Metafunção textual: base para a alfabetização acadêmica em direito constitucional
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.ikala.v26n01a01Palavras-chave:
alfabetização acadêmica, direito constitucional, linguística sistêmico-funcional, metafunção textual, pedagogia de gêneroResumo
O artigo atende o imperativo da formação para a leitura nas disciplinas no âmbito da educação superior. Foram selecionados quatro textos, usados como material de estudo na aula de Direito Constitucional da Universidade do Norte, na Colômbia. Neles descrevem-se os padrões de Tema-Rema, bem como o método de desenvolvimento e o sistema de periodicidade. Dali, configurou-se a descrição do gênero explicativo da doutrina do direito. Constata-se que a textura discursiva pode ocasionar dificuldades na aprendizagem dos estudantes quando se apresentam padrões não congruentes ou construções complexas. Por exemplo, no nível semântico-discursivo, a informação progride por meio de cláusulas subordinadas e, às vezes, o Tema não corresponde com a informação conhecida. A respeito do nível léxico-gramatical, a presença de termos referenciais restringe a leitura linear e as nominalizações aumentam a densidade conceitual. Além disso, o Tema marcado interrompe o fluxo do discurso, enquanto o uso do Tema interpessoal exige um leitor especializado. Esses resultados constituem a base para uma proposta didática de leitura em um curso de competências comunicativas com ênfase em direito constitucional; por meio da pedagogia de gênero, evidenciam-se os padrões discursivos que intervêm na aprendizagem.
Downloads
Referências
Álvarez, S., Benítez, T. y Rosado, N. (2018). Español académico para aprender en las disciplinas. Revista Española de Lingüística Aplicada, 12(24), 32-55. https://doi.org/10.26378/rnlael122438
Carlino, P. (2013). Alfabetización académica diez años después. Revista Mexicana de Investigación Educativa, 18(57), 355-381.
Dreyfus, S., Humphrey, S., Mahboob, A. y Martin, J. R. (2016). Genre pedagogy in higher education. The SLATE Project. Palgrave Macmillan. https://doi.org/10.1007/978-1-137-31000-2
Eggins, S. (2002). Introducción a la lingüística sistémica. Universidad de la Rioja.
Eggins, S. y Martin, J. (2003). El contexto como género: una perspectiva lingüística funcional. Revista Signos, 36(54), 185-205. https://doi.org/10.4067/S0718-09342003005400005
Fioravanti, M. (2011). Constitución. De la Antigüedad a nuestros días. Trotta.
Fries, P. (1983). On the status of theme in English: Arguments from discourse. En J. Petöfi y E. Sözer (Eds.), Micro and macro connexity of text (pp. 116-152). Helmut BuskeVerlag.
García-Parejo, I., Ahern, A. y García-Bermejo, L. (2017). La “pedagogía de los géneros discursivos” en grados de formación del profesorado: presentación de dos proyectos de innovación docente. Lenguaje y textos, (46), 69-80. https://doi.org/10.4995/lyt.2017.8740
Halliday, M. (1993). Towards a language-based theory of learning. Linguistics and Education, 5(2), 93-116. https://doi.org/10.1016/0898-5898(93)90026-7
Halliday, M. (2014). Halliday´s introduction to functional grammar. Routledge.
Halliday, M. y Hasan, R. (1989). Language, context and text: aspects of language in a social-semiotic perspective. Oxford University Press.
Halliday, M. y Martin, J. (1993). Writing science. Literacy and discursive power. Burgess Science Press.
Ignatieva, N. y Rodríguez, D. (Coords). (2016). Lingüística sistémico-funcional en México: aplicaciones e implicaciones. UNAM.
Martin, J. (1992). English text. System and structure. John Benjamins. https://doi.org/10.1075/z.59
Martin, J. (2016). One of three traditions: Genre, functional linguistics and the Sydney School. En N. Artemeva y A. Freedman (Eds.), Genre studies around the globe. Beyond the three traditions (pp. 31-77). Trafford.
Martin, J. y Rose, D. (2007). Working with discourse. Meaning beyond the clause. Continuum.
Martin, J. y Rose, D. (2008). Genre relations, mapping culture. Equinox.
Montemayor, A. (2009). Tema: una perspectiva funcional de la organización del discurso. Eudeba.
Moyano, E. I. (2007). Enseñanza de habilidades discursivas en español en contexto pre-universitario: Una aproximación desde la LSF. Signos, 40(65), 573-608. https://doi.org/10.4067/S0718-09342007000300009
Moyano, E. I. (2010) Escritura académica a lo largo de la carrera: un programa institucional. Revista Signos, 43(74), 465-488.
Moyano, E. I. (2016). Theme in English and Spanish: Different means of realization for the same textual function. English Text Construction, 9(1), 190-219. https://doi.org/10.1075/etc.9.1.10moy
Naranjo, V. (2012). Teoría constitucional e instituciones políticas. Temis.
Narvaja de Arnoux, E., Di Stefano, M. y Pereira, C. (2004). La lectura y la escritura en la universidad. Universidad de Buenos Aires.
Rose, D. y Martin, J. (2012). Learning to write, reading to learn. Equinox. [Traducción al español, 2018, Leer para aprender, lectura y escritura en las áreas del currículo. Pirámide].
Thompson, G. (2004). Introducing functional grammar. Oxford University Press.
![](https://revistas.udea.edu.co/public/journals/48/article_342332_cover_en_US.jpg)
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2021 Íkala
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.