identidade cultural na pós-modernidade. 6ª ed. Trad. Tomás Tadeu da Silva e Guaracira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A.
Kustner, R. C.; Sandes, R. S. (2010). Identidades coletivas e violência na globalização. In: Novaes, C. C.; Souza, L. S.; Seidel, R. H. Figuras da violência moderna: confluências Brasil/Canadá (pp. 177-192). Feira de Santana: NEC; UEFS Editora.
Lefevere, A. (1992). Translation, rewriting & the manipulation of literary fame. London & New York: Routledge.
Lima, D. F. M. (2005). Traduzindo horrores com H. P. Lovecraft (1890-1937): aspectos afetivos e relação tradutória. 124f. Dissertação de Mestrado (Pós-Graduação em Linguística Aplicada)-UNICAMP. Campinas, SP.
Martín, M, R. (2005). Gender(ing) Theory: Rethinking the Targets of Translation Studies in Parallel with Recent Developments in Feminism. In: Santaemilia, J. Gender, Sex and Translation: The Manipulation of Identities (pp.27-37). Manchester: St. Jerome.
Mathews, G. (2002). Cultura global e identidade individual. Trad. Mário Mascherpe. Bauru: EDUSC.
Montes, M. L. (1996). Raça e identidade: entre o espelho, a invenção e ideologia. In: Schwarcz, L. M.; Queiroz, R. S. (Org.) Raça e diversidade (pp. 45-75). S.P.: EDUSP, Estação Ciência.
Rajagopalan, K. (1998). “O conceito de identidade em linguística: é chegada a hora para uma reconsideração radical?”. In: Signorini, I (Org.) Lingua (gem) e identidade (pp. 21-45). São Paulo: Mercado de Letras.
Rodrigues, C. C. (2008). A ética da apropriação. Tradução e comunicação: Revista Brasileira de Tradutores, n. 17, 21-28.
Shamma, T. (2009). Translation and the manipulation of difference: Arabic literature in nineteenth-century England. London: St. Jerome.
Shread, C. (2007). Metamorphosis or Metramorphosis? Towards a Feminist Ethics of Difference in Translation. TTR – Traduction, Terminologie, Rédaction, v. 20, n. 2, 213-242.
Silva, T. T. (2012). A produção social da identidade e da diferença. In: Silva, T. T. et al (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais (pp. 73-102). Petrópolis: Vozes.
Simons, S. (1996). Gender in Translation: cultural identity and the politics of Transmission. London: Routledge.
Storm, T. (2006a.). A assombrosa História do Homem do Cavalo Branco. Trad. Mauricio Mendonça Cardozo. Curitiba: Ed. UFPR.
Storm, T. (2006b). O centauro bronco. Trad. Mauricio Mendonça Cardozo. Curitiba: Ed. UFPR.
Tymoczko, M. (1999). Translation in a postcolonial context. Manchester: S. Jerome.
Van Wyke, B. (2010). Ethics and translation. In: Gambier, Y; Van Doorslaer, L. (Ed.). Handbook of Translation Studies, v. 1, (pp. 111-115). John Benjamins Publishing Company: Amsterdam.
Vasconcelos, S. G. (2002). Dez lições sobre o romance inglês do século XVIII – São Paulo: Boitempo Editorial.
Venuti, L. (2002). Escândalos da tradução: por uma ética da diferença. Trad. Laureano Pelegrin, Lucinéia M. Villela, Marileide D. Esquerda e Valéria Biondo. Bauru: EDUSC.
Venuti, L. (1986). The Translator’s Invisibility. Criticism 28, n. 2, 179-212.
Von Flotow, L. (2013). Traduzindo mulheres: de histórias e re-traduções recentes à tradução “Queerizante” e outros novos desenvolvimentos significativos. In: Blume, R. F.; Peterle, P. (Org.) Tradução e relações de poder (pp. 169-192). Tubarão: COPIART.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- La revista es el titular de los derechos de autor de los artículos, los cuales estarán simultáneamente sujetos a la Licencia de reconocimiento no comercial sin obra derivada de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada.