Ensino virtual de língua inglesa durante o confinamento domiciliário: percepções e reações dos estudantes em uma universidade espanhola
DOI:
https://doi.org/10.17533/udea.ikala.v26n3a08Palavras-chave:
COVID-19, ensino de línguas estrangeiras, ensino do inglês, estratégias de ensino e aprendizagem, tecnologias da informação e a comunicaçãoResumo
A explosão da pandemia da covid-19 na Espanha implicou um desafio maiúsculo para as universidades com educação presencial já que foram obrigadas a se adaptar à docência online quase imediatamente. Este artigo tem o objetivo de oferecer uma instantânea dos resultados desse salto repentino para um modelo virtual no ensino da língua inglesa em diferentes programas de graduação da Universidade de Alcalá na Espanha. Para tanto, centra-se nas percepções e reações dos alunos. Os dados provieram de uma enquete respondida por 159 estudantes de Inglês das faculdades de Filosofia e Letras e de Ciências Econômicas, Empresariais e Turismo, e de um grupo de discussão posterior em que participaram os autores do estudo e uma seleção dos inquiridos. Esses dois métodos foram usados para aprofundar no tratamento de aspectos centrais do ensino de línguas estrangeiras, tais como: (a) a aquisição de competências, (b) os métodos de avaliação, (c) a utilidade das tecnologias da informação e da comunicação (tic) e (d) a interação entre estudantes e entre estudantes e docentes durante o período de ensino à distância que sobreveio à pandemia. Os resultados evidenciaram a problemática própria dessa modalidade virtual em relação com a aquisição e a prática de destrezas como a expressão oral, a participação na aula, a articulação do trabalho em grupo e as relações interpessoais. Além disso, destacaram benefícios, tais como um maior conhecimento e manejo dos recursos tecnológicos. Finalmente, serviram para mostrar ao professorado os instrumentos digitais de trabalho e avaliação melhor e mais mal avaliados pelos estudantes.
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