A política linguística de certificação da competência em língua estrangeira desde o poder do discurso
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.ikala.8016Palavras-chave:
política linguística, certificação, competência em língua estrangeira, análise crítica do discurso, naturalizaçãoResumo
Neste artigo examinam-se alguns discursos sobre a Política Linguística de Certificação da Competência em Língua Estrangeira (PL de CCLE) na Universidade de Antioquia, com o fim de analisar as apreciações, percepções e posições desde o tipo de discurso de alguns sujeitos que administram a política no que tange ao que ela decreta e significa. O artigo apresenta uma aproximação metodológica baseada na análise crítica do discurso para o tratamento do tema por meio de alguns textos extraídos do corpus documental constituído por 1) trinta entrevistas semiestruturadas aplicadas ao grupo que administra a política, a estudantes de pós-graduação, a profissionais e a docentes que tiveram que cumprir o requisito de certificação; e, 2) pelos convênios acadêmicos e resoluções reitorais que sustentam a política oficial. A análise permite identificar as representações sobre a PL de CCLE daqueles que a administram, além disso, revela como a partir desse tipo de discurso se naturaliza e legitima o requisito de certificação e como essa exigência opera como mecanismo para o cumprimento da política, adquirindo um papel central. Exigência que gera resistência diante da política linguística e não a importância assumida da aquisição da competência em língua estrangeira.
Downloads
Referências
Bergenholtz, H., & Tarp, S. (2004). Política lingüística: conceptos y definiciones. Recuperado de http://www.cttic.org/ACTI/2004/papers/Henning_Bergenholtz_y_Sven_Tarp_Politicalinguistica.pdf
Escuela de Idiomas. (2010). Balance social 2010. Recuperado de http://www.udea.edu.co/portal/page/portal/SedesDependencias/Idiomas/B.InformacionEscuela/Balancesocial
Consejo Académico de la Universidad de Antioquia. (1997). Acuerdo académico 0114 2 de septiembre de 1997. Recuperado de http://ingenieria.udea.edu.co/vicedecanatura/competencia_lectora/aa_competencialectora_pregrado.htm
Consejo Académico de la Universidad de Antioquia. (2008). Acuerdo académico 334 20 de noviembre de 2008. Recuperado de http://secretariageneral.udea.edu.co/doc/u0334-2008.rtf
Fairclough, N. (Navarro, F.,Trad.) (1995). General introduction . En Critical discourse analysis. The critical study of language (pp. 1-20). Londres, Inglaterra; Nueva York, Estados Unidos: Longman.
Fairclough, N. (2001). Language and power (2nd edition). Edimburgo, Escocia : Pearson Education Limited.
Fairclough, N. (2003). Analysing discourse. Textual analysis for social research. Nueva York, Estados Unidos: Routledge.
Fairclough, N. (2008). El análisis crítico del discurso y la mercantilización del discurso público: Las universidades. Discurso y sociedad, 2(1), 170-185.
Halliday, M. (1978). Language as social semiotic. The sociosemantic nature of discourse. Londres, Inglaterra: Edward Arnold.
Pennycook, A. (2001). A critical applied linguistics: Critical introduction. Sídney, Australia: Lawrence Erlbaum Assosiates, Inc.
Shohamy, E. (2006). Language policy: Hidden agendas and new approaches. Londres, Inglaterra; Nueva York, Estados Unidos: Routledge.
Wodak, R. (2001). Aspects of critical discourse analysis. En M., Meyer, & R., Wodak (Eds). Methods of critical discourse analysis. (pp. 6-31). Los Ángeles, Estados Unidos: Sage.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2012 Íkala, Revista de Lenguaje y Cultura
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.