"The Master’s Tool will Never Dismantle the Master’s House”: Discourse Analysis of a Marginal Translation
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.ikala.v26n2a03Schlagworte:
Language-intervention, Afrodiasporic literature, marginal translations, Black women, racismAbstract
In her conference entitled “The Master’s Tool Will Never Dismantle The Master’s House” (1984), Afro-American writer Audre Lorde argues that we need to create new tools to help deconstruct racism, which has subalternized various social groups throughout history. Drawing from this approach, we take as a reference Maingueneau and Bakhtin’s discourse analysis, specifically Rocha’s language-intervention, and rely on Bassnett and Lefevere’s notion of translation as rewriting in order to reflect upon the effects of subjectivity in translations. According to these, when rendered by individuals belonging to marginalized groups, translations may be prone to subverting the rationale of translations delivered by big publishing houses. Thus, we analyze Lorde’s referred discourse, which was translated to Portuguese by Tatiana Nascimento —someone who was characterized as female, Black, and Lesbian—. The aim is to discuss new possibilities of building fresh realities and subjectivities which can be produced from the so-called “marginalized translations”.
Downloads
Literaturhinweise
Almeida, S. L. de (2018). O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento.
Arnold, M. (09 jul., 1971). Most Times Square Prostitutes Staying Off Street to Avoid Arrest. The New York Times.
Acesso em 27 de janeiro de 2020 de https://www.nytimes.com/1971/07/09/archives/most-times-square-prostitutes-staying-off-street-to-avoid-arrest.html
Bakhtin, M. (2003). Estética da criação verbal. (4a. ed.; P. Bezerra, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1979)
Bakhtin, M. (2009). (VOLOCHINÓV). Marxismo e filosofia da linguagem: Problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. (13a. ed.; M. Lahud & Y. F. Vieira, Trads.). São Paulo: Hucitec. (Trabalho original publicado em 1929)
Bassnett, S., & Lefevere, A. (1990). Introduction: Proust’s Grandmother and the Thousand and One Nights: The “Cultural Turn” in Translation Studies. In:_____ (Orgs.) Translation, History and Culture (pp. 1-13). London: Pinter Publishers.
Branco, S. de O., & Maia, I. N. B. (2016). O entrelugar da tradução literária: as exigências do mercado editorial e suas implicações na formação de identidades culturais. Ilha do Desterro, 69(1), 213-221. https://doi.org/10.5007/2175-8026.2016v69n1p213
Caldwell, K L. (1999). Ethnographies of identity (Re)Constructing Race and Gender in Contemporary Brazil. Tese de doutorado, University of Texas, Austin, EUA.
Carneiro, S. A. (2005). A construção do outro como não ser como fundamento do ser. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Acesso em 20 de fevereiro de 2020 de https://negrasoulblog.files.wordpress.com/2016/04/a-construc3a7c3a3o-do-outro-como-nc3a3o-ser-como-fundamento-do-ser-sueli-carneiro-tese1.pdf
Césaire, A. (1978). Discurso sobre o colonialismo (1a ed.). Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora.
Collins, P. H. (2018). Epistemologia feminista negra. In: Bernardino-Costa, J; Maldonado-Torres, N; Grosfoguel, R. (Orgs.) Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico (pp. 139-170; A. C. J. Pereira, Trad.). Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Collins, P. H. (2019). Sobre tradução e ativismo intelectual. (C. de G. S. Araújo, D. Silva-Reis, & L. de M. Silva, Trads.). Ártemis, 27(1), 25-32. https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2019v27n1.46697
Cuti. (2010). Autocensura: “eu” negro X “tigre” do silêncio. In: ______. Literatura negro-brasileira (pp. 31-46). São Paulo: Selo Negro.
Dalcastagnè, R. (2012). Um mapa de ausências. In: ______. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado (pp. 147-196). Vinhedo: Horizonte/Rio de Janeiro: UERJ.
Davis, A. (2013). Mulher, raça e classe. (Plataforma Gueto, Tradução Livre). Acesso em 27 de fevereiro de 2020 de https://we.riseup.net/assets/165852/mulheres-rac3a7a-e-classe.pdf
Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. (R. da Silveira, Trad.). Salvador: EDUFBA.
Foucault, M. (1999). História da sexualidade I: a vontade de saber. (13a. ed.; M. T. da C. Albuquerque & J. A. G. Albuquerque, Trads.). São Paulo: Edições Graal.
Foucault, M. (2000). A arqueologia do saber (6a. ed.; L. F. B. Neves, Trad.). Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2013). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes.
Garcia, K., & Antunes, L. (15 jul., 2019). Dos 5 autores mais vendidos da FLIP, 4 são negros e 1 é indígena. Quem são eles e por que isso é tão revolucionário [Versão Eletrônica]. O Globo. Acesso em 20 de julho de 2019 de https://oglobo.globo.com/celina/dos-5-autores-mais-vendidos-da-flip-4-sao-negros-1-indigena-quem-sao-eles-por-que-isso-tao-revolucionario-23809609
Hall, S. (1995). Raça o significado flutuante. Acesso em 20 de janeiro de 2020 de http://revistazcultural.pacc.ufrj.br/raca-o-significante-flutuante%EF%80%AA/
hooks, bell. (2013). A língua: ensinando novos mundos/novas palavras. In: _____. Ensinando a transgredir: educação como prática da liberdade (pp. 223-233; M. B. Cipolla, Trad.). São Paulo: WMF Martins Fontes.
hooks, bell. (2018) Felicidade total. (Carol Correia, Trad.). Acesso em 27 de fevereiro de 2020 de https://medium.com/@solemgemeos/cap%C3%ADtulo-16-de-feminismo-%C3%A9-para-todos-por-bell-hooks-ba4cfcab64b8
Kilomba, G. (2019). Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó.
Lefevere, A. (2014). Why Waste Our Time On Rewrites? The Trouble With Interpretation And The Role of Rewriting In An Alternative Paradigm. In: HERMANS, Theo. (Org.), The Manipulation of Literature: Studies in Literary Translation (pp. 215-243). New York: St. Martin's.
Lorde, A. (2013). The Master’s Tools Will Never Dismantle the Master’s House. Acesso em 28 de fevereiro de 2020 de https://collectiveliberation.org/wp-content/uploads/2013/01/Lorde_The_Masters_Tools.pdf
Lorde, A. (2018). As ferramentas do sinhô nunca vão derrubar a casa-grande (T. Nascimento, Trad.). Acesso em 28 de fevereiro de 2020 de https://traduzidas.wordpress.com/
Maingueneau, D. (2005/2016) Gênese dos discursos. (S. Possenti, Trad.). Curitiba: Criar Edições.
Martins, M. A. P. (2010). As contribuições de André Lefevere e Lawrence Venuti para a teoria da tradução.
Cadernos de Letras da UFRJ, 1(27), 59-72. Acesso em 18 de janeiro de 2020 de http://www.letras.ufrj.br/anglo_germanicas/cadernos/numeros/122010/textos/cl301220100marcia.pdf
Mathias, A. (2017). Traduções transgressoras: a importância da tradução não oficial social de textos de autoria negra para o ambiente acadêmico. Translatio, 1(13), 215-233. Acesso em 15 de janeiro de 2020 de https://seer.ufrgs.br/translatio/article/view/71539
Mbembe. A. (2018) Crítica da razão negra. (1a. ed.; S. Nascimento). São Paulo: n-1 edições.
Nascimento, T. (2014) Letramento e tradução no espelho de Oxum: teoria lésbica negra em auto/re/conhecimentos. Tese de doutorado, Departamento de Tradução, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil.
Nascimento, T. (2017). Quem nomeou essas mulheres “de cor”? políticas feministas de tradução que mal dão conta das sujeitas negras traduzidas. Translatio, 1(13), 127-142. Acesso em 15 de janeiro de 2020 de https://seer.ufrgs.br/translatio/article/view/71586
Rocha, D. (2006). Representação e intervenção: produção de subjetividade na linguagem. Gragoatá, 1(21), 355-372. Acesso em 11 janeiro de 2020 de http://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/33231/19218
Secretário da Cultura copia discurso de ministro de Hitler e gera polêmica [Versão Eletrônica]. (17 jan. 2020). Deutsche Welle. Acesso em 27 de fevereiro de 2020 de https://www.dw.com/pt-br/secret%C3%A1rio-da-cultura-copia-discurso-de-ministro-de-hitler-e-gera-pol%C3%AAmica/a-52040824
Silva, D.A. (2014). De epistemicídio, (in)visibilidade e narrativa: reflexões sobre a política de representação da identidade negra em Cadernos Negros. Ilha do desterro, 1(67), 51-62. https://doi.org/10.5007/2175-8026.2014n67p51
Silva-Reis, D., & Amorim, L. (2016). Negritude e tradução no Brasil: O legado do Barão de Jacuecanga. Cadernos de literatura em tradução, 1(16), 7-18. Acesso em 28 de fevereiro de 2020 de http://www.revistas.usp.br/clt/article/view/115265/112950
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Lizenz
Copyright (c) 2021 Íkala
Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung - Nicht-kommerziell - Weitergabe unter gleichen Bedingungen 4.0 International.