Para uma formação em tradução especializada: realidades e desafios
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.ikala.v21n01a04Palavras-chave:
tradução especializada, didáctica da tradução, formação de tradutores, competência traductora, traductorado de Francês da Faculdade de Línguas da Universidad Nacional de Córdoba (Argentina)Resumo
No contexto em que vivemos e desenvolvemos atualmente nossas atividades, dispor de mediadores linguísticos e interculturais formados e capacitados na prática da tradução especializada tornou-se uma necessidade imperiosa. Como formadores de futuros profissionais da tradução, não ignoramos essa realidade; mas, ao mesmo tempo, aproximar-nos a esse leque de manifestações em constante evolução que requerem ser ditas de outro modo, em outra língua, coloca-nos diante de um desafio permanente. Apesar dos avanços na formação de tradutores e das novas linhas teóricas que abordam o tema da prática profissional, criar um programa acadêmico apresenta sempre novos desafios. Em nossa qualidade de docentes de disciplinas que iniciam o percurso pela tradução especializada no Programa de Tradução de Francês da Faculdade de Línguas, da Universidade Nacional de Córdoba, Argentina, nossa função consiste em fazer descobrir aos alunos os primeiros degraus deste mundo tão particular. Neste artigo propomos refletir sobre alguns pontos-chave para a formação de tradutores em nosso ambiente: em que contextos, tanto geográfico como laboral, estão imersos os futuros tradutores? Que nível apresentam os alunos na fase de iniciação na tradução especializada? Como garantimos uma formação integral para os estudantes? A partir dessas questões, fazemos um percurso por nossa realidade educativa e os desafios que nos impõe, que nos levam a repensar as metodologias e os enfoques relacionados com o ensino da tradução especializada.
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