Marcadores conversacionais na interpretação em serviços públicos: Uma questão de omissões e adições

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17533/udea.ikala.v22n03a02

Palavras-chave:

marcadores conversacionais, interpretação nos serviços públicos, mediação intercultural, marcadores discursivos

Resumo

Segundo Wang (2013, p. 130), os marcadores conversacionais são elementos linguísticos que cumprem uma função dupla: informativa e interativa. Na segunda função utilizam-se para dirigir a interação entre os participantes da conversa, na transição entre temas e na manifestação de atitudes do falante, entre outras finalidades. Por tal motivo, desempenham um papel importante em toda conversa oral. No entanto, o que acontece com os marcadores conversacionais quando a conversa oral é possível por meio da interpretação? Na pesquisa em interpretação nos serviços públicos, o estudo dos marcadores conversacionais tem sido mormente anedótico e, salvo algumas exceções no âmbito judicial, pouco sabemos do tratamento que recebem esse tipo de marcadores do discurso nessa prática. Este artigo apresenta o estudo de uma conversa interpretada por uma mediadora-intérprete nos serviços públicos na combinação chinês-catalão, gravada e posteriormente transcrita verbatim para facilitar a sua análise. Os resultados refletem a omissão de todos os marcadores conversacionais que tinham empregado as interlocutoras primarias (uma professora de educação secundária e a mãe de um aluno chinês), assim como a adição, por parte da mediadora-intérprete, de marcadores conversacionais que não tinham aparecido nas mensagens originais. Nas conclusões refletimos sobre as possíveis implicações desses resultados e sobre o valor prospectivo do presente estudo.

|Resumo
= 475 veces | PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
= 251 veces|

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mireia Vargas-Urpi, Universitat Pompeu Fabra

Profesora visitante; Departamento de Traducción y Ciencias del Lenguaje.

Referências

Blas Arroyo, José Luis. (1995). La interjección como marcador discursivo: el caso de “eh”. Anuario de Lingüística Hispánica, XI, 81-117. Recuperado de: http://hdl.handle.net/10234/80908

CRIT, grupo (ed.) (2014). La práctica de la mediación interlingüística e intercultural en el ámbito sanitario. Granada: Comares.

Friedman-Rhodes, Elisabeth, y Hale, Sandra. (2010). Teaching Medical Students to work with Interpreters. JoSTrans, 10, 121-144. Recuperado de: http://www.jostrans.org/issue14/art_friedman.pdf

Gallai, Fabrizio. (2013). Understanding discourse markers in interpreter-mediated police interviews (Tesis doctoral), University of

Salford. Recuperado de: http://usir.salford.ac.uk/30671/

García-Beyaert, Sofía. (2013). Código deontológico: principios éticos y pautas de buenas prácticas para la interpretación en los servicios públicos y el ámbito comunitario. Recuperado de: http://www.l-in-k.org/Codigo_deontologico_ISPC.pdf

García-Beyaert, Sofía; Bancroft, Marjory A.; Allen, Katharine; Carriero-Contreras, Giovanna, y Socarrás-Estrada, Denis. (2015). Ethics and Standards for the Community Interpreter. An International Training Tool. En Marjory A. Bancroft (ed.), The Community Interpreter: An International Textbook. Columbia, Maryland: Culture and Language Press.

García-Beyaert, Sofía; Serrano Pons, Jordi. (2009). Recursos para superar las barreras lingüístico-culturales en los servicios de salud. En J. Morera; A. Alonso y H. Huerga (eds.) Manual de atención al inmigrante. Madrid, Ergón. Recuperado de: http://www.l-in-k.org/Garcia-Beyaert-2009-Recursos-para-superar-barreras-ling-cult-en-salud.pdf

González, Montserrat. (1998). Bé i bueno. Apunts sobre l’ús dels marcadors discursius. En L. Payrató et al. (eds.). Oral-ment. Estudis de variació funcional, 1-4. Barcelona: Publicacions de l’Abadia de Montserrat.

González, Montserrat. (2001). Els marcadors pragmàtics compostos en el relat oral anglès i català. Caplletra, 30, 73-94. Recuperado de: http://www.raco.cat/index.php/Caplletra/article/view/285363/373262

González, Montserrat. (2005). Pragmatic markers and discourse coherence in English and Catalan oral narrative. Discourse Studies, 7(1), 53-86.

Hale, Sandra. (1999). Interpreters’ treatment of discourse markers in courtroom questions. Forensic Linguistics, 6(1), 57-82.

Martín Peris, Ernesto. (dir.) (2007). Diccionario de términos clave de ELE. Centro Virtual Cervantes. Recuperado de: http://cvc.cervantes.es/Ensenanza/biblioteca_ele/diccio_ele/default.htm

Martín Zorraquino, María Antonia y Montolío, Estrella. (1998). Los marcadores del discurso. Teoría y análisis, Madrid: Arco Libros.

Martín Zorraquino, María Antonia y Portolés, José. (1999). Los marcadores del discurso. En I. Bosque y V. Demonte (dirs.), Gramática descriptiva de la lengua española, capítulo 64. Madrid: Espasa Calpe.

Obis Monné, Aina. (2014). Inicidencia de la interacción entre aprendices en el aprendizaje de los marcadores discursivos en el ámbito académico universitario. Revista electrònica de lingüística aplicada, 1, 133-156.

Ortega Olivares, Jenaro. (1985). Apéndices modalizadores en español: los «comprobativos». En J. Montoya Martínez y J. Paredes Núñez (eds.). Estudios románicos dedicados al prof. Andrés Soria

Ortega, 239-255. Granada: Universidad de Granada.

Payrató, Lluís. (2016). Estudis de pragmàtica i anàlisi del discurs sobre la llengua catalana: un repàs de l’etapa 1997-2012. Estudis Romànics, 38, 55-88.

Pöchhacker, Franz. (2015). Routledge Encyclopedia of Interpreting Studies. Abingdon: Routledge.

Portolés, José. (1998). Marcadores del discurso, Barcelona: Ariel.

Rovira-Esteva, Sara. (2010). Lengua y escritura chinas. Mitos y realidades. Barcelona: Edicions Bellaterra.

Schiffrin, Deborah. (1987). Discourse markers. Cambridge: Cambridge University Press.

Sperber, Dan y Wilson, Deirdre. (1986). Relevance: Communication and Cognition. Oxford: Wiley-Blackwell.

Vargas-Urpi, Mireia. (2012). State of the Art in Community Interpreting Research. Mapping the main research topics. Babel, 58(1), 50-72.

Vargas-Urpi, Mireia. (2013). ISP y/o mediación intercultural: la realidad de los profesionales que trabajan en el contexto catalán. Cuadernos de Aldeeu, 25, 131-164. Recuperado de: http://aldeeu.org/cuadernos/index.php/CALDEEEU/article/view/38

Wadensjö, Cecilia. (1998). Interpreting as interaction. London: Longman.

Wang, Yi-Chen. (2013). Los marcadores conversacionales en el subtitulado del español al chino: análisis de La mala educación y Volver de Pedro Almodóvar (Tesis doctoral). Universitat Autònoma de Barcelona. Recuperado de: http://hdl.handle.net/10803/125655

Publicado

2017-10-11

Como Citar

Vargas-Urpi, M. (2017). Marcadores conversacionais na interpretação em serviços públicos: Uma questão de omissões e adições . Íkala, Revista De Lenguaje Y Cultura, 22(3), 387–403. https://doi.org/10.17533/udea.ikala.v22n03a02

Edição

Seção

Estudos Empíricos