Pedagogia baseada em gênero no país de Paulo Freire: ensinando estudantes brasileiros a escrever ensaios para o exame nacional de ensino médio
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.ikala.v26n01a08Palavras-chave:
escrita de ensaios, exames nacionais, pedagogia baseada no gênero, sistema de VALORAÇÃO, pedagogia críticaResumo
A partir da perspectiva do sistema de valoração, este texto discute como 60 alunos de duas escolas de ensino médio privadas brasileiras se vinculam com seus leitores em textos escritos ao longo de sua preparação para o Exame Nacional de Ensino Médio brasileiro. Foram analisados 301 textos produzidos pelos alunos por meio de uma metodologia mista. Os resultados mostram que o compromisso dos estudantes com as propostas de intervenção social teve um aumento durante o curso, o que implica que os alunos começaram a adotar atitudes mais críticas e explícitas em suas redações. Além disso, os resultados mostram uma vinculação com os leitores que confirma a importância de dominar a linguagem escrita para o desenvolvimento da alfabetização escolar, como sugere Halliday (1996). Sobre as implicações para os contextos pedagógicos, a experiência forneceu novas luzes para o planejamento de cursos e o aumento da produção escrita dos estudantes, assim como uma melhor compreensão do papel da linguagem nos projetos de alfabetização. Finalmente, confirmou que é possível construir uma interface entre a pedagogia baseada no gênero e a pedagogia crítica de Paulo Freire.
Downloads
Referências
Cox, M.I.P. & Assis-Peterson, A.A de. Critical Pedagogy in ELT: images of Brazilian Teachers of English. TESOL Quarterly, vol. 33, n° 3, 1999. p. 433-452.
Author 2 (2019).
Freire, P. (1970). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (1973). Extensión o comunicación? La concientización en el medio rural. México/Argentina: Siglo XXI.
Freire, P. (1982). A importância do ato de ler em três artigos que se complementam. São Paulo: Cortez.
Freire, P. (2004). Pedagogia da autonomia – Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (2005). Pedagogy of the oppressed. 30th anniversary edition. New York & London: Continuum.
Freire, P. (2008). A importância do ato de ler. Em três artigos que se completam. São Paulo: Moderna.
Gouveia, C. A. M. (2014). Compreensão leitora como base instrumental do ensino da produção escrita. In: SILVA, W.R.; SANTOS, J.S.; MELO, M.A. (org.), Pesquisas em Língua(gem) e demandas do ensino básico. Campinas: Pontes Editores, p. 203-231.
Halliday, M.A.K. (1996). Literacy and linguistics: a functional perspective. In: R. HASAN, R. & WILLIAMS, G. Literacy in Society. London: Longman.
Halliday, M.A.K. & C.M.I.M., Matthiessen. (2014). Halliday’s introduction to functional grammar. New York: Routledge.
Hood, S. (2010). Appraising research: evaluation in academic writing. London: Palgrave.
Hood, S. (2019). Appraisal. In G. Thompson, W. Bowcher, L. Fontaine & D. Schönthal (Eds.), The Cambridge Handbook of Systemic Functional Linguistics, p. 382-409). Cambridge: Cambridge University Press.
Kato, M. A. (1986). No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. São Paulo: Ática.
Kleiman, A. B. (Org.). (1995). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras.
Lankshear, C. & M. Knobel (2004). A handbook for teacher research: from design to implementation. Maidenhead, UK: Open University Press.
Martin, J.R. & P.R.R. White (2005). The language of evaluation: Appraisal in English. New York: Palgrave Macmillan.
Martin, J.R. & D. Rose (2007). Working with discourse. Meaning beyond the clause. 2nd Ed. London: Continuum.
Oteíza, T. (2017). The appraisal framework and discourse analysis. In: T. Bartelett & G. O’Grady. The Routledge handbook of systemic functional linguistics, p. 457-472. Oxon e New York: Routledge.
Pennycook, A. (2013). Critical pedagogies. In: Pennycook, A. (Ed.). The cultural politics of English as an international language. New York and London: Routledge. p. 295-305.
Rose, D. & J. R. Martin (2012). Learning to write, reading to learn: Genre, knowledge and pedagogy in the Sydney School. London: Equinox.
Shor, I. (1999). What is Critical Literacy? Journal of Pedagogy, Pluralism and Practice. Volume 1, Issue 4, Article 2.
Soares, M. (2004). Letramento: um tema em três gêneros. 2ª edição. Belo Horizonte: Autêntica.
Vidal-Lizama, M. Theorising popular education as a knowledge practice: the case of Chile. PhD dissertation, University of Technology, Sydney.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2021 Íkala
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
