Atitude associada a tipos de cláusulas em textos de história. Uma análise desde a teoria da valoração
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.ikala.v22n02a04Palavras-chave:
linguística sistêmico-funcional, teoria da valoração, linguagem acadêmica, escrita acadêmica, textos de história, sistema de transitividade, atitudeResumo
Este artigo de pesquisa apresenta parte dos resultados de um estudo doutoral sobre escrita acadêmica em espanhol da área de história, desde a linguística sistêmico-funcional, em particular o sistema de transitividade (Halliday e Matthiessen, 2014) e a teoria da valoração (Martin e White, 2005), sobre os significados avaliativos de atitude. O objetivo do estudo foi caracterizar a linguagem acadêmica em ensaios produzidos pelos estudantes de licenciatura e em artigos de pesquisa, identificando suas semelhanças e suas diferenças ao expressar atitude (dimensões de afeto, juízo e apreciação), assim como a relação dos tipos de cláusulas do sistema de transitividade (processos materiais, processos relacionais, processos mentais, processos verbais, processos existenciais e processos comportamentais) nesses significados. Usando o software UAMCorpusTool, analisou-se quantitativa e qualitativamente a transitividade e depois os tipos de atitude presentes nos tipos de cláusulas. Os resultados mostraram que os tipos de atitude mais frequentes nos textos da área de história são a apreciação e o juízo, mormente nas cláusulas materiais e as relacionais, enquanto as variações nas cláusulas mentais e verbais na expressão de tipos de atitude entre o corpus estariam relacionadas com o nível de experiência na escrita acadêmica, os gêneros e as disciplinas.
Downloads
Referências
Biber, D. & Finnegan, E. (1989). Styles of stance in English: lexical and grammatical marking of evidentiality and affect. Text, 9(1), 93-124.
Chen, L. (2005). Transitivity in media texts: Negative verbal process sub-functions and narrator bias. IRAL. International Review of Applied Linguistics in Language Teaching, 43(1), 33-51.
Day, Robert A. (2005). Cómo escribir y publicar trabajos científicos (3ª ed. en español). Washington, D. C.: Organización Panamericana de la Salud (OPS).
Eggins, S. & Martin, J. R. (1997). Genres and registers of discourse. In T. A. Van Dijk, (Ed.), Discourse as structure and process. In Discourse studies: a multidisciplinary introduction (Vol. 7, pp. 230-256). London: SAGE Publications.
Eggins, S., Wignell, P. & Martin, J. R. (1993). The discourse of history: distancing the recoverable past. In M. Ghadessy (ed.), Register analysis: theory and practice (pp. 75-109). London: Pinter.
Halliday, M. A. K. (1994). An introduction to functional grammar (2nd ed.). London: Arnold.
Halliday, M. A. K. & Matthiessen, C. M. I. M. (1999). Construing experience through meaning: A language-based approach to cognition. London: Continuum.
Halliday, M. A. K. & Matthiessen, C. M. I. M. (2004). An introduction to functional grammar (3rd ed.). London: Arnold.
Halliday, M. A. K. & Matthiessen, C. M. I. M. (2014). Halliday’s introduction to functional grammar (4th ed.). New York: Routledge.
Hood, S. (2010). Appraising research: Evaluation in academic writing. Houndmills, Basingstoke, Hampshire: Palgrave Macmillan.
Hunston, S. & Thompson, G. (eds.) (2000). Evaluation in text: Authorial stance and the construction of discourse. Oxford: Oxford University Press.
Hyland, K. (1996). Talking to the academy forms of hedging in science research articles. Written Communication, 13(2), 251-281.
Lee, S. H. (2015). Evaluative stances in persuasive essays by undergraduate students: focusing on APPRECIATION resources. Text & Talk, 35(1), 49-76.
Martin, J. R. (1992). English Text. Philadelphia: John Benjamins.
Martin, J. R. & White, P. R. R. (2005). The language of evaluation. Appraisal in English. New York: Palgrave Macmillan.
Matthiessen, C. M. I. M. (1995). Lexico-grammatical cartography: English systems. Tokyo: International Language Sciences.
Moyano, E. I. (2004). La escritura académica: una tarea interdisciplinaria a lo largo de la currícula universitaria. Texturas, 4(4), 109-120.
O’Donnell, M. (2007). UAM CorpusTool (Versión 2.8.10) Software para la anotación de corpus digital.
Oteíza, T. (2013). Recontextualización del pasado nacional reciente en los manuales escolares de Historia. En E.
Moyano (coord.), Aprender ciencias y humanidades: una cuestión de lectura y escritura: aportes para la construcción de un programa de inclusión social a través de la educación lingüística (pp. 367-398). Los Polvorines, Buenos Aires: Universidad Nacional de General Sarmiento.
Oteíza, T. & Pinto, D. (2008). Agency, responsability and silence in the construction of contemporary history in Chile and Spain. Discourse & Society, 19(3), 333-358.
Rodríguez Ávila, Y. C. (2007). El ensayo académico: algunos apuntes para su estudio. Sapiens, 8(1), 147-159.
Thompson, G. & Hunston, S. (2006). Introduction. System and corpus: two traditions with a common ground. In G.
Thompson & S. Hunston (eds.), System and corpus: exploring connections (pp. 1-14). London: Equinox.
Wu, Y. & Dong, H. (2009). Applying SF-based genre approaches to English writing class. International Education Studies, 2(3), 77-81.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Ikala
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.